quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Família Assaf




KASSEM MOHAMAD ASSAF  nasceu em Kaffardines, Líbano, em 08 de maio de 1934

Filho de lavradores começou a trabalhar ainda criança, saindo com seu pai e sua irmã mais velha para arar e preparar a terra de terceiros. 

Como pagamento, recebiam comida para alimentar a família constituída de 12 pessoas (pai, mãe e 10 filhos). As dificuldades, que só aumentaram após a segunda guerra mundial, fizeram com que ele trilhasse o mesmo caminho de muitos imigrantes libaneses, ou seja, veio para o Brasil atrás de uma vida melhor para ele e sua família. 

Chegou ao Brasil com 17 anos (1951), 16 dólares no bolso e muita coragem. 

Inicialmente, instalou-se na cidade de Mandaguari onde residia o seu tio paterno. 

Não perdeu tempo e começou a trabalhar como mascate, carregando malas cheias de roupa e enxoval, por toda a região. 

Não demorou muito para ele se mudar para Maringá, uma jovem cidade que ainda estava em formação. Em 1952 já era figura conhecida dos moradores da Vila Morangueira (Morangueirinha), como o “mascate”.

Com o dinheiro que economizou como mascate, fundou em 1954, na Avenida Brasil, a 

CASA KACIM LTDA.

Em tempos mais difíceis, Kacim enchia a sua Kombi de mercadorias e saia para vender nas cidades (Astorga, Paiçandu, Mandaguaçu, etc) e sítios vizinhos. 

Nessa época ele já estava casado com a Sra. RUCHDIEH SAID ASSAF. Sua esposa e filhos o acompanhavam nessa empreitada que não tinha dia para acontecer.

Apaixonado por Maringá e muito diferente dos imigrantes libaneses que chegaram ao norte do Paraná na mesma época, associou-se, ainda na década de 60, ao Clube Olímpico de Maringá onde, além de freqüentar a sua sede social, fazia questão de freqüentar os bailes de carnaval, devidamente fantasiado.

Sua maior ambição, tendo em vista a sua origem humilde e sabedoria, era formar uma família e fazer com que os filhos pudessem estudar e que fossem atuantes em suas comunidades, para que não passassem pelas dificuldades a ele impostas. 

Nesse sentido, teve seis filhos:

ABDOL HAKIM ASSEF:  Maringá, médico, graduado pela Universidade Estadual de Londrina.

SABAH ASSAF EL KADRI: Maringá,  advogada, graduada pela Universidade Estadual de Maringá.

SALUÁ KASSEM ASSAF DE MACEDO:  Maringá, engenheira civil, graduada pela Universidade Estadual de Maringá.

FATIMAH ASSAF:  Maringá, dentista, graduada pela Universidade Estadual de Maringá.

MUNA ASSAF CÂMARA: Maringá, dentista, graduada pela Universidade Estadual de Londrina.


SAID ASSAF NETO:  Maringá,  médico, graduado pela Universidade Estadual de Maringá.


Na década de 80, deu início a constituição e fundação da Sociedade Beneficente Muçulmana de Maringá. 


Já havia participado, também como fundador, da Sociedade Beneficente Muçulmana de Londrina.


Kassem Mohamad Assaf, apesar do pouco estudo, foi um homem das letras.


Poeta e escritor tinha os seus textos publicados em jornais de língua árabe. 


Com os seus amigos Kalil e Salim Haddad, dividiam a paixão pela música, pelos livros e pela poesia. 


Era profundo conhecedor da história e dos conflitos no Oriente Médio, por diversas vezes deu a sua contribuição aos meios de comunicação, no sentido de elucidar os motivos e as conseqüências das guerras ocorridas em sua terra natal.


“... Ele nos transmitiu lições de amor por Maringá, de cultivo à união da família e de amor pela cultura árabe”. (Abdol H. Assef)”















fachada da Casa Kacim e o primeiro carro.













