quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Trabalhadoras lésbicas e trans são invisibilizadas e marginalizadas no âmbito trabalhista



 
Adital
As comunidades lésbicas e trans estão presentes em todos os âmbitos e esferas da sociedade, entre eles a trabalhista, onde apesar de produzir, pagar impostos e gerar empregos, são invisibilizadas, segundo o documento "Os rostos ocultos na Montadora”.
De acordo com o estudo, elaborado pela Associação de Trabalhadoras do Lar a Domicílio e da Montadora (ATRAHDOM, por suas siglas no espanhol), parece que estes grupos da diversidade sexual não existiram ou não formaram parte da população economicamente ativa guatemalteca.
Segundo o documento, as lésbicas e trans são visíveis apenas quando são vítimas de algum ato de homofobia, e também destaca que, por vezes, sua mera presença gera conflitos, principalmente em gestões intermediárias que são aquelas que têm poder de decisão.
A invisibilidade de mulheres e homens homossexuais se evidencia nas violações a nível laboral que vivem a cada dia, pois se registrou que em diversas empresas, especialmente nas montadoras, onde se manipulam diferentes salários, não realizam contratos e são submetidos a extensas jornadas de trabalho.
ATRAHDOM acrescentou que, no caso das pessoas homossexuais que trabalham no Estado, são obrigadas a ocultar sua identidade.
A maior concentração de fábricas têxteis na Guatemala se encontra na capital, onde trabalham lésbicas e trans, que em sua maioria indicaram no estudo que sofreram discriminação desde o momento em que candidatam a um emprego até serem demitidas por sua orientação sexual.
No caso das lésbicas, o panorama é diferente, que, por causa da discriminação, tiveram que optar trabalhar como guardas de segurança, segundo a publicação.
Finalmente, o documento "Os rostos ocultos na Montadora” mostra a necessidade de promover ações a favor das comunidades lésbicas e transgênero no âmbito do trabalho, pois a maioria sofre assédio, discriminação, repúdio e homofobia.
A notícia é de Cerigua

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