quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Organizações pedem justiça e paz ao povo e denunciam criminalização dos movimentos sociais



 
Tatiana Félix
Jornalista da Adital
Adital
Aproveitando a celebração dos 64 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, na última segunda-feira (10), a Mesa de Unidade de Organizações Sociais e Políticas do Paraguai emitiu um comunicado à opinião pública onde clama por ‘justiça, direitos humanos e paz ao povo paraguaio’.

A organização afirma que os direitos básicos à vida e à liberdade não estão sendo respeitados no país "onde se mantém presos políticos para justificar um regime ilegal e ilegítimo, onde se assassinam lutadores e lutadoras para silenciar as vozes da justiça, onde dia a dia não se garantem as condições mínimas de saúde, educação, terra, moradia e trabalho para uma imensa maioria do povo”.
No documento, a Mesa de Organizações Sociais lembrou o ‘golpe de Estado’, ocorrido em junho deste ano, através de julgamento político que depôs o presidente Fernando Lugo, e disse que o "modelo produtivo e político mantém mais da metade da população em condições de pobreza e miséria”, violando os direitos humanos dos/as cidadãos/ãs.
Denunciando a criminalização das lutas sociais, os despejos violentos e a repressão de manifestações pacíficas, a organização exige o esclarecimento imediato do Massacre de Curuguaty, que vitimou várias campesinos/as, e anuncia que sairá às ruas para pedir justiça e esclarecimento. "Não queremos mais montagens nem mentiras, exigimos a verdade. Verdade e justiça aos verdadeiros assassinos de Vidal Veja e dos 17 paraguaios assassinados em 15 d junho!”
A Mesa de Unidade de Organizações Sociais e Políticas do Paraguai pede ainda a liberdade dos presos políticos, a indenização das famílias e a recuperação das terras de Marina Cué. "Liberdade para as presas e presos políticos! Indenização para as famílias vítimas do Massacre! Prisão para os verdadeiros responsáveis do terrorismo e das violações aos Direitos Humanos”, finalizam.

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