Inovação e Articulação são conceitos que aproximam duas instituições com o sobrenome CAFÉ. O Polo de Excelência do Café é ligado à Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado de Minas Gerais e tem por objetivo integrar competências institucionais e promover condições para o desenvolvimento competitivo sustentável do agronegócio café em Minas. O INCT Café (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café) é uma iniciativa do CNPq(Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) em parceira com a FAPEMIG (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais) e também prevê a articulação de instituições de ensino e pesquisa, com foco no desenvolvimento de produtos inovadores e a formação de recursos humanos qualificados com foco na biotecnologia para o Café.
A aproximação física, ambas as instituições sediadas no CEPECafé (Centro de Ensino, Pesquisa e Extensão em Cafeicultura) dentro da Universidade Federal de Lavras (UFLA), incentiva esta parceria que pretende potencializar a comunicação com notícias e informações postadas neste blog, que inaugura neste mês, uma nova programação.
Os objetivos do Polo de Excelência do Café e do INCT Café também se aproximam na intenção de apresentar os resultados das pesquisas e dos trabalhos realizados em forma de tecnologias aplicáveis e empregos. Todo o conhecimento construído por estas parcerias devem se transformar em ações práticas dentro do setor cafeeiro contando com este apoio on line de compartilhamento.
A partir de agora, fiquem sempre ligados no BLOG, sempre com novidades e informações para todo o setor cafeeiro.
Professora da Escola Técnica de Portugal participa de Simpósio na UFLA e visita Polo de Tecnologia em Qualidade do Café
outubro 5th, 2012 by equipepec
Prof. Rubens José Guimarães, Prof. Evaristo Mauro de Castro, Prof. Helena Margarida Nunes Pereira, Prof. Rosemary Pereira e Prof. Mário Lúcio Vilela Resende, coordenador do INCT Café
Helena Margarida Nunes Pereira, Vice-Reitora da Universidade Técnica de Lisboa, participa nesta semana do SINBOT – Simpósio Internacional de Botânica Aplicada- que é realizado na Universidade Federal de Lavras entre os dias 4 e 6 de Outubro. O evento tem o objetivo de proporcionar aos participantes a oportunidade de interagir com importantes pesquisadores brasileiros e do exterior, a fim de compartilhar experiências, conhecimento e estabelecer parcerias.
O simpósio é organizado por professores da UFLA, Unifal-MG e UFSJ em conjunto com o Programa de Pós-Graduação em Botânica Aplicada da UFLAque convidam pesquisadores de renome em suas respectivas áreas de atuação na Botânica e com importância histórica para a Botânica brasileira e internacional. A Vice-Reitora Helena Pereira é formada em Engenharia Química- Industrial pelo Instituto Superior Técnico – Universidade Técnica de Lisboa e é Doutora na Faculdade de Biologia da Universidade de Hamburgo na Alemanha.
A Vice-Reitora, em visita à UFLA, conheceu o Cepecafé - Centro de Ensino, Pesquisa e Extensão em Cafeicultura para conhecer melhor o Polo de Tecnologia em Qualidade do Café, onde foi acompanhada pelos professores Rubens José Guimarães, Rosemary Pereira e Mário Lúcio Vilela Resende, coordenador do INCT Café - Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café.
A Visita teve como objetivo conhecer as práticas utilizadas pelo Polo para seleção, qualificação e torrefação do café, comparando com os métodos utilizados em Portugal.De acordo com Prof. Helena Pereira, os portugueses também são grandes consumidores e apreciadores de um bom café.
Representante do Imperial College- Londres visita o INCT Café e Polo de Excelência do Café
setembro 20th, 2012 by equipepec
Pela ordem, Prof. Luiz Gonzaga, Edinaldo José Abrahão, gerente executivo do Polo de Excelência do Café, Dr. Roy Bateman e Prof. Mário Lúcio Vilela, coordenador do INCT do Café.