Carnaval - Clube Olímpico de Maringá. Kassem Assaf e Família














Nascimento do primeiro Filho





Kassem e Ruchdieh na Casa kacim Ltda.



Colaboração:
Sabah Assaf
Samira Maluf
Anthony Mohammad

GazetadeBeirute


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MUJDARA HAMARA- receita




Ingredientes: 
.2 xícaras grande de lentilha
.2 xícaras grande de trigo moído (grosso)
.4 cebolas grande
.1/2 copo pequeno de óleo
.Sal a gosto
.Água










Modo de preparar:

Lave muito bem o trigo e reserve. Pré-cozinhe a lentilha e reserve com a água.

Pique muito bem as cebolas e frite até adquirir uma cor marrom escuro (Obs. sem queimar a cebola),para que ao cozinhar libere a cor avermelhada da mujdara.

Quando a cebola já estiver no ponto desligue o fogo e deixe esfriar por 3 minutos e acrescente 2 copos (requeijão) de água quente e o sal ,deixe ferver por 10 minutos, após isso acrescente a lentilha  pré-cozida com a água. 

Acabe de cozinhar a lentilha (obs. Preste atenção para não cozinhar a lentilha demais, para que a mujdara não fique empapada).

Quando restar pouca água acrescente o trigo lavado e deixe terminar de secar a água ,  assim estará pronta para servir, sirva com coalhada ou fatouche e pão Sirio.


Rende 5 porcões .

Sahten!

Romi Salman
Gazeta de Beirute 


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Hariri, Mughnieh e dia dos namorados




Delegações, líderes religiosos e políticos homenagearam Rafik Hairi, no oitavo aniversário de seu assassinato, nesta quinta-feira(14), feriado nacional.
Este ano a comemoração foi mais marcante pois coincidiu com o início do julgamento dos suspeitos do atentado.

Membros da família de Hariri, bem como as famílias dos homens que morreram com o ex-primeiro ministro e a família do falecido Wissam al-Hasan que também foi assassinado estavam presentes.

Druzos, cristãos, sunitas e xiitas enviaram coroas de flores, e muitos vieram pessoalmente visitar o túmulo de Rafik Hariri.

Jamal Jarrah do Movimento futuro, disse que “seu partido irá continuar os passos de Hariri até que a verdadeira democracia seja estabelecida no Líbano”.

Na mesma semana o Hezbollah marcou o quinto aniversário do assassinato do comandante militar Imad Mughnieh com uma cerimônia em sua homenagem na quarta-feira(13) em uma aldeia no sul do Líbano.

Durante a cerimônia o Membro do Parlamento Ibrahim Amin Sayyed, definiu três grandes perigos ao Líbano:

A existência de Israel, os Estados Unidos com grandes turbulências políticas e sua influência nos conflitos árabes, e a crescente tensão sectária, principalmente entre os muçulmanos.

Outros políticos e religiosos falaram sobre a situação atual no Líbano e homenagearam Imad Muhghnieh que foi assassinado na Síria em Damasco, no ano de 2008.

Enquanto alguns estavam totalmente entretidos com estas cerimônias, muitos outros aproveitaram o feriado para comemorar o dia internacional dos namorados. 

E este é o cenário do Líbano, tão pequeno e tão diverso.

Chadia Kobeissi
Gazeta de Beirute
15-02-2013


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Governo se reúne para adotar medidas para a cafeicultura

