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A francesa Danone aposta no mercado brasileiro para driblar os efeitos da crise que passa o mercado europeu. Segundo o presidente da Danone Brasil, Mariano Lozano, as vendas no País devem continuar ganhando representatividade sobre os resultados globais do grupo. "As vendas no Brasil vêm crescendo de forma sustentável, num ritmo anual de 15%, nos últimos oito anos", afirmou.
Além do Brasil, México, Indonésia, China, Rússia e Estados Unidos também vêm se destacando no crescimento da empresa. Juntos, estes países representam cerca de 60% da expansão da receita da companhia, afirmou Lozano. Hoje, a empresa informou que reportou vendas de 5,26 bilhões de euros no terceiro trimestre, resultado 9,4% acima do registrado no mesmo intervalo de 2011. Apenas nas operações da Europa, as vendas caíram 1,5%.
Sobre o mercado brasileiro, Lozano afirmou que a empresa quer crescer de forma orgânica. Segundo ele, a Danone "está atenta" a oportunidades de aquisição, mas afirmou que não existe atualmente qualquer plano nesse sentido. Questionado se a empresa poderia abrir o capital de sua unidade no Brasil, o executivo descartou a possibilidade, argumentando que a empresa tem uma alta geração de caixa e que não necessitaria dessa forma de captação de recursos.
Concorrência
Em relação ao acirramento da concorrência no Brasil, com o reposicionamento das marcas Batavo e Elegê, por parte da BRF, e com a JBS abrindo o capital da Vigor, Lozano disse apostar num crescimento do mercado como um todo, sem dar metas de abocanhar mercado dos concorrentes. "As empresas precisam acompanhar o crescimento do mercado de iogurtes. Essa é uma das categorias que mais cresce com o aumento da renda do brasileiro", afirmou.
De acordo com o executivo, o consumo per capta de iogurte no Brasil está em 6,5 kg ao ano, o que representaria uma média de um iogurte a cada seis dias. Como comparação, na França, a média é de um iogurte por dia. Até mesmo em países vizinhos, o consumo supera o do mercado brasileiro, afirmou. "Temos o sonho de que esse consumo per capta atinja 10 kg até 2016", disse. Este mercado movimenta atualmente R$ 5 bilhões no Brasil.
Para elevar o consumo, a empresa investiu na venda de iogurtes em embalagens de 900 ml e, mais recentemente, de 1.350 ml, afirmou. "Queremos incentivar a penetração com preços atraentes e melhor custo benefício ao consumidor", ressaltou.
Segundo ele, a empresa conta atualmente com uma fatia de 38% na categoria de produtos lácteos frescos. Lozano acrescentou que esta participação está distribuída entre todas as classes sociais, o que deverá ser mantido dentro da estratégia da empresa para o Brasil.
As vendas da empresa estão concentradas, em 40%, na classe C, à frente da A/B (38%) e D/E (22%). O mercado como um todo no Brasil está divido em 53% de classe A/B, 30% classe C e 17% entre D/E, de acordo com apresentação da empresa.
A empresa atua no mercado brasileiro com marcas como Danone, Activia, Bonafont, Actimel, Danoninho, Densia, Danette, Corpus e Dan'Up.
A matéria é de Rodrigo Petry, da Agência Estado, adaptada pela Equipe MilkPoint.
Além do Brasil, México, Indonésia, China, Rússia e Estados Unidos também vêm se destacando no crescimento da empresa. Juntos, estes países representam cerca de 60% da expansão da receita da companhia, afirmou Lozano. Hoje, a empresa informou que reportou vendas de 5,26 bilhões de euros no terceiro trimestre, resultado 9,4% acima do registrado no mesmo intervalo de 2011. Apenas nas operações da Europa, as vendas caíram 1,5%.
Sobre o mercado brasileiro, Lozano afirmou que a empresa quer crescer de forma orgânica. Segundo ele, a Danone "está atenta" a oportunidades de aquisição, mas afirmou que não existe atualmente qualquer plano nesse sentido. Questionado se a empresa poderia abrir o capital de sua unidade no Brasil, o executivo descartou a possibilidade, argumentando que a empresa tem uma alta geração de caixa e que não necessitaria dessa forma de captação de recursos.
Concorrência
Em relação ao acirramento da concorrência no Brasil, com o reposicionamento das marcas Batavo e Elegê, por parte da BRF, e com a JBS abrindo o capital da Vigor, Lozano disse apostar num crescimento do mercado como um todo, sem dar metas de abocanhar mercado dos concorrentes. "As empresas precisam acompanhar o crescimento do mercado de iogurtes. Essa é uma das categorias que mais cresce com o aumento da renda do brasileiro", afirmou.
De acordo com o executivo, o consumo per capta de iogurte no Brasil está em 6,5 kg ao ano, o que representaria uma média de um iogurte a cada seis dias. Como comparação, na França, a média é de um iogurte por dia. Até mesmo em países vizinhos, o consumo supera o do mercado brasileiro, afirmou. "Temos o sonho de que esse consumo per capta atinja 10 kg até 2016", disse. Este mercado movimenta atualmente R$ 5 bilhões no Brasil.
Para elevar o consumo, a empresa investiu na venda de iogurtes em embalagens de 900 ml e, mais recentemente, de 1.350 ml, afirmou. "Queremos incentivar a penetração com preços atraentes e melhor custo benefício ao consumidor", ressaltou.
Segundo ele, a empresa conta atualmente com uma fatia de 38% na categoria de produtos lácteos frescos. Lozano acrescentou que esta participação está distribuída entre todas as classes sociais, o que deverá ser mantido dentro da estratégia da empresa para o Brasil.
As vendas da empresa estão concentradas, em 40%, na classe C, à frente da A/B (38%) e D/E (22%). O mercado como um todo no Brasil está divido em 53% de classe A/B, 30% classe C e 17% entre D/E, de acordo com apresentação da empresa.
A empresa atua no mercado brasileiro com marcas como Danone, Activia, Bonafont, Actimel, Danoninho, Densia, Danette, Corpus e Dan'Up.
A matéria é de Rodrigo Petry, da Agência Estado, adaptada pela Equipe MilkPoint.
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