No dia 18 de setembro, última terça feira, o Dr. Roy Bateman, professor do Imperial College em Londres, esteve nas sedes do INCT Café e do Polo de Excelência do Café para conhecer a estrutura destes projetos dentro da Universidade Federal de Lavras (UFLA). O motivo de sua visita foi sua participação no XII Simpósio de Manejo de Doenças de Plantas, organizado pelo NEFIT – Núcleo de Estudos em Fitopatologia, que aconteceu entre os dias 18 e 20 de setembro no Salão de Convenções.
Dr. Roy é formado pela University of Manchester em Zoologia e é PhD pela University of London, Imperial College com a tese: “Aplicação por Gotejamento Controlada de Suspensão de Partículas do Inseticida Carbamato”. Atualmente é Gerente de Pesquisa e Desenvolvimento do Centro de Pesquisa Internacional de Aplicação de Inseticidas (IPARC –sigla em inglês).
Em conversa com o professor e Coordenador do INCT Café Mário Lúcio Vilela, Dr. Roy discutiu sobre a apresentação que fez aos participantes do simpósio, mostrando semelhanças e diferenças em termos de tecnologia e aplicação de produtos fitossanitários químicos e biológicos.
XII Simpósio de Manejo de Doenças de Plantas debate os Avanços e Otimização do Uso de Defensivos
setembro 20th, 2012 by equipepec
1º primeiro dia do Simpósio reuniu mais de 200 interessados no Salão de Convenções da UFLA.
Teve inicio no dia 18 de setembro o XII Simpósio de Manejo de Doenças de Plantas, organizado e idealizado pelo NEFIT - Núcleo de Estudos em Fitopatologia, com o apoio do Departamento de Engenharia (DEG) que reuniu alunos, especialistas e professores em torno do tema: “Avanços na otimização de uso de defensivos agrícolas no manejo fitossanitário.” O Simpósio é realizado anualmente na Universidade Federal de Lavras (UFLA) e tem como objetivo reunir especialistas e construir um conhecimento em torno de temas relevantes para o setor de Fitopatologia, visando a otimização dos estudos e dos recursos disponíveis.Na abertura do Simpósio, o Reitor da UFLA, Prof. José Roberto Scolforo, reafirmou a excelência dos estudos desenvolvidos no departamento de Fitopatologia e da qualidade do grupo organizador, que conseguiu surpreender reunindo alunos de diversas regiões do país, apesar do período de greve.
A escolha do tema para o simpósio é feito a partir da demanda dos alunos e da carência de conhecimento identificados durante o período de pesquisas por graduandos e pós-graduandos sob a supervisão do Prof. Coordenador da Pós Graduação da Fitopatologia Eduardo Alves. O vice coordenador do evento, Cláudio Ogoshi, afirma que a escolha dos palestrantes é baseada na experiência e nível de conhecimento a ser compartilhado com os participantes, em que se preza a qualidade dos profissionais que contribuem para a formação dos alunos.
O evento aconteceu nos dias 18, 19 e 20 de setembro, e abordou os assuntos: Tecnologia de Aplicação, Avanços nas formulações dos Produtos Fitossanitários, Geoestatística, Análise de Imagens e Agricultura de Precisão. Participam professores de diversas faculdades do país, além da participação internacional do Dr. Roy Bateman, vindo de Londres do Imperial College para ministrar sobre: “Proteção química e biológica para plantas: Semelhanças e diferenças em termos de aplicação de tecnologia.”
Durante a exposição das palestras, foi reforçado que os recursos disponíveis devem focar na sustentabilidade, fazendo com que o manejo de pragas e doenças esteja ligado diretamente ao retorno econômico do produtor. Reforça-se sempre a necessidade de alinhar o conhecimento à proteção ambiental, desenvolvimento social e rentabilidade, formando os três pilares da sustentabilidade.
