Cerca de 2.500 delegados participaram do Congresso Nacional do Movimento de Regeneração Nacional (Morena), novo partido político da esquerda mexicana, que tem como uma de suas principais lideranças Andrés Manuel López Obrador. Foi aprovada a participação nas eleições de 2013, a proibição de facções e que os representantes populares deverão destinar 50% de seus vencimentos ao partido.
Enrique Méndez
Enrique Méndez
O congresso reduziu de 50 para 25% o número de candidaturas e definiu que aqueles que desejem ser candidatos pelo Morena, mas tenham militado em outro partido ou sido parlamentares, terão que esperar ao menos dois anos antes de solicitar sua indicação. Além disso, propôs-se que eles paguem o equivalente a um ano de cotizações para ter a indicação aprovada.
Os presidentes, secretários gerais e de organização dos estados e do Distrito Federal, que somam 96, automaticamente fazem parte do conselho nacional. A escolha do resto dos integrantes foi resolvida pelo voto dos delegados. Cada um destes podia votar em até 10 candidatos ao conselho e, de acordo com a convocatória, na votação não se admitiram listas ou grupos. Os votos foram depositados nas urnas entre às 12 e às 15 horas e, posteriormente, se iniciou a contagem. Além do comitê nacional, o conselho nacional elegerá a comissão de honestidade e justiça.
Ontem, na abertura dos trabalhos, estiveram presentes legisladores do Partido do Trabalho e do Movimento Cidadão, como Layda Sansores, Manuel Barlett, Jaime Bonilla, Ricardo Monreal e Luisa María Alcalde. Além destes, lá estavam os ex-deputados Jaime Cárdenas, Porfirio Muñoz Ledo, José Augustín Ortiz Pinchetti, Luis Medina (presidente do Morena em Zacatecas) e Victor Quintana. A assembleia fez menção especial ao escritor Paco Ignacio Taibo e a José Eduardo Navarrete. Foi feita também uma breve homenagem in memoriam a Carlos Monsiváis, Luis Javier Garrido e Mónica Obregón, esposa do ex-reitor Juan Ramón de la Fuente.
Tradução: Katarina Peixoto
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