domingo, 30 de junho de 2013

Costumes Árabes



Uma das mais antigas culturas do mundo, onde os princípios básicos de respeito em sociedade são mantidos desde o surgimento da civilização, a cultura da sociedade árabe é muito receptiva, forte e tradicional. Mundialmente conhecida, e com costumes conservativos, o povo árabe não costuma expressas seus sentimentos pessoais. Problemas pessoais, seja entre amigos ou familiares, sempre são mantidos longe dos estranhos porque existe uma grande preocupação, em não permitir que outras pessoas saibam o que se passa em suas vidas, bem como não se vê nas ruas de países árabes, pessoas rindo em voz alta.

Veja alguns aspectos dos costumes árabes:

Privacidade
A privacidade, uma das características mais importantes da sociedade árabe, é visivelmente percebida através da construção civil, onde as casas e prédios costumam ser construídas com paredes bem largas, para proporcionar distância do barulho do trânsito. Uma das considerações mais importantes na construção de uma casa, é a garantia de que seus moradores não verão os seus vizinhos, de nenhuma parte da casa, e vice-versa. Quando em visita a casa de um árabe, é recomendável ficar próximo à porta, de maneira que, quando a porta se abrir, não seja visível o interior da casa, e só tomar a iniciativa de entrar quando for convidado, pelo anfitrião que estende a mão, com a palma para cima, dizendo: “tifaddal” (“entre”).

Cuidado com as palavras
As palavras são analisadas, uma a uma, mesmo que sejam elogios! Um simples elogio a algo do anfitrião árabe, faz com que ele se sinta obrigado a lhe oferecer, mesmo que seja de valor expressivo. Admire as coisas, mas sem exageros.

Cumprimentando as mulheres
Ao ser convidado à casa de um anfitrião árabe, ou para o seu escritório, e for apresentado a uma mulher, seja ela funcionária ou parente dele, não se deve beijá-la. Se ela estender a mão para cumprimentar, então a cumprimente, em outros casos, somente a cumprimente com palavras. Nunca comente a beleza da mulher de um árabe, seja ela, a esposa, a irmã, filha ou funcionária. Isto não será visto como um elogio!

Recebendo convidados
Receber um convidado é algo muito importante para árabe, onde todas as honras da casa serão apresentadas. Ele questionará o tempo inteiro se o convidado está sendo bem recepcionado (às vezes até de forma exagerada), e o servirá em quantidades além do normal. Existe uma preocupação grande em saber se o convidado está bem satisfeito. Para poder servir e apresentar as honras da casa, os membros da família são os últimos a comer. Quando você for convidado para almoçar, ou jantar, em um restaurante por um árabe, ele sempre pagará a conta, e o mesmo é esperado quando as posições se inverterem. Quando convidar um árabe, certifique-se sobre sua religião, e não lhe ofereça ou sirva álcool, carne suína e seus derivados, porque são itens proibidos aos muçulmanos, por exemplo.

A família árabe
A família árabe é centrada na figura do pai, e do irmão mais velho (no caso da ausência do pai), pois o homem da família é o provedor das necessidades da casa, a ele existe toda uma reverência e respeito, e a mãe é responsável pelos cuidados da casa, e dos afazeres domésticos. Em alguns países árabes, e nos países do Golfo, normalmente existem empregadas. O homem árabe sempre foi o tomador de decisões, e só as suas opiniões eram importantes. Com o tempo, a mulher tem se mostrado formadora de opinião na família árabe, interagindo com o marido, para juntos resolverem problemas que antes só convinham aos homens, e os filhos sempre são encaminhados a continuar seguindo as tradições de família. Os homens são suporte para o pai, e as filhas, apoio para a mãe, além de serem responsáveis pela ajuda nos serviços da casa.

A educação da família árabe
Os árabes têm por lei o direito ao ensino, tanto para homens quanto para mulheres. Nos países do Golfo, o governo também responde pelo ensino universitário. Em alguns países, existem escolas para meninas e escolas para meninos, e escolas mistas, cabendo aos pais escolher qual a melhor educação para os seus filhos.

Recebendo presentes
Quando o visitante receber um presente, ou oferecer a alguém um presente, o mesmo não deve ser aberto na frente das pessoas.

