quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

O Megafone do Esporte estreia sábado


O Megafone do Esporte estreia sábado

A Carta Maior inaugura neste sábado, em conjunto com o blog do Juca e o Literatura da Arquibancada, o Megafone do Esporte, um espaço que debaterá quinzenalmente, sábado sim, sábado não, o esporte em geral e o futebol em particular, dialogando com a História, Política, Música, Economia, Literatura, Cinema, Teatro, Humor, etc. Assuntos como política de esportes, megaeventos (Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016), eleições em confederações e clubes não ficarão de fora, assim como a violência nos estádios.

(*) Ilustração de Zuca Sardan.

Deixa Falar: o megafone do esporte é um espaço que estará aqui Carta Maior, no blog do Juca, e no Literatura na Arquibancada quinzenalmente, sábado sim, sábado não, debatendo o esporte em geral e o futebol em particular, dialogando com a História, Política, Música, Economia, Literatura, Cinema, Teatro, Humor etc.

Deixa Falar através de artigos sobre temas variados, desde pensadores como Hobsbawm, Norbert Elias, Pierre Bourdieu e Gilberto Freyre até literatos como José Lins do Rego, Lima Barreto, João Cabral de Melo Neto e Eduardo Galeano.

Assuntos como política de esportes, megaeventos (Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016), eleições em confederações e clubes não ficarão de fora, assim como a violência nos estádios.

Crônicas ou contos sobre peladas de rua, futebol de botão, hinos dos clubes, máximas e expressões do futebol, Canal 100, manias e superstições de torcedores, samba e futebol, tudo faz parte da voz rouca do Megafone.

Cenários e personagens da história do esporte brasileiro são condimentos necessários ao almejado bom tempero.

Leônidas da Silva, Zizinho, Gerson, Kanela, Maria Lenk, Nelson Rodrigues, João Saldanha e Tostão, dentre outros, são personagens obrigatórios e cativos.

O Megafone do esporte não tem medo de bola dividida e não vai tirar o pé diante de fatos cotidianos polêmicos, como a privatização do Maracanã e os mandatos quase vitalícios de cartolas em seus cargos.

Mas tudo sempre pautado pelo bom humor e aberto ao contraditório, pois Megafone que se preze não é dono da verdade: Deixa Falar.

Deixa Falar é uma homenagem à primeira escola de samba, que em seu primeiro desfile (1928) saiu de vermelho e branco em deferência ao América, time da maioria dos bambas do bairro do Estácio no Rio de Janeiro.

Uma referência é necessária: a idéia deste espaço de debate vem de longe, de 1975/1976, quando o Núcleo de Estudos e Projetos Esporte e Cidadania desenvolveu na base do mimeógrafo a álcool e do megafone (literalmente) debates e projetos de democratização esportiva em bairros populares.

O time do Deixa Falar: o megafone do esporte tem treze participantes. O grupo é plural, com opiniões diferentes nos assuntos, nas ideias e também nas idades de seus componentes, que variam dos 30 aos 80 anos.

Será fácil e lúdico editar e colaborar com esta página. Formamos um time amador, escrevendo por amor às camisas e às paixões e razões que nos unem.

Por fim, esta ideia não seria possível sem o apoio do Juca Kfouri (blog do Juca), companheiro de lutas de longa data, do Marco Weissheimer (Carta Maior) e do André Ribeiro (Literatura na Arquibancada).

Na primeira edição deste espaço, já neste sábado, um tributo a Togo Renan Soares, Kanela, o maior técnico da história do basquete brasileiro, nos 20 anos de seu falecimento.

Os integrantes do Megafone do Esporte:

→ Ademir Gebara – graduado em História e Educação Física, mestre em História pela USP, PH D em História pela London School of Economics and Political Science., ex-diretor e coordenador de Pós da FEF Unicamp, professor visitante Universidade Federal da Grande Dourados.

→ Antonio Edmilson Rodrigues – é América, livre docente em História, professor da PUC-RJ, pesquisador de História do Rio de Janeiro, escritor de temas vinculados à história urbana, coordenador do projeto Conversa de Botequim e autor de João do Rio, a cidade e o poeta.

→ Bernardo Buarque – professor da Escola Superior de Ciências Sociais (FGV) e pesquisador do CPDOC/FGV. É editor da coleção Visão de Campo (7 Letras). Em 2012, publicou o livro ABC de José Lins do Rego (Editora José Olympio).

→ Flavio Carneiro – é botafoguense, além de escritor, roteirista e professor de literatura na UERJ. www.flaviocarneiro.com.br.

→ José Paulo Pessoa – é botafoguense, ator, advogado, que achava o Didi mais impressionante que o Garrincha (que foi o maior que já vi!). Diretor, cantor e compositor do Bloco das Carmelitas, de Santa Teresa (RJ).

→ José Sebastião Witter – é torcedor do São Paulo, professor emérito da USP e professor normalista.

→ Luiz Carlos Ribeiroprofessor de História da Universidade Federal do Paraná e coordenador do Núcleo de Estudos Futebol e Sociedade.

→ Marcelo W. Proni – economista, doutor em Educação Física pela Unicamp, professor do Instituto de Economia da Unicamp, torcedor do Botafogo de Ribeirão Preto.

→ Marcos Alvito – é carioca de Botafogo e Flamengo até morrer. É um antropólogo que dá aula de História na UFF desde o longínquo ano de 1984. Perna-de-pau consagrado, estuda um jogo que nunca conseguiu jogar direito: o futebol. Mas encara qualquer um no futebol de botão.

→ Raul Milliet Filho – é botafoguense, mestre em História Política pela UERJ, doutor em História Social pela USP. Como professor, pesquisador e autor prioriza a cultura popular. Gestor de políticas sociais, idealizou e coordenou o Recriança, projeto de democratização esportiva para crianças e jovens.

→ Ricardo Oliveira – é Vasco, jornalista, educador da prefeitura do Rio de Janeiro e pesquisador da História do futebol. Coordenador da pesquisa do livro Vida que Segue: João Saldanha e as Copas de 1966 e 1970.

→ Wanderley Marchi Jr – doutor em Educação Física e Sociologia do Esporte e professor da Universidade Federal do Paraná/BRA e da West Virginia University/USA.

→ Zuca Sardan (Carlos Felipe Saldanha) – Nasceu no Rio de Janeiro em 1933, mas vive em Hamburgo. Estudou arquitetura, mas fez diplomacia. Estudou desenho, mas fez letras. Hoje dedica-se a desenhos, vinhetas, poesias e folhetins. Entre seus livros, estão: Ás de colete, poesias, desenhos e Osso do Coração.

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