domingo, 14 de outubro de 2012

Produção industrial avança em nove dos 14 locais pesquisados em agosto


Na passagem de julho para agosto de 2012, os índices regionais da produção industrial mostraram taxas positivas em nove dos 14 locais pesquisados pelo IBGE, acompanhando o aumento no ritmo da produção nacional, na série ajustada sazonalmente. Goiás, com crescimento de 10,3%, apontou o avanço mais acentuado, compensando parte da queda de 13,3% verificada em julho.

IBGE

Os demais locais que registraram expansão na produção acima da média nacional (1,5%) foram: Amazonas (7,6%), que eliminou o recuo de 5,5% verificado em julho último; Rio Grande do Sul (4,8%), Minas Gerais (3,3%), Paraná (3,0%) e São Paulo (2,7%), enquanto Rio de Janeiro (0,6%), Santa Catarina (0,5%) e Bahia (0,1%) completaram o conjunto de locais com taxas positivas. Por outro lado, Espírito Santo (-2,4%) e Ceará (-1,5%) registraram as quedas mais intensas, enquanto Pará e Pernambuco, ambos com -0,7%, mostraram recuos mais moderados. A região Nordeste (0,0%) repetiu o patamar do mês anterior, após dois meses seguidos de expansão na produção.
A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página. Clique.
O maior dinamismo no ritmo produtivo também se evidenciou no índice de média móvel trimestral, uma vez que o trimestre encerrado em agosto mostrou crescimento de 0,8% frente ao mês anterior e interrompeu o comportamento predominantemente negativo observado desde agosto de 2011. Em termos regionais, ainda em relação a esse índice na margem, sete dos 14 locais pesquisados também apontaram resultados positivos, com destaque para os avanços verificados no Amazonas (2,3%), Minas Gerais (1,6%), São Paulo (1,0%) e Bahia (1,0%). Por outro lado, os maiores recuos foram verificados no Pará (-3,4%), Goiás (-1,5%) e Ceará (-1,2%).
Na comparação agosto de 2012/agosto de 2011, nove dos 14 locais pesquisados apresentaram recuo na produção. As perdas mais intensas foram registradas por Paraná (-10,8%) e Espírito Santo (-7,5%), pressionados em grande parte pelo comportamento negativo na produção de livros e de caminhões, no primeiro local, e dos setores de metalurgia básica e extrativo, no segundo. Os demais resultados negativos foram verificados no Pará (-5,7%), Rio de Janeiro (-5,6%), São Paulo (-4,6%), Amazonas (-4,6%), Ceará (-2,2%), Santa Catarina (-2,2%) e Rio Grande do Sul (-1,5%). Por outro lado, Minas Gerais (4,6%), Goiás (3,7%), Bahia (3,4%), região Nordeste (1,7%) e Pernambuco (1,5%) apontaram os resultados positivos no confronto com igual mês do ano anterior. A média nacional registrada em agosto ficou em -2,0%.
No acumulado para o período janeiro-agosto de 2012, a redução na produção atingiu nove dos 14 locais pesquisados, com destaque para Amazonas (-7,2%), Rio de Janeiro (-6,5%), Espírito Santo (-6,2%) e São Paulo (-5,6%) que apontaram quedas acima da média nacional (-3,4%). Santa Catarina (-2,8%), Rio Grande do Sul (-2,7%), Ceará (-1,5%), Pará (-0,8%) e Minas Gerais (-0,4%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas no fechamento dos oito primeiros meses de 2012. Nesses locais, o menor dinamismo foi particularmente influenciado pelos setores relacionados à redução na fabricação de bens de consumo duráveis (automóveis, motos, aparelhos de ar-condicionado, telefones celulares e relógios) e de bens de capital (especialmente para equipamentos de transporte e para construção), além da menor produção vinda dos setores extrativos (minérios de ferro), têxtil, vestuário, farmacêutica e metalurgia básica. Por outro lado, Goiás (5,3%), Pernambuco (3,8%), Bahia (3,1%), região Nordeste (2,2%) e Paraná (0,2%) assinalaram os resultados positivos no índice acumulado no ano.
No índice acumulado nos últimos doze meses, o total nacional, ao recuar 2,9% em agosto de 2012, prosseguiu com a trajetória descendente iniciada em outubro de 2010 (11,8%) e assinalou a taxa negativa mais intensa desde janeiro de 2010 (-5,0%). Em termos regionais, oito dos 14 locais pesquisados também mostraram taxas negativas, com destaque para as perdas observadas no Rio de Janeiro (-4,9%), São Paulo (-4,8%), Santa Catarina (-4,2%), Ceará (-3,6%) e Espírito Santo (-3,5%), enquanto Goiás (7,0%), Paraná (3,9%) e Pernambuco (3,8%) assinalaram as principais expansões.

Assunto Visualizações Data - Hora Nº do texto Postagem
Economia 36 14/10/2012 - 08h 13788 Ricardo Alvarez


Dossiê


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