domingo, 16 de dezembro de 2012

Oganizações criam Rede de Atenção Cidadã para a não discriminação e o exercício dos direitos humanos



 
Adital
Com o objetivo de criar ações e estratégias para erradicar as práticas discriminatórias no Distrito Federal, 37 organizações da sociedade civil e do Conselho para Prevenir e Eliminar a Discriminação da Cidade do México (Copred), criaram a Aliança Rede de Atenção Cidadã em Matéria de Não Discriminação e para o Exercício dos Direitos Humanos.
Em uma conferência de imprensa realizada na manhã da última quinta-feira (13), Jacqueline L’Hoist Tapia, presidenta do Copred, informou que a rede atenderá as denúncias cidadãs sobre práticas de discriminação por parte de autoridades municipais, empresários e sociedade civil e dará assessoria jurídica, psicológica e de saúde.
A presidenta destacou que um dos desafios será conseguir que as leis que sancionam e previnem essa conduta sejam alcançadas, já que a discriminação, ainda, que se encontre prevista como delito no Código Penal para o Distrito Federal no artigo 206, até o momento não registra sentenças.
Em entrevista, L’Hoist mencionou que as queixas para o Copred estão relacionadas a atos de discriminação com a população transgênero e aos que vivem com o vírus HIV. Assinalou que a população indígena no Distrito Federal não denuncia, "não porque não exista discriminação com esse setor, acredita-se que é onde devemos trabalhar para empoderá-los”.
Ao reconhecer a luta de organizações e ativistas do coletivo da diversidade sexual para elaborar ferramentas jurídicas e sociais, a funcionária enfatizou a importância que terá para a rede intercambiar opiniões e esclareceu que o Copred realizará uma pesquisa sobre discriminação no ano de 2013, pretendendo revelar as "estatísticas reais” sobre essa prática.
Das organizações que formam essa rede, destacam-se o Teatro Cabaret Reinas Chulas, Ação Afirmativa em Movimento, Associação pela não discriminação laboral, Associação de famílias e amigos de pacientes com esquizofrenia e a Organização de tradutores, intérpretes interculturais e gestores em línguas indígenas.
Com informações da Agencia NotieSe.

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