quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Ação de internacionalização do INCT Café traz pesquisadora portuguesa para aprofundar estudos sobre o café



dezembro 10th, 2012 by equipepec

Coordenador do INCT Café Mário Lúcio Vilela de Resende conversa com a pesquisadora Leonor Guimarães do CIFC de Portugal durante a palestra da portuguesa
Com o intuito de desenvolver a internacionalização da pesquisa cafeeira, o INCT Café (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café) promoveu no dia 29 de novembro no Departamento de Fitopatologia da Universidade Federal de Lavras (UFLA) uma palestra com a Dra. Leonor Guimarães, pesquisadora do CIFC (Centro de Investigação das Ferrugens do Cafeeiro) do Instituto de Investigação Científica Tropical (IICT) de Portugal.
De acordo com o coordenador do INCT Café, professor Mário Lúcio Vilela de Resende, a visita técnica da Dra. Leonor Guimarães faz parte do esforço de internacionalização do instituto, no contexto da UFLA e da Universidade Federal de Viçosa, entre outras instituições que fazem parte do INCT Café.
“A Dra. Leonor tem uma vasta bagagem na parte de mecanismo de resistência da ferrugem do cafeeiro e tem interagido muito bem conosco. Virá ao Brasil pelo menos uma vez por ano trazendo seus conhecimentos”, disse o coordenador.
Além da palestra, a pesquisadora fez uma visita técnica à UFLA, de 26 a 30 de novembro, demonstrou técnicas e experiências no Laboratório de Fisiologia do Parasitismo, Laboratório Central de Biologia Molecular e Laboratório de Sementes Florestais.
Ainda segundo o professor Mário Lúcio, o intercâmbio ocorrerá nos dois sentidos já que estudantes de Doutorado da universidade irão para Portugal. “É um processo de mão-dupla. Estaremos enviando alunos para fazer doutorado na Universidade de Lisboa”, complementou.
Na palestra “Análise proteômica: o case café”, a pesquisadora portuguesa abordou a análise proteômica do fungo Hemileia vastatrix, o causador da Ferrugem Alaranjada, uma das principais doenças do cafeeiro. A pesquisadora ressaltou o objetivo do seu trabalho no instituto.
“O CIFC só existe porque os países produtores de café estão interessados no nosso trabalho. Nosso trabalho é exclusivamente internacional. E para nós é fundamental a vinda, conhecer o local, as pessoas, as dificuldades. Só assim poderemos fazer um trabalho com qualidade e que sirva para os países produtores de café”, disse Guimarães.
A Dra. Leonor explicou ainda que em Portugal não há cultivo de café, o que torna mais segura a manipulação dos mais variados tipos de ferrugem do cafeeiro. Segundo ela, o CIFC é o único instituto de pesquisa do mundo que possui todas as 45 raças de ferrugem.

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