A mulher árabe na sociedade
Durante muitos anos, a mídia internacional apresenta a mulher árabe, como uma pessoa privada do acesso ao mercado de trabalho, o que não é verdade. Atualmente, o trabalho da mulher é fundamental em todos os países árabes; porém o mais comum, é que elas só saiam de casa para se casar, e em casos de separação, elas retornam a casa de seus pais. 

Deveres sociais
Na sociedade árabe, a família não se resume a pai, mãe e filhos. As responsabilidades sociais são exercidas por todos os demais membros, onde todos constroem uma união, que se mantêm presente, em todos os momentos da vida familiar. 

Veja alguns deveres sociais:
•Quando alguém viaja, ou retorna de viagem, parentes próximos e distantes vão recebê-lo no aeroporto.

•Quando adoece, é muito comum todos ficarem extremamente preocupados, deixando seus afazeres diários, e permanecendo na casa da pessoa, ou no hospital. É comum, quando se visita um enfermo, levar doces, chocolates, frutas, biscoitos ou flores. 

•Em casamentos, é costume que as pessoas levem dinheiro, ouro, ou algo para a nova casa do casal. 

•Quando nasce um bebê, visitas e presentes são esperados de todos os membros da família. Em algumas comunidades, a mulher ainda fica quarenta dias na casa de sua mãe, para poder ser cuidada pelas irmãs e pela mãe. 

Negociando com árabes: 
Há um provérbio árabe que diz que se não se negocia de forma rentável, não se negociará durante muito tempo. Portanto, todo negócio deve ser feito de forma que ambas as partem ganhem. Se há interesse de se negociar continuamente com árabes, é preciso conhecer seus diferentes estilos, enfoques, costumes e também sua religião. Existem 200 milhões de árabes em 22 estados que se estendem do norte da África e Oriente Médio, do Oceano Atlântico até o Golfo de Omã, e ao longo da Ribeira Sul do Mediterrâneo. E cada estado possui suas próprias peculiaridades, diferenças, conceitos, costumes e estruturas e capacidades econômicas, distintas.

A língua árabe é a força unificadora mais importante entre esse povo, ainda que haja dialetos regionais, sua escrita e raízes clássicas, impõem sua supremacia em toda a nação árabe. Se você deseja negociar com os árabes, aprenda o idioma, mesmo que seja o básico. Muitos homens de negócios do mundo árabe falam inglês, francês, espanhol e português, além de diplomas de universidades ocidentais. Os produtos que deverão ser exportados para países árabes, devem conter um rótulo ou etiqueta em árabe. 
É aconselhável também, que se aprenda e se informe com certa antecedência, as informações básicas do islã, bem como sua história, suas crenças, e tratar com respeito suas manifestações e costumes. 

Em alguns países ocidentais, o que se conhece sobre o islã é quase nulo, e muitas informações equivocadas, levam a ofensas grotescas. Leis, ética e sistemas comerciais, variam de um país árabe para outro, mas em todos eles, existem elementos culturais comuns. No meio empresarial árabe, a família exerce uma dominante influência nos negócios (sejam eles pais, tios, irmãos, sobrinhos, etc.), e as obrigações para com a família não são tratadas de forma rápida, é necessário a existência de esperança, assistência, apoio, socorro mútuo, onde impera o protecionismo cordial. 

As negociações com árabes, estão sempre ligadas ao seu entorno, seja ele o deserto, o clima, meio social e político, que exerce grande influência em seu comportamento como comerciantes. Ainda que suas atitudes em relação ao tempo aparentem que os negociantes árabes são indiferentes ao relógio (tempo é dinheiro), equivoca-se quem acredita que eles não saibam que o tempo é mais importante, do que eles dão a entender, por meio de seu comportamento. O que impera nesses momentos é a paciência.

 A paciência na cultura árabe é considerada uma virtude, os árabes não gostam de abordar os assuntos relativos a negócios, precipitadamente. Encontrar-se com um árabe, ou iniciar uma conversa de negócios com ele logo de início, é considero má educação. Árabes primeiro conversam sobre assuntos sociais, e depois abordam os assuntos de negócios. “A paciência tem raízes amargas, mas frutos muito doces”, segundo outro provérbio árabe. 