Proteção Fitossanitária na Cafeicultura
O agrônomo Dr. Marcos Dutra, Técnico de Desenvolvimento de Mercado da Syngenta, foi convidado para falar sobre “Os avanços na tecnologia de aplicação para culturas perenes: o caso da cafeicultura.” De acordo com Dutra, faz-se necessário o conhecimento das características da lavoura para fazer a escolha certa do defensivo e adequar a tecnologia de aplicação.
A proposta de Dutra foi trazer o tema da evolução das tecnologias de aplicação em produtos para a cafeicultura. Desde o surgimento da ferrugem e da broca no café, houve a necessidade de aplicação de produtos fitossanitários para garantir o desenvolvimento saudável da lavoura, mas que eram de difícil aplicação e muitas vezes com grande teor tóxico. Novos produtos menos tóxicos e com menos persistência no meio ambiente, foram desenvolvidos, mas só podiam ser aplicados via foliar, sendo mais uma barreira para a eficácia da proteção contra as doenças devido às perdas para o ambiente. Os produtos granulados aplicados via solo, consistem em uma segunda evolução para o setor cafeeiro, pois otimizou a absorção pela planta por atingir diretamente a raiz. Porém, a aplicação ainda era difícil para os produtores, de onde surgiram os produtos líquidos para serem aplicados via solo de fácil utilização, e acessível à grandes e pequenos produtores.
“Somente uma visão holística da tecnologia de aplicação faz com que o técnico tome atitudes simples e assertivas” afirma Dutra, falando sobre a importância de identificar as doenças e pragas e escolher o produto adequado àquela situação. Os participantes desse simpósio saem motivados e capacitados a pensar e compreender a importância dessa evolução das tecnologias de aplicação e dos produtos disponíveis.
Inauguração do Laboratório do INCT reúne comunidade da Ufla no dia 4 de setembro.
setembro 7th, 2012 by nelia
O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café (INCT Café,) inaugurou nesta terça feira (4) o novo laboratório no setor de Cafeicultura da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Estiveram presentes na solenidade o Reitor da UFLA , José Roberto Soares Scolforo, Coordenador do INCT Café Prof Mário Lúcio Vilela de Rezende, o Assessor de Relações Institucionais, Prof. Antonio Nazareno Guimarães Mendes,o Pró-Reitor de Planejamento e Gestão, Prof. Carlos José Pimenta e outros integrantes da atual gestão da UFLA, destacando também a presença da comunidade acadêmica da universidade como professores, pesquisadores, técnico-administrativos e representantes da EPAMIG, EMATER e Pólo de Excelência do Café.
A importância desta estrutura para o setor de pesquisa dentro da universidade foi ressaltada pelo Prof. Carlos Pimenta, destacando-se como conseqüência de outros trabalhos no setor de café que já vem sendo desenvolvidos dentro da UFLA, reafirmando parcerias entre os departamentos da universidade.
O Prof. Mário Lúcio Vilela destacou o envolvimento de várias instituições neste projeto do INCT Café, como a Universidade Federal de Viçosa (UFV), Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Embrapa Café, Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (INCAPER) e Instituto Agronômico de Campinas (IAC). De acordo com o Prof. Mário Lúcio “ Um das cinco grandes metas do INCT é melhorar a qualidade do café.”, dessa forma, o novo laboratório agregará aos que já existem na UFLA, contribuindo para o desenvolvimento do setor de qualidade e química fina do café dentro da universidade.
O Reitor da Ufla, Prof. José Roberto Soares Scolforo falou sobre a institucionalização da estrutura do novo laboratório do INCT Café, em que será apresentada uma proposta para o conselho universitário de transformá-lo em um centro de referência em pesquisa e extensão do café, funcionando como laboratório multi-usuário. Essas metas tornam-se possíveis a partir do grande potencial dos equipamentos e dos pesquisadores envolvidos no projeto.
O INCT Café trabalha com linhas de pesquisa com enfoque biotecnológico e faz parte de um dos maiores programas de Ciência e Tecnologia do Brasil. O instituto busca sua consolidação junto ao Sistema Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação e conta com o aporte financeiro do CNPq e FAPEMIG.