28/02/2013 18:13Fórum


O encontro está marcado para semana que vem e vai assegurar renda para o produtor de café
O ministro Mendes Ribeiro Filho reafirmou compromisso de adotar medidas necessárias e emergenciais para auxiliar o cafeicultor brasileiro no momento de baixa remuneração do seu produto. Para isso, está agendado para semana que vem uma reunião com os ministérios da Agricultura, Fazenda e Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), para construção dessas ações. A mensagem foi transmitida pelo secretário-executivo do Mapa, José Carlos Vaz, aos integrantes do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC) reunidos nesta quinta-feira, 28 de fevereiro, em Brasília.
Durante o encontro, foi proposta a distribuição de recursos para as linhas de financiamento do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para este ano. De acordo com o secretário de Produção e Agroenergia, Gerardo Fontelles, a distribuição de recursos, em princípio, será a mesma do ano passado e será aguardado o prazo de uma semana para que a cadeia produtiva do café se manifeste com sugestões para o orçamento.
As linhas de financiamentos em 2012 ficaram assim estabelecidas: R$ 730 milhões para custeio; R$ 730 milhões para colheita; R$ 1,5 bilhões para estocagem; R$ 250 milhões para financiamento de aquisição de café; R$ 25 milhões para capital de giro para indústrias do café solúvel; R$ 200 milhões para capital de giro para indústrias de torrefação de café; e R$ 10 milhões para operações em mercados futuros.
Participaram deste fórum deliberativo representantes do Conselho Nacional do Café (CNC), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics), Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), além de integrantes dos ministérios da Agricultura, Fazenda, Relações Exteriores, Planejamento e Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, bem como parlamentares.
Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação Social do Mapa
(61) 3218-2203
Inez De Podestà
inez.podesta@agricultura.gov.br

Propriedades e Benefícios do Repolho



O Repolho é um dos vegetais que tem menos calorias, sendo, portanto, muito indicado nos regimes para manter ou perder peso. Também é rico em sais minerais (cálcio, ferro e enxofre), importante para boa formação dos ossos e dentes e para a pele. Além disso, contém vitaminas A, vitaminas do complexo B, vitamina K e Ácido fólico. É também uma ótima fonte de vitamina C, mas esta só é aproveitada quando o vegetal e consumido cru. 

Está presente também no repolho, quantidades significativas de glutamina e polifenóis, o que contribui para que o repolho seja um alimento com propriedades antiinflamatórias. Assim como outros vegetais crucíferos, no repolho há também substâncias antioxidantes capazes de reduzir os riscos de se adquirir diversos tipos de câncer. 

O repolho sendo uma ótima fonte de vitamina C ajuda a cicatrizar úlceras pépticas, pode ajudar a prevenir o câncer de cólon e os tumores malignos causados pelo estrogênio, além de ser pobre em calorias e rico em fibras, potássio, fosfato e betacaroteno, um precursor da vitamina A.

Pessoas que consomem grande quantidade de repolho têm menor probabilidade de desenvolver câncer de cólon, graças aos bio flavonóides, aos indóis, à genisteína e a outras substâncias químicas presentes no repolho, que inibem o crescimento de tumores e protegem as células dos danos causados pelos radicais livres liberados quando o organismo queima oxigênio.

Como algumas dessas substâncias aceleram o metabolismo do estrogênio, as mulheres que consomem grande quantidade de repolho têm menos chance de desenvolver câncer de mama, útero e ovário. 

O repolho também é indicado nos casos de úlceras, náuseas, nevralgias, erisipela, gota, reumatismo e rouquidão; bem como é ótimo para o sistema digestivo e para o fígado. 

Além disso, o suco de repolho cru ajuda na cicatrização de úlceras pépticas, por causa da metionina, um aminoácido encontrado em pequena quantidade nesse vegetal. Basta beber um litro de suco de repolho cru ao dia por no mínimo duas semanas. As variedades principais, branca e roxa, apresentam algumas diferenças nesse aspecto. 

O repolho-roxo é rico em antocianinas, os mesmos pigmentos que fazem a fama da uva e do vinho. O roxo também contém o dobro de fósforo, mineral essencial para a saúde dos ossos, e mais selênio e vitamina C. O branco contribui com uma pitada a mais de vitamina A, que previne males como a catarata, e é rico em ácido fólico. O sabor, no entanto, é semelhante. O roxo é um pouco mais doce, com um amargor discreto.