O comerciante árabe pode comportar-se educadamente diante de uma gafe, e às vezes, aparenta uma ingenuidade extraterrena, com respeito a ele mesmo, mas não se engane, porque ele não o é, como geralmente pensam muitos ocidentais. Os árabes também não gostam de confrontos cara a cara e disputas, o que para eles, isso é considerado uma grosseria, salvo em casos extremos; em geral, os árabes são hospitaleiros, amáveis, e cavalheiros por tradição.

Entretanto, ele se recusa a tomar decisões de forma rápida, ainda que sua demora, na tomada de uma decisão, pareça indicar um desacordo em algum ponto da proposta. Escutar atentamente o que ele tem a dizer, poderá lhe ajudar a detectar o problema; nesse ponto, a comunicação será de suma importância. Quando se demonstra compreensão em relação às normas sociais do povo árabe, consequentemente ele também se mostra mais disposto, e interessado, em suas propostas. Um empresário brasileiro geralmente despertará um afeto secular em um negociante árabe, em virtude da enorme simpatia que os árabes já têm pelos brasileiros, em virtude de seus laços culturais e da hospitalidade que tem unido ambos os povos há mais de 130 anos.

Ramadan:
Durante o mês do Ramadan, todos os árabes (homens e mulheres), que já tenham chegado à puberdade, devem se abster de comer, beber, fumar, usar perfumes e ter relações sexuais durante o dia, entre o nascer do sol até o por do sol. Para os muçulmanos o dia começa a ser contado, após o por do sol, quando já não se diferencia uma linha branca de uma preta, e não a meia noite, como ocorre no calendário ocidental cristão. Os muçulmanos possuem cinco obrigações religiosas básicas, chamadas de “os cinco pilares do Islã”, que constroem a sua fé, e que devem ser obrigatoriamente realizadas por cada muçulmano. 

São eles:

•Credo (chahada), que consiste em aceitar e repetir todos os dias: “Não há outro Deus a não ser Deus, e Mohammad (Maomé) é o seu profeta”;

•Oração (salat), que consiste em realizar cinco orações diárias, em horários pré-determinados, com o rosto voltado para Meca;

•Caridade (zacat), onde durante os 40 dias do mês do Ramadan (o nono mês do calendário islâmico) é obrigatório, jejuar do nascer do sol até o por do sol;

•Peregrinação a Meca (haj), onde ao menos uma vez na vida, todo muçulmano adulto que tenha condições, de fazer uma peregrinação à Meca. 

Bastante rigoroso, o ritual consiste em dar sete voltar em torno da Caaba (Mesquita de Meca), e só pode ser feito uma vez por ano, em datas específicas.  O acesso à região só é permitido aos muçulmanos, que devem alcançar um estado de pureza ritual, antes de chegar à Meca. 

Cerca de 2 milhões de muçulmanos fazem o Haj, Muitos o fazem a pé, de navio, ou de avião, vindos de todas as partes do mundo, onde a fé e a cultura islâmica continuam até hoje, a formar a vida das pessoas no Oriente Médio, no norte da África e sudoeste da Ásia.  

Resumindo, se você deseja negociar com árabes, observe o seguinte:

•Não subestime a capacidade intelectual e profissional dos empresários árabes;

•Em reuniões de negócios, não aborde o assunto diretamente, introduza a conversa com assunto familiares e sociais, que para eles, é importantíssimo;

•Não sente com as pernas cruzadas, mostrando o solado do sapato para árabe, isso é considerado um desrespeito a ele;

•Sempre agradeça a generosa hospitalidade que ele lhe ofereceu;

Jamais fale de um árabe para outro árabe;
•Não se esqueça de que ser chamado de “habibi” é um ponto positivo, do inicio de uma duradoura amizade;

•Beijos nas bochechas como forma de saudação, significa que há uma amizade já consolidada, assim como o aperto de mãos;

•Respeite os jejuns, e não fume na presença de um árabe durante o mês do Ramadan, ou evite viajar neste período para fechar negócios, pois este é um mês de reflexão e oração para os muçulmanos;

•Espere até que lhe ofereçam o café árabe, e mesmo que para você seja estranho beber um café que não foi coado, quebre seus paradigmas e experimente, e você verá que pode ser muito bom (e você pode acrescentar açúcar em sua xícara sem problemas), e não recuse os chás que também lhe serão oferecidos na sua chegada;

