quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Integração de políticas é o desafio da superação da extrema pobreza

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05/12/2012 09:55
Ao fazer conferência na abertura de encontro nacional da gestão do Sistema Único de Assistência Social, ministra Tereza Campello defende um salto de qualidade nas ações para uniformizar e melhorar o atendimento no país
Fotos: Gilmar Felix/MDS
Foto da ministra na abertura do I Encontro Nacional da Gestão Estadual do Sistema Único de Assistência Social. Clique na Imagem para Ampliar
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Integração de políticas sociais foi defendida por Tereza Campello em encontro do Suas
João Pessoa, 5 – Um dos grandes desafios do país é implantar políticas mais complexas, que integrem as redes de assistência social, saúde e educação, segundo a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello. Nessa terça-feira (4), ela participou da abertura do I Encontro Nacional da Gestão Estadual do Sistema Único de Assistência Social (Suas), em João Pessoa, onde apresentou a conferência Proteção Social no Brasil e o Enfrentamento à Pobreza – Pacto Federativo no Suas.

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De acordo com Tereza Campello, “é preciso dar um salto de qualidade, uniformizar e melhorar o atendimento no Brasil”. Os investimentos na área vêm crescendo ao longo dos últimos 10 anos e o governo federal tem ampliado a rede de proteção social. No entanto, para fazer com que as políticas alcancem o seu público alvo, o Estado precisa chegar às pessoas e aos municípios mais pobres.

O Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, avalia a ministra, é um forte instrumento que contribui para a identificação dessas pessoas. “A política pública não chega naturalmente à população mais pobre. O Estado tem que fazer a busca ativa. E com o Cadastro Único o conjunto das políticas socioassistenciais tende a se integrar. Com ele, sabemos quem são e onde moram essas pessoas.”

Tereza Campello diz que o Brasil tem dado exemplo ao não abrir mão das políticas socioassistenciais, especialmente nos momentos de crise. “No mundo, quando há crise, o primeiro gasto que se corta é com o social. Países da Europa, além de Estados Unidos e Canadá, hoje retrocedem na rede de proteção. No Brasil não. Defendemos a expansão e isso é um mérito para o país.”

Ascom/MDS
(61) 3433-1021

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