A diferença é sutil, está mais no visual. As conservas de repolho-roxo, por exemplo, não ficam bonitas porque o vinagre deixa o repolho "pink", com uma cor meio artificial. 

O forte odor que emana ao ser cozido, razão da repugnância que desperta em muita gente, deve-se à presença de enxofre. Sua eliminação é simples: basta deixar a panela destampada durante o processo. 

Pode ser consumido cru, refogado ou na forma de charutos recheados com arroz e carne, à moda árabe. É um alimento rico em fibras, porém seu consumo pode causar flatulências e, em algumas pessoas, dores abdominais.

LEA MANSOUR
Gazeta de Beirute


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Tráfico de Pessoas: quem se importa?

28.02.13 - Brasil

Inês Virginia Prado Soares
Doutora em Direito pela PUC/SP. Procuradora Regional da República.
Adital
Nada melhor que um folhetim da Globo para deixar um tema em evidência. Falo do tráfico de pessoas e da abordagem feita na novela Salve Jorge. Não estou habilitada a entrar em pormenores dessa trama, porque depois de me "viciar” na Caminha e na Nina, da anterior Avenida Brasil, só vejo de vez em quando o drama da Morena.
Na vida real, porém, o nefasto crime de tráfico humano está aí e precisa ser enfrentado pelo Estado e pela sociedade, de forma mais ativa e com maior conhecimento, sem deixar tanta margem de liberdade para os esquemas criminosos. Isso vem com a construção e consolidação de uma política pública para o Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas-ETP, o que ainda está em curso em nosso país.
Na última década, o Estado brasileiro assumiu o ETP como um tema merecedor de especial atenção na sua agenda de direitos humanos e tem procurado combater esse tipo de violação com o desempenho das tarefas de prevenção, repressão e responsabilização indicadas na Convenção de Palermo da ONU e os seus protocolos adicionais. No Protocolo de Palermo da ONU o Tráfico de Pessoas é definido como "o recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento ou o acolhimento de pessoas, recorrendo à ameaça ou uso da força ou a outras formas de coação, ao rapto, à fraude, ao engano, ao abuso de autoridade ou à situação de vulnerabilidade ou à entrega ou aceitação de pagamentos ou benefícios para obter o consentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre outra para fins de exploração”.
O Governo brasileiro depositou o instrumento de ratificação a esta Convenção junto à Secretaria-Geral da ONU, em 2004. O Decreto 5.015/2004 formalizou internamente os compromissos assumidos, permitindo o desenvolvimento de políticas públicas nessa seara. Em 2006 foi instituída a Política Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e, em janeiro de 2008, foi aprovado o I Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (PNETP), finalizado em 2010.
No caminho trilhado para o ETP no Brasil, ficamos 2 anos sem um Plano de Enfrentamento, entre 2010 e 2012, o que não significa que uma inércia da sociedade ou do Poder Público em relação ao tema. Ao contrário: a rede de ETP se fortaleceu, as discussões com a sociedade se ampliaram, os órgãos se capacitaram e se estrutturaram melhor para lidar com esse crime e suas vítimas. Além disso, houve a dissiminação do tema, com a apreensão pelo senso comum do que é tráfico de pessoas.
Mas, faltava o Plano Nacional....E no dia 26 de fevereiro de 2013 foi publicado o II Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de pessoas - PNETP (2013-2016). Este II Plano, amplamente debatido com a sociedade e com os ógãos e profissionais que atuam diretamente com o tema, traz a experiência do anterior (que vigorou de 2006 a 2010) e apresenta novidades para maior efetividade das medidas para o Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas-ETP no Brasil.
Com foco tanto na importância da informação sobre as causas e os nefastos impactos do Tráfico de Pessoas como na eficiência do trabalho em rede pelos órgãos e profissionais envolvidos no ETP, a Portaria Interministerial n. 634, que cria o II Plano, prevê para os próximos 4 anos ações que dêem visibilidade ao tema, com a sensibilização e mobilização da sociedade, e que proporcionem um conhecimento mais sofisticado, atento e difuso acerca as situações de tráfico humano e das formas de enfrentamento.
Os objetivos do II PNETP vão da ampliação e aperfeiçoamento de órgãos envolvidos no enfrentamento ao tráfico de pessoas ao fomento, inclusive com capacitação dos profissionais, e fortalecimento da cooperação entre órgãos públicos, organizações da sociedade civil e organismos internacionais no Brasil e no exterior, passando