•Conscientize-se de que a cultura árabe estará com um árabe, mesmo que ele tenha saído de seu país de origem, portanto, respeite suas vestimentas, tradições, costumes e cultura e mantenha um comportamento observador, mas não o comprometa com nenhuma atenção desnecessária, ou contenha-se para não cometer nenhuma gafe ou ofensa;

•Inicie uma pesquisa sobre a cultura árabe, inclusive o idioma, e mostre a ele que você conhece, nem que seja um pouco, sobre sua cultura, costumes e tradições, e pergunte o que você não souber, mas demonstre interesse, isso o fará feliz e honrado e contará muitos pontos a seu favor;

•Na cultura árabe as pessoas mais velhas são veneradas e respeitadas, não trate com indiferença ou desinteresse uma pessoa em virtude de sua avançada idade, isso seria totalmente desrespeitoso.

•Aumente seus conhecimentos, expanda seus horizontes e descubra mais sobre os árabes, tente comprar um papiro, o primeiro papel do universo, e consulte o seu contato árabe pedindo-lhe que lhe conte algumas das lindas historias desse povo, você se surpreenderá com o tanto que irá aprender e descobrir, e o seu contato, obviamente irá apreciar imensamente o seu interesse. 

•E “nunca” chame um árabe de turco! Estude a geografia dos mapas se for preciso.


Therese Mourad
Gazeta de Beirute


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Aniversário da cantora Nawal al Zoghbi - LÍBANO



No dia 29 de junho, foi o aniversário da cantora e compositora libanesa e canadense, Nawal al Zohbi, que fez quarenta e um anos. Há vinte anos, ela é sucesso no Líbano e mundo árabe.

Zoghbi acredita que seu sucesso ocorreu devido a verdadeira emoção que ela oferece através de sua voz.

Al Zoghbi começou a cantar ainda na infância, apesar da oposição familiar no início, ela continuou em busca de seus objetivos, e seus familiares , acabaram aceitando sua opção, quando perceberam que ela estava firme em suas ambições.

Nawal a cada ano fazia um novo álbum, atraindo assim, mais e mais admiradores. Não apenas no mundo árabe, mas no Irã, e Canada, ela tem muitos fans, que homenagearam a cantora nesse dia.

Este ano, Nawal lançou seu álbum"Gharibi Hal Denyi" (Esta vida é estranha) na TV e rádios de todo o país. O vídeo estreou em seu canal oficial no YouTube e teve mais de 1 milhão de espectadores em apenas duas semanas. A canção se tornou a música número um, nas 20 melhores das rádios no Líbano.

Recentemente no final de maio, a cantora lançou sua primeira canção iraquiana, e foi muito bem recebida, no mundo árabe, e ficou entre as dez mais tocadas.


Chadia Kobeissi
Gazeta de Beirute


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A casa de Fairouz - LÍBANO


Foto: Mohamad Azakir

Encravada entre canteiros de obras, e embaixo de uma nova torre, uma casa de dois andares está lentamente caindo em pedaços e se tornando apenas ruínas. O telhado de telhas vermelhas, as arcadas, e a escadaria exterior, estão intactos, mas o edifício está se desfigurando, com o piso de mármore, painéis de madeira, e outros entulhos espalhados. 

Se você perguntar a qualquer um nesta região, o porquê desta casa ser tão importante, certamente ouvirá como resposta: Fairouz! Sim, a cantora Fairouz, ou Nohad Wadi Haddad (seu nome de nascimento), o mais amado ícone musical do Líbano, era ainda uma menina, quando viveu nesta modesta casa de Zoqaq Al-Blat 

A mais de três anos, a prefeitura de Beirute anunciou que iria restaurar a casa, e transformá-la em um museu, dedicado à vida da lendária cantora. No entanto, quando o Prefeito, Bilal Hamad, falou sobre o estado deste projeto, disse que a restauração levaria mais tempo do que o planejado. Ele disse que tem demorado em virtude da lei de desapropriação, e também devido ao estado do imóvel. 