#Semente de Inovação……
março 31st, 2012 by equipepec
#Globo Rural: Mulheres conquistam cada vez mais espaço nos cafezais de Minas Gerais
março 30th, 2012 by equipepec
#Prorrogado até 15 de abril o prazo para submissão de resumos para ASIC 2012
março 29th, 2012 by equipepec
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Pesquisadores que têm o café como tema de estudo terão até 15 de abril para elaborar e submeter resumos para a 24ª edição da Conferência Internacional sobre Ciência do Café, ASIC na sigla inglesa. Esta será a primeira vez que a ASIC será realizada em um país da América Central, em San José, Costa Rica, de 11 a 16 de novembro. O Instituto do Café da Costa Rica (Icafé) será a instituição anfitriã do evento.
Tradicionalmente, a ASIC destaca-se pela abrangência dos tópicos de discussão e por congregar pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento, da produção ao consumo. Além dos trabalhos apresentados, a integração e a troca de experiências entre os participantes representam potencial para a continuidade de projetos multidisciplinares e de cooperação internacional.
Para a edição 2012, serão colocados em debate vários desafios, entre eles, os efeitos da mudança climática e a relação entre o consumo de café e a saúde. A Conferência objetiva ser uma plataforma para informar e debater soluções propostas e linhas de pesquisas prioritárias, visando a sustentabilidade da cafeicultura e a valorização de sua qualidade.
O resumo, obrigatoriamente na língua inglesa, deverá ser enviado por e-mail para o endereço coffee-science@asic-cafe.org . Deverá ter no máximo uma lauda, com fonte Times New Roman, tamanho 12. É permitido o uso de gráficos, tabelas ou imagens, em qualquer formato. Os resumos aprovados serão publicados nos anais do evento. As apresentações orais poderão ser em Inglês ou Espanhol, sendo oferecida a tradução simultânea.
Veja outras orientações no site http://www.asic2012costarica.org
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Polo de Excelência do Café
#Cocarive e Polo de Excelência do Café buscam alternativas para competitividade do café de montanha
março 28th, 2012 by equipepec
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Nessa segunda-feira (26), representantes da Cooperativa Regional dos Cafeicultores do Vale do Rio Verde (Cocarive), sediada em Carmo de Minas, sul do Estado, fizeram uma visita técnica à Universidade Federal de Lavras (UFLA) e ao Polo de Excelência do Café com um desafio: encontrar soluções para a mecanização das lavouras de café em áreas de montanha, em especial, para a colheita.
O problema com mão de obra para as lavouras de café é antigo e tem se acentuado nos últimos anos, com custo elevado e escassez de trabalho qualificado. De acordo com o extensionistas da Emater de Carmo de Minas, Luciano Neves, o custo com a mão de obra na colheita chega a representar 60% dos custos totais de produção, reduzindo consideravelmente a competitividade do cafeicultor em áreas não mecanizáveis.
Para o presidente da Cocarive, Ralph de Castro Junqueira, vencedor de concursos estaduais de qualidade, mesmo com um produto diferenciado, os custos com a colheita fazem com que o café da montanha seja menos competitivo quando comparado ao sistema mecanizado. Segundo ele, o custo do café colhido manualmente chega a ser 120 reais a mais por saca que o café colhido por máquinas.
O diretor da Cocarive, Gláucio Carneiro Pinto reforça a necessidade de haver uma articulação para um projeto colaborativo para o desenvolvimento de uma máquina adaptada à cafeicultura de montanha e que seja mais eficiente que as costais que ficaram conhecidas como “mãozinhas”.
A reunião contou com a presença do gerente executivo do Polo de Café, Edinaldo José Abrahão, dos professores da UFLA: prof. Rubens José Guimarães (cafeicultura), prof. Mário Lúcio Vilela de Resende (fitopatologia), prof. Fábio Moreira da Silva (máquinas e mecanização agrícola) e do consultor Marcio Daúd.