Jóvenes exploran libertades sexuales

28.02.13 - América Latina e Caribe

SEMlac
Serviço de Noticias da Mulher da América Latina e Caribe
Adital
Por Helen Hernández Hormilla
Lo había visto pasear en bicicleta por su barrio de Luyanó, en La Habana, y aunque no sabía su nombre, Celia Rodríguez no tuvo reparos en seguir la mirada insistente del muchacho y, mientras bailaban en la discoteca, compartir besos, roces y caricias.

"La descarga", término con el que se denomina entre algunos grupos juveniles de la isla a las relaciones ocasionales en las que, por lo general, no existe vínculo previo con la otra persona, es para la joven de 17 años una parte de la diversión cuando sale a los clubes y fiestas.

"Son relaciones sin compromiso, para disfrutar, pero no siempre se llega a tener sexo. Eso solo si te gusta mucho", puntualiza la estudiante de preuniversitario.

Relaciones abiertas, sexo ocasional y en grupo, contactos eróticos entre personas desconocidas, intercambio de parejas, entre otras modalidades para experimentar una sexualidad desprovista de tradicionales prejuicios, no resultan ajenas a la juventud cubana.

Si bien no conviene hablar de prácticas generalizadas en todos los grupos de adolescentes y jóvenes del país, especialistas afirman que en la actualidad es posible vivir una sexualidad un tanto más abierta hacia conductas no canónicas para experimentar el placer, ya sea entre hombres y mujeres o entre personas del mismo sexo.

"La juventud de hoy no es la misma de hace 20 años y hay que estudiarla con patrones de su propio tiempo, sin censurarla, porque la búsqueda y la experimentación son características de estas edades", refiere a SEMlac el psicólogo Yasmany Díaz.

Un reportaje investigativo publicado en 2011 por la revista Bohemia, de circulación nacional, constató que tanto la descarga como las parejas abiertas resultan conductas frecuentes entre adolescentes y jóvenes de la isla, sin distinción de género. El sondeo partió de nueve entrevistas grupales con adolescentes y jóvenes entre 15 y 23 años residentes en las provincias de Holguín, Ciego de Ávila y La Habana.
Aunque tanto muchachas como muchachos confesaron haber tomado la iniciativa, no necesariamente ello implica un cambio en la percepción de la sexualidad femenina, según expertos. Aún se les juzga más a ellas si tienen una vida sexual distendida y existe una fuerte presión del grupo sobre los varones, concluyó el estudio periodístico.

Desde finales del siglo pasado algunas indagaciones revelan cierta apertura sexual vinculada, en gran medida, a la emancipación femenina experimentada en Cuba tras el triunfo de la Revolución. Mitos como el de la virginidad o el de las relaciones sexuales dentro del matrimonio son inoperantes hace mucho, confirma, entre otros estudios, el libro Cuba: jóvenes en los 90, del Centro de Estudios sobre la Juventud (CESJ).
No obstante, en materia subjetiva aún perviven tabúes que restringen el erotismo femenino y supeditan su disfrute al de la pareja. "Culturalmente, las mujeres han tenido mayor presión que los hombres para cumplir determinados mandatos patriarcales y de eso no estamos totalmente liberadas", explica a SEMlac la sexóloga Beatriz Torres.