O prefeito não deu maiores detalhes de como será o projeto do museu, como será a fachada, se seria restaurada ou mantida como está, e como ele irá funcionar. Hamad também não acrescentou se haverá uma exposição fixa com objetos e gravações da cantora, ou se cederia o espaço para outras atividades, dedicados a outros músicos libaneses ou do Oriente Médio. 

A prefeitura ainda está esperando a aprovação do governo antes de ser tomada qualquer ação para executar o restauro da casa. A prefeitura atribuiu um homem para cuidar da casa e impedir invasores, porque o objetivo é preservar o imóvel ao máximo possível. O projeto depende da Lei de Construção, de 1983, que regulamenta e restaura sítios históricos, e suas estruturas, para a utilização como espaços artísticos, e culturais. 

E afirmou ainda, que a coordenação com a cantora, em relação aos aspectos finais, será fundamental, para manter a conservação do imóvel. Em virtude disso, a Prefeitura financiou a casa para si própria, para que ela pudesse executar todos os procedimentos legais para dar continuidade ao projeto inicial.
    
A estrutura da casa de infância de Fairouz está menos visível, atualmente, do que os soldados do exército libanês, e seus tanques estacionados no bairro. A passagem estreita, que conduz à antiga casa, foi bloqueada por barricadas de cimento, e por portões de metal improvisados. Para entrar na casa é preciso subir uma cerca e caminhar em meio algumas árvores, um jardim negligenciado, e uma viela de pedra. 

A família Haddad (incluindo Fairouz) morou no andar térreo da casa, no entanto, atualmente parece que uma bomba explodiu pelo lado de fora.  As paredes quebradas contêm um abandonado mobiliário, inclusive a cabeceira de uma cama bordada, o que, obviamente, deve ter pertencido às famílias que viveram na casa por muito tempo, após a saída de Fairouz. 

Uma escada exterior dá acesso ao andar superior da casa, que foi adicionado mais tarde, e que ao contrário do piso térreo, não há nenhuma evidência de arcadas ou ornamentação. Simplesmente concreto despejado. 

Como tantas estruturas em Beirute - e assuntos urbanos da cidade em geral - a casa era um trabalho de andamento, com espaços adicionais acrescentados, quando necessário. O valor desta casa encontra-se menos em sua arquitetura grandiosa e única, do que no fato de que ela faz parte da comunidade do bairro histórico da área.

Veja algumas fotos internas do estado da casa da cantora...


Fotos: Mohamad Azakir


Claudinha Rahme
Gazeta de Beirute 


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Conflitos em Trípoli, aumenta número de vítimas - LÍBANO


Foto-Gazeta de Beirute

Duas pessoas foram mortas e pelo menos seis ficaram feridas, em confrontos na cidade de Trípoli, no último sábado (29).

Os dois homens morreram em uma explosão feita com uma bomba caseira, outras duas pessoas, também ficaram feridas.

Separadamente, porém no mesmo local, houve conflitos, entre os moradores sunitas e moradores alauitas, ferindo mais quatro pessoas. 

Nessa semana vários confrontos eclodiram, entre os sunitas da ramificação salafista, e o exército, em todas as regiões do país, causando uma série de incidentes, e muitos deles fatais.

A Agência Nacional de Notícias, afirmou que as disputas se iniciaram entre os salafistas, e o exército, mas se intensificaram, quando homens armados, interviram no conflito.

Uma mulher e uma criança também ficaram feridas no meio do tiroteio. Logo após o incidente, os jovens bloquearam a estrada principal em al-Baqqar.

A violência tem regularmente causado diversos problemas na região de Trípoli, onde os moradores, são sunitas em sua maioria,  e há os alauitas minoritários - uma ramificação do islamismo xiita.

Os confrontos se tornaram mais frequentes e mortais desde o início do levante sírio, que coloca a oposição sunita contra o regime do presidente Bashar Assad, que é alauita.


