Em 2011, a esperança de vida ao nascer no Brasil era de 74,08 anos (74 anos e 29 dias), um incremento de 0,31 anos (3 meses e 22 dias) em relação a 2010 (73,76 anos) e de 3,65 anos (3 anos, 7 meses e 24 dias) sobre o indicador de 2000. Assim, ao longo de 11 anos, a esperança de vida ao nascer no Brasil, incrementou-se anualmente, em média, em 3 meses e 29 dias.
IBGE
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As Tábuas Completas de Mortalidade para o Brasil são divulgadas anualmente pelo IBGE, sempre até o dia 1º de dezembro, em cumprimento ao Artigo 2º do Decreto Presidencial n° 3.266 de 29 de novembro de 1999. As Tábuas são usadas pelo Ministério da Previdência Social como um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário, no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social e podem ser acessadas aqui.
Além da esperança de vida ao nascer, as Tábuas de Mortalidade também permitem calcular a vida média para cada idade, para ambos os sexos e para cada sexo em separado. Em 2010, um homem de 40 anos teria, em média, mais 35,1 anos de vida, e uma mulher da mesma idade, mais 40,1 anos. Já em 2011, um homem de 40 anos teria mais 35,3 anos, enquanto a mulher da mesma idade teria mais 40,2 anos. Aos 60 anos, um homem teria, em 2010, mais 19,3 anos, e a mulher, mais 22,6 anos; em 2011, a esperança média de vida do homem de 60 anos seria de mais 19,5 anos e a da mulher, mais 22,8 anos.
Taxa de mortalidade infantil é maior em domicílios com esgotamento por vala
O cruzamento de informações sobre óbitos e condições dos domicílios obtidas pelo Censo 2010 evidenciou que o tipo de esgotamento sanitário é de fundamental importância para definir os níveis de mortalidade infantil (mortalidade dos menores de um ano de idade) e na infância (mortalidade dos menores de cinco anos de idade). Em domicílios com rede geral de esgoto a taxa de mortalidade infantil foi de 14,6 óbitos menores de um ano para cada mil nascidos vivos, e a taxa de mortalidade na infância de 16,8 óbitos menores de cinco anos para cada mil nascidos vivos, valores bem inferiores aos observados nos domicílios que tinham a vala como tipo de esgotamento, 21,0 por mil e 24,8 por mil, respectivamente.
Brasil alcançou o Objetivo do Milênio de queda na mortalidade na infância em 2010
A revisão das taxas de mortalidade com base nos dados do Censo 2010 revelou que o Brasil alcançou, já em 2010, o quarto Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM), que tem como meta reduzir em dois terços, até 2015, a mortalidade de crianças menores de cinco anos, tendo 1990 como ano-base para início da série temporal. Em 1990, esta taxa era de 59,6 por mil e dois terços deste valor representariam uma redução de 39,7 por mil, chegando em 2015 com uma taxa de 19,9 por mil. A taxa de mortalidade na infância revisada para 2010 foi de 19,4 por mil, abaixo, portanto, desse patamar.
A taxa de mortalidade infantil para o Brasil, em 2011, foi estimada em 16,1 óbitos por mil nascidos vivos, indicando queda de 76,7% no período de 1980/2011. O mesmo comportamento foi observado na taxa de mortalidade da infância (18,7 por mil em 2011), representando redução de 49,0% em relação ao ano de 2000, cujo valor foi de 36,6 por mil.
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