A Federacafe (Federação Nacional dos Cafeicultores da Colômbia) lançou um mecanismo para proteger o preço do café dos efeitos da valorização cambial do peso, o que oferece uma resposta efetiva para as inquietações dos produtores. O CPP (Contrato de Proteção de Preço) permite aos cafeicultores fixar o preço da carga de café no segundo, terceiro e quarto mês superior à contratação do instrumento.
Assim poderão cobrir o risco de cem por cento da safra, com um limite máximo de 50 cargas de 125 quilos por mês. "Trata-se de um instrumento de fixação de preço mínimo interno que combina a cotação internacional e a taxa de câmbio, sendo que os produtores poderão ter acesso todos os dias a esse instrumento", explic ou o diretor executivo da Federação, Luis Genaro Muñoz.
Esse mecanismo permite aos produtores se proteger no curto prazo contra os movimentos bruscos do preço internacional ou dos comportamentos negativos da taxa de câmbio, das variáveis chaves na hora de determinar o preço interno no mercado colombiano do grão. Os produtores poderão tomar essa decisão desde suas propriedades utilizando o telefone e descontando os custos do prêmio de sua carteira cafeeira.
Ao realizar a chamada pelo telefone, o professor poderá escolher três opções de preço garantido: o preço de mercado do dia da chamada, um preço 10% superior e ou um preço 10% inferior. O produtor poderá confirmar desde sua propriedade o preço e o volume de cargas que quer proteger. Mesmo com a implantação desse sistema, os produtores seguem inquietos com o aumento dos custos.
Em contraste, o Ministério da Agricultura e a Federacafe fazem contas otimistas sobre os efeitos do programa de renovação de lavouras e o aumento da produção. O ministro Juan Camilo Restrepo destacou o êxito da campanha de renovação, o que permitirá o país subir sua produção em 1 milhão de sacas, em média, e fecha 2010 com cerca de 9 milhões de sacas.
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