Chadia Kobeissi
Gazeta de Beirute


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Amal Assir acredita em conspiração - LÍBANO


Foto: nataliasancha (esposa de Ahmad Assir entre amigas)

De olhos verdes e cabelos loiros, Amal Assir, a Ex-Professora de ginástica para crianças, e segunda esposa do clérigo salafista, Sheikh Ahmed Assir, acusou o Hezbollah na última sexta-feira (28), de intransigência na questão dos apartamentos ocupados em Sídon, além do frequente comportamento provocativo e das infrações cometidas pelo grupo xiita, contra Assir e seus partidários. Ela acredita que a eclosão dos confrontos do ultimo domingo pode ser uma conspiração armada pelo Hezbollah, que levou o exército a se envolver numa batalha contra o clérigo Assir, e que tudo o que houve pegou todos de surpresa. 

Amal declarou que seu marido sempre afirmava que o principal ponto de discórdia não era com o exército, mas com os apartamentos ocupados na área, pelos filiados do Hezbollah, e que eles já haviam realizado protestos anteriores, pedindo ao Estado e ao exército libanês para controlar as armas do Hezbollah, para que eles pudessem viver em paz em suas respectivas seitas, sem as tentativas de exercer domínio um sobre o outro.  A senhora Assir, disse ainda, que eles foram cercados durante mais de 7 meses no interior da mesquita pelo exército, e que nunca haviam atacado-os antes, e que um bombardeio tão pesado, numa área tão pequena e tão populosa, com edifícios e apartamentos, nunca havia sido presenciado por ela, mesmo durante a guerra civil, e que o exército foi dominado pelo Hezbollah, que tem poder sobre as tomadas de decisões das forças armadas do país. Ela acusa ainda o Hezbollah de ter participado junto com o exército dos confrontos, e que o exército ignorou as continuas violações e agressões do partido contra eles.

Embora os discursos extremistas do salafista Assir fossem impopulares, com os membros de sua seita sunita, a campanha do exército contra ele levantou questões, sobre por que os militares do exercito não conseguiram usar a mesma força, contra o Hezbollah... Os clérigos sunitas acusam o exército de ter dado cobertura para o Hezbollah, cujas tropas estão lutando ao lado de Bashar na Síria. Anônimo até 2 anos, Assir se destacou no cenário sectário libanês, em virtude de seus intensos e insistentes discursos sectários contra o Hezbollah e seus guerrilheiros. Assir chegou a organizar um protesto que fechou a estrada principal de Sídon durante um mês, visando pressionar o desarmamento do grupo xiita. 

E no início do mês, ele acusou o exército de defender a ocupação dos partidários do Hezbollah sobre os apartamentos em Sídon, e alertou que ele tomaria uma atitude militar contra o grupo, caso suas reivindicações não fossem cumpridas pelas forças armadas de intervir e remove-los de lá. Amal contou ainda, que Assir lhe disse na última vez que a viu, antes da batalha:
"Eu vou te ver no céu, insha Allah". E disse que eles serão martirizados de cabeça erguida, mas que não cederão a ninguém. 

Na quinta-feira (27), o Hezbollah 
desocupou vários apartamentos na área da Abra, e entregando-os ao exército libanês. O confronto Abra, foi o pior no Líbano, desde a eclosão do conflito sírio, há 27 meses, e que aprofundou as 
tensões sectárias.


Claudinha Rahme
Gazeta de Beirute


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Al-Rahi: A salvação do Líbano está em sua diáspora



Patriarca Bechara al-Rahi, afirmou nessa última semana, que a salvação do Líbano, está na Diáspora libanesa.

Segundo al-Rahi, os libaneses quando viajam para ouros países, ficam sobre a lei de um governo, e não sobre o domínio de partidos, trabalhando juntos, vivendo em comunidade, mesmo com diferentes pensamentos.

Al-Rahi disse “que os libaneses fora do país, rejeitaram a paralisia da vida política de sua terra natal”.

"Libaneses(fora do Líbano) estão submetidos às leis e às instituições do Estado, e não estão sujeitos - como aqui – com o impacto de políticos influentes, que violam as leis e bloqueiam o trabalho das instituições, encobrindo também, violações de seus partidários ", disse al-Rahi.

"Eles estão conscientes do valor da justiça e da lei, que deve estar acima de todos ... não há lugar para o impacto de políticos influentes, como vemos aqui. "

Com a influência destes libaneses, que vivem no exterior, a esperança, é que eles possam influenciar os libaneses que moram aqui, a firmarem um governo, que estabilize o país.