De acuerdo con la Encuesta sobre indicadores de prevención de infección por el VIH/sida - 2011, publicada a finales del año pasado por el Centro de Estudios de Población y Desarrollo de la Oficina Nacional de Estadística e Información (ONEI), las relaciones sexuales en Cuba se inician a mitad de la adolescencia.

Si bien entre los 12 y 14 años sólo ocho por ciento de los adolescentes declaró haber tenido relaciones sexuales (12% de los varones y 3,7% de las muchachas), ya entre los 15 y los 16 cerca de la mitad de los varones y el 35,5 por ciento de las muchachas habían tenido prácticas sexuales penetrativas y, por encima de los 20 años, casi la totalidad de las personas dijeron haberse experimentado sexualmente.

Como norma, estas primeras relaciones no ocurren vinculadas a un estado civil o conyugal. Solo el 2,4 por ciento de los hombres y 12,2 por ciento de las mujeres menores de 20 años declararon haber tenido este tipo de vínculo cuando "perdieron la virginidad".

Ellas se inician casi siempre con hombres mayores, lo que ocurrió a más del 83 por ciento de las encuestadas, lo que las coloca en mayor riesgo de contraer infecciones de transmisión sexual y VIH, si tenemos en cuenta que 34,1 por ciento de las mujeres no utilizó protección en su primera vez.

Nuevos tiempos, ¿más libres?
En criterio de Díaz, especialista del Centro Nacional de Educación Sexual (CENESEX), la diferencia actual no está en las modalidades sexuales que se practican, sino en su mayor difusión a partir de los medios de comunicación, la música, las nuevas tecnologías y las campañas por la liberación sexual.

"Se está viviendo la sexualidad desde un enfoque más liberador y, por tanto, las relaciones de pareja no solo se basan en un vínculo afectivo y estable en el tiempo, sino que se busca aprovechar cada momento para poder tener la mayor cantidad de experiencias eróticas posibles", considera.

Según lo apreciado por el investigador en su contacto con jóvenes de todo el país, en la capital cubana existe mayor flexibilidad para estos comportamientos, pero en el resto de las provincias, sobre todo en espacios no citadinos, aún predominan patrones de género tradicionales.

Beatriz Torres opina, por su parte, que en las nuevas generaciones no existe necesariamente mayor libertad sexual, "sino que están más abiertas a la información y a decir lo que hacen".

"La juventud cubana es muy diversa y, como mismo hay quien practica 'la descarga', otras muchachas y muchachos optan por el noviazgo formal", aclara la presidenta de la Sociedad Cubana Multidisciplinaria para el estudio de la Sexualidad (SOCUMES), quien no cree que, necesariamente, se esté viviendo el fin de la pareja, sino la emergencia de nuevas formas para relacionarse.

La manera en que se entiende la responsabilidad es, a criterio del coordinador de la Red de Jóvenes por la Diversidad del Cenesex, una diferencia entre las generaciones actuales y sus predecesoras.

"Jóvenes y adolescentes que practican relaciones abiertas buscan vivir la sexualidad de una manera liberadora, sin comprometerse", refiere Díaz.

A renglón seguido, advierte la necesidad de tener en cuenta los factores de riesgo de contraer infecciones de transmisión sexual o VIH/sida, posibles de desencadenarse con este tipo de relaciones, pues se trata de vínculos que se producen de manera fortuita y muchas veces en lugares públicos como parques, escaleras o playas, donde resulta más difícil negociar el uso del condón.

Los resultados de una encuesta de la ONEI, similar a la citada, pero de 2009, arrojaron que la tenencia de relaciones sexuales con parejas ocasionales es mucho más frecuente entre los hombres que entre las mujeres (32,1% vs. 9,8% respectivamente), pero ellos son más proclives a protegerse.

La supuesta apertura erótica tampoco implica per se que se superen prejuicios homofóbicos y por cuestiones de género. "Elementos como la discriminación por orientación sexual, por identidad de género o la violencia contra las mujeres, se transmiten desde la familia y la sociedad patriarcal", confirma Díaz.