Aproveitando a visita, os representantes da Cocarive também visitaram a Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da UFLA (Inbatec), onde conheceram as tecnologias desenvolvidas pelas empresas T-Bit (olho digital do café), Mitah Technologies (sistema de rastreamento) e Agrofitness Tecnologia Agrícola (composto indutor de resistência).
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Polo de Excelência do Café
#Incidência de mancha-aureolada e risco de nematóides preocupam cafeicultores
março 27th, 2012 by equipepec
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Na quarta-feira (21), na programação do I Encontro de Atualização em Fitopatologia, organizado pelos núcleos de estudo em Fitopatologia (Nefit), em Cafeicultura (Necaf) e em Pós-Colheita do Café (Pós-Café) da Universidade Federal de Lavras (UFLA), dois temas que tem preocupado a cafeicultura nacional foram colocados em destaque: a alta incidência da mancha-aureolada e o risco de disseminação do nematóide formador de galhas Meloidogyne paranaensis, uma das espécies mais nocivas ao cafeeiro.
A mancha aureolada, causada pela bactéria Pseudomonas syringae pv. Garcae continua a atacar severamente algumas regiões produtoras e ser uma preocupação, sobretudo, para lavouras em formação, de altitude e em faces expostas a ventos. O alerta de alta incidência foi feito durante a palestra da pesquisadora do Instituto Biológico (IB) do Estado de São Paulo, Flávia Rodrigues Alves Patrício.
Segundo a pesquisadora, assim como em outras regiões produtoras, amostras coletadas em lavouras no Sul de Minas e no Cerrado mineiro apresentaram a doença com relativa freqüência e, em algumas situações, com gravidade. A mancha aureolada é uma doença que causa prejuízos mesmo em lavouras bem cuidadas, especialmente em lavouras novas e cafeeiros podados. Os frutos em formação também são mais susceptíveis.
Segundo Patrício, em 2011 houve alta taxa de infestação nos viveiros, o que preocupa ainda mais o setor produtivo, visto que a melhor forma de controle é não permitir que a doença penetre na planta. Outro problema está na dificuldade de diagnosticar a doença no campo, já que a doença pode causar seca de ramos e desfolha sendo, com relativa freqüência, confundida com mancha de phoma ou mesmo distúrbios nutricionais ou climáticos.
Segundo resultados de pesquisas, o controle deve ser principalmente preventivo, por meio da instalação de quebra-ventos, quando possível, ainda durante a formação da lavoura. Porém, se a doença estiver presente no campo, para uma melhor convivência podem ser efetuadas pulverizações com cúpricos, antes e após o período de colheita.
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Levantamento de Nematóides
A pesquisadora da Epamig Sônia Maria de Lima Salgado fez uma explanação sobre os desafios do levantamento e riscos de nematóides paranaensis em solo mineiro. Em suas considerações, ela ressaltou a importância de identificar as espécies predominantes nas lavouras. A pesquisadora chamou mais uma vez a atenção para o tema, apontando para a necessidade de apoiar as iniciativas de contenção da doença, evitando a disseminação do nematóide a partir de focos já localizados, com especial atenção a levar as informações ao produtor. Também reforçou o desafio de levar as pesquisas do laboratório para o campo, em áreas infestadas, buscando alternativas práticas para a contenção da doença. Segundo dados de pesquisa, a resistência genética é apontada como alternativa para driblar a doença, já que a área, uma vez infestada, torna-se difícil o controle.
O levantamento do nematóide em solo mineiro foi apontado como uma das prioridades no relatório final do Fundo Estadual do Café, criado recentemente pelo governo de Minas, mas ainda não iniciado. Atualmente, uma equipe coordenada pela pesquisadora Sônia Salgado realiza um levantamento piloto em 11 municípios do sul de Minas, com o apoio da Emater e recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig).
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Polo de Excelência do Café
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