"Enquanto ainda temos tempo, vamos reunir e reconciliar os grupos políticos, por causa do Líbano e seu povo", acrescentou al-Rahi.

Pelo menos cerca de 15 milhões de libaneses, residem em outros países, a maior comunidade de libaneses, fora do Líbano está presente no Brasil, com aproximadamente cerca de 7 milhões de pessoas, no entanto esses números não podem ser especificamente definidos, são apenas estimativas.


Chadia Kobeissi
Gazeta de Beirute


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Atentado contra comboio do Hezbollah em Zahle - LÍBANO


Foto: Stringer

Na última sexta-feira (28), a rodovia Zahle-Ksara, no Vale do Bekaa, foi palco de um atentado contra um comboio do Hezbollah, onde duas bombas foram detonadas. O terceiro incidente com explosivos na região, nas últimas semanas. Não houve vítimas, porém, as explosões surpreenderam os homens que viajavam em três SUVs, e que começaram a atirar ao ar, antes de seguir seu caminho para Chtaura.

Plantadas de forma estratégica, porém imprecisas, na barreira que separa as duas pistas, os dois projéteis antitanques de 90 mm, não foram detonados simultaneamente; a primeira explosão ocorreu as 5h20, antes da chegada do comboio, e a segunda, detonou após o comboio ter passado, o que os levou a disparar suas armas ao ar. Uma das bombas causou uma cratera de 40 cm na estrada, e a outra causou uma cratera de 20 cm.   

Uma investigação policial foi lançada para tentar descobrir os autores, o que torna a situação um tanto clichê no Líbano, visto que a cada instante uma bomba misteriosa explode em algum lugar remoto, e investigações sem sucesso, são lançadas, onde ninguém nunca é preso, ou descoberto. 

No início do mês, outra bomba explodiu no Vale do Bekaa, visando duas vans, que também estavam transportando combatentes do Hezbollah para a Síria. Outra bomba prestes a explodir, também foi encontrada próximo aos escritórios do Partido Baath, em Jalala, no último domingo, e foi detonada com segurança, pelo esquadrão antibombas do exército. 

Ainda esta semana, na terça-feira (25), uma bomba de prego, explodiu durante a madrugada, na estrada principal de Masnaa, no leste do Bekaa, também sem causar vítimas, e no início deste mês, mais uma explosão ocorreu na estrada de Taanayel, que danificou uma van que estava à caminho de Masnaa, no cruzamento do caminho para a Síria, onde a van, supostamente, também transportava combatentes do Hezbollah.

Vários líderes da oposição armada Síria, prometeram retaliações contra o Hezbollah, em solo libanês, desde o seu público e explícito apoio ao regime de Bashar Assad. Os especialistas afirmaram que os 3 incidentes com explosivos, tratavam-se de bombas primitivas, insinuando a falta de profissionalismo de seus autores. 


Claudinha Rahme 
Gazeta de Beirute


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Hezbollah acusa Movimento Futuro pelos conflitos em Sidon - LÍBANO

Foto-yalibnan.com

O Hezbollah acusou o Movimento Futuro, liderado por Saad Hariri, de estar por trás dos atentados na cidade de Sidon, na última semana. 

Segundo o Xeque, e vice-secretário geral do grupo xiita, Naim Qassem, conflitos como esse, que deixou dezenas de feridos, jamais teriam ocorrido, se não fosse pelo apoio do partido de Hariri.

"Se não fosse  al-Mustaqbal(Movimento Futuro)... a paz civil e a estabilidade não teria sido duramente atingida "em Sidon, disse ele.

"O incitamento contra o exército e o incentivo a luta levou à explosão de Sidon”, acrescentou.

Cerca de 18 soldados e mais de 20 combatentes, foram mortos em dois dias de confrontos entre apoiantes do clérigo salafista Ahmad Assir, e o exército.

Os últimos combates em Abra, foram os piores que a cidade já enfrentou,  desde que iniciou a guerra na Síria.

Naim Qassem, disse em referência ao grupo al-Mustaqbal, “que os incidentes mostraram que a instigação leva a mais problemas e prejudica os instigadores mais do que ninguém".

Qassem reiterou o apelo para a formação de um governo de unidade nacional, que trabalha para a consolidação da paz civil e da estabilidade com base na união do exército, resistência e claro, o povo.