No obstante, una investigación realizada en la central provincia de Cienfuegos por el master en Ciencias Alain Darcout Rodríguez, con el objetivo de caracterizar la información, opiniones, valoraciones y prácticas sobre la diversidad sexual en distintos grupos de población de esa provincia, arroja matices.

Darcout Rodríguez concluyó que, aunque en todos los grupos se aprecian estereotipos de género y homofóbicos, entre adolescentes y jóvenes las creencias negativas resultan menos arraigadas a partir de una mayor información y educación en el tema y menor temor a la convivencia.

En las edades más jóvenes, la pesquisa encontró "un discurso más libre, menos estigmatizador del otro, incluso, con mayor conocimiento de esa otra realidad, pero sometido aun a las presiones sociales sobre el tema, fundamentalmente desde los estancos de la construcción genérica de las masculinidades y feminidades".

Alcanzar los plenos derechos a vivir una sexualidad placentera y responsable continúa siendo necesidad irresuelta, aun cuando se atisben ciertos avances en hacer visible la diversidad sexual, que no solo implica la orientación erótica, sino que incluye toda la gama de preferencias, comportamientos y actitudes que vivimos como seres sexuados.

"Si no afecta el derecho de una tercera o cuarta persona y parte de un acuerdo mutuo en equidad de oportunidades, cualquier práctica sexual responsable, consciente y disfrutable será positiva", sostiene el psicólogo del Cenesex.

Una educación sexual para el disfrute y la afectividad, y no solo asociada al riesgo, el embarazo precoz o las ITS, sería entonces una estrategia para lograr que las y los jóvenes alcancen una vida sexual verdaderamente placentera, destaca por su parte Beatriz Torres.

Comunidade Guarani em Santa Catarina sob ameaça de violência

28.02.13 - Brasil

Elaine Tavares
Jornalista do Instituto de Estudos Latino-americanos
Adital
Eunice Antunes é a primeira mulher a ocupar um cargo de cacique na comunidade Guarani do Morro dos Cavalos, em Santa Catarina. Miúda, voz baixinha e olhar desconfiado, ela só aparenta mansidão. Por trás dos gestos delicados se esconde a força atávica de um povo que luta e resiste por mais 500 anos para manter viva sua cultura, sua forma de vida, suas crenças. Além de comandar a comunidade ela é professora na escola da aldeia. Sabe muito bem o que quer e o que quer o seu povo. O desejo é simples e claro como a água do rio que haverá de existir na terra sem males: um lugar para plantar, um riacho de onde brote a água pura, um espaço para viver como gostam.
A gente Guarani tem outros valores, diferentes dos que são apregoados pelo mundo branco, capitalista. Ente eles, a existência está visceralmente ligada ao destino da terra. Gente e natureza é uma coisa só. Daí que o plantio, por exemplo, obedece outra lógica. Os Guarani não precisam plantar de forma extensiva, esgotando a vida da terra. Eles semeiam o que precisam para comer, colhem e deixam a terra descansar. Por isso precisam de bastante espaço, para poder praticar essa agricultura que respeita os desejos da terra, dos bichos. "Não plantamos para ter excedente, as pessoas não entendem isso e dizem que a gente não precisa de tanta terra. Somos um povo que caminha, precisamos disso, é nosso jeito. As pessoas deveriam compreender".
Mas essa é uma coisa bem difícil de acontecer. Ainda mais num mundo onde a terra tem valor comercial. Não é sem razão que a presença dos guarani no Morro dos Cavalos é sistematicamente questionada. Para os que no passado invadiram as terras indígenas, empurrando-os a ponta de bala para o interior, ou dizimando-os, eles são ninguém, gente que atrapalha o desenvolvimento, obstáculos ao progresso. E, mesmo hoje, ainda há aqueles que procuram não compreender a cultura originária para assim melhor combatê-la.
Apertadas em apenas quatro hectares, as 28 famílias guarani que vivem no Morro dos Cavalos, num total de 200 pessoas, há muito esperam pela liberação de suas terras, cerca de 1.997 hectares, já demarcadas desde 2008. Mas, por conta de no território viverem mais de 60 famílias de "juruás" (brancos), o processo de remoção vem se arrastando. Algumas dessas famílias compraram as terras de outros proprietários que, por sua vez, também compraram dos que invadiram. Então, a questão não é fácil. Ocorre que o Incra só pode indenizar as benfeitorias, a terra não. Porque, afinal, aquelas terras sempre foram legalmente da União. Agora, a luta das famílias que têm títulos de propriedades tem de ser travada com o estado de Santa Catarina.
Os guarani tem clareza sobre a situação dessas famílias e apoia sua luta. Mas, por outro lado, precisam das terras, que são originalmente deles, para poder viver com dignidade. Ocorre que um determinado proprietário, que vive inclusive fora da área demarcada, insiste em fomentar o ódio das famílias removidas contra os Guarani. Em 2007, a revista Veja, insuflada por esse indivíduo, fez uma longa reportagem na aldeia onde acusava a maioria dos moradores de serem "paraguaios", coisa típica das mentiras mirabolantes da revista semanal. O objetivo era barrar a demarcação que estava por sair, acusando os guarani de serem estrangeiros. Nada mais estúpido. Felizmente a tentativa não vingou e a terra foi demarcada no ano seguinte.
Agora, em 2012, saiu o decreto que obriga as famílias que vivem dentro da terra guarani a sair do lugar. E, por conta disso, os conflitos voltaram. Nas últimas semanas, a aldeia teve as mangueiras que carregam a água do rio para as casas, cortadas. As aulas tiveram de ser suspensas. A casa da cacique está sendo vigiada e circulam ameaças de morte. Há muita tensão na comunidade. A violência contra os indígenas não é coisa de hoje e o medo é uma constante. Os guarani acabam vivendo todas essas torturas psicológicas e reais sempre em solidão. A imprensa não diz nada e quando fala no tema é para reforçar o racismo e a ideia de que o índio só atrapalha. As famílias invasoras são apresentadas como vítimas - e algumas até são - e os indígenas são sempre os culpados do conflito. Ninguém levanta a história, mostrando que aquele território sempre foi ocupado pelo povo guarani, muito antes de aqui pisar um português.
Assim, os verdadeiros donos da terra vão tentando sobreviver. Vez ou outra encontram espaço para se expressar. Mas, eles são valentes e não se entregam. Sabem que essa fase da desintrusão do território será dura e cheia de violência. Estão preparados. O que querem, por agora, é dividir o drama que vivem. Tem sido uma batalha árdua garantir aqueles poucos hectares, e o propósito é ir até o final. Estão dispostos a apoiar a luta das famílias que tem direitos sobre a terra - que a compraram na boa fé - mas esse é um problema que o estado tem de resolver. Não foram os guarani os que o criaram. Apesar disso, são sempre eles os que pagam o alto preço da inoperância estatal.

Histórias de cronopios e de famas

28.02.13 - Argentina

Adital
Histórias de cronopios e de famasé um dos livros legendários de Julio Cortázar. Postulação de um olhar poético capaz de enfrentar as misérias da rotina e do sentido comum, Cortázar toma aqui um partido pela imaginação criadora e o humor corrosivo dos surrealistas.Esta coleção de contos e vinhetas entranhas e uma introdução privilegiada ao mundo inesgotável de um dos maiores escritores deste século e um antídoto seguro contra a solenidade e o tédio
Sem dúvida alguma, com este livro Cortázar sela um pacto de cumplicidade definitiva e incondicional com seus leitores.
Por Mario Vargas Llosa

Fonte: http://www.alfaguara.com