"Nós não queremos isolar alguém e vice-versa”, afirmou.


O ex-premiê Saad Hariri, por sua vez, acusou o Hezbollah de ser o motivo da intensificação dos conflitos, mas por outro lado, afirmou que nada justifica, um ataque contra o exército, como fez o grupo do Xeque salafista, Ahmad Assir.

Por essa razão, simpatizantes do Xeque salafista, tiraram posters com a foto de Saad Hariri em Sidon, e colocaram no lugar, fotos de Ahmad Assir.


Chadia Kobeissi
Gazeta de Beirute
30-06-2013


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Fadl Abdul Rahman Shamandar - LÍBANO



Fadl Abdul Rahman Shamandar, ou simplesmente Fadel Shaker, como ficou conhecido quando ainda dedicava-se a cantar, antes de se tornar um salafista, está sendo procurado pelas Forças de Segurança do exército libanês, juntamente como seu comparsa e guru, Ahmad Assir, pelos ataques contra o exercito em Sídon, no último final de semana. Shaker dedicou-se a musica de 1997, quando foi descoberto, até 2011, quando decidiu se unir ao clérigo salafista, Ahmad Assir, e seus partidários. 

No último final de semana, durante os confrontos contra as forças armadas do Líbano, Shaker orgulhosamente bradava ter ele mesmo matado dois soldados. Ignorando o fato de também ter perdido seu irmão durante os confrontos, o frio comportamento de Shaker também foi esboçado por seu guru, que também perdeu o irmão durante os confrontos ao exército, mas continuou na guerrilha. A dupla e outros 120 homens de Assir, estão sendo procurados em uma caçada nacional, após o confronto de dois dias que deixou 18 soldados libaneses mortos e 50 feridos. Segundo relatos, após a morte do pai, o sobrinho de Shaker teria tentado fugir de Sídon, vestido de mulher. Shaker, Assir, e seus guerrilheiros estão desaparecidos.

Nascido com um talento natural, que o transformou em dos cantores mais famosos do mundo árabe, Shaker, filho de um libanês com uma palestina, teve infância miserável em Ain Al-Hilweh; um dos maiores campos de refugiados palestinos do Líbano. Ele começou sua carreira como cantor de casamentos, depois de ser notado cantando nos telhados do campo de refugiados. Apesar de ter uma belíssima voz, Shaker também era muito ingênuo e manipulável, segundo declarou um ex-amigo dele. Quando alcançou a fama, ele se afastou de todas as pessoas que o amavam, e passou a se dedicar às más companhias. Shaker se popularizou também, por defender os direitos palestinos, e chegou a receber cidadania honorária do Presidente palestino, Mahmoud Abbas. 

Shaker cantou canções de amor que se tornaram sucessos instantâneos em todo o Oriente Médio, e causava suspiros em todas as mulheres. Reservado e sensível, quando a ex-mulher o abandonou, ele costumava chorar no palco enquanto emotivamente cantava. Durante anos, seu irmão, um sunita religioso fervoroso, tentou convencê-lo a abandonar a musica, mas apenas após abrir um restaurante em Sídon, Shaker decidiu largar a musica e a fama, para levar uma vida mais calma e anônima, ao lado de seus três filhos. O que ninguém imaginava, é que um dia ele iria se unir ao clérigo salafista, Ahmad Assir, e enveredar profundamente no mau caminho.  

Após a eclosão do conflito sírio, Shaker passou a ver a música como um pecado, proibido no islã, se afiliou ao movimento radical sunita de Assir, batizando o clérigo de "O leão dos sunitas", deixou a barba crescer, e passou a desfrutar de outro tipo de fama... O de destaque dos comícios de Assir, ajudando-o a buscar aliados para o salafismo, trocando literalmente, as canções de amor pelo canto de jihad e morte. 

Durante um programa de TV, e sentado ao lado de seu guru Assir, Shaker sorrindo, cantou docemente: "Deus me deu o dom e me convidou para participar do jihad... Mãe, não chore por mim... A morte não me assusta, e meu desejo é me tornar um mártir". Recentemente em entrevista a uma emissora de TV, Shaker ameaçou matar o Prefeito de Sídon, insultando-o fervorosamente diante das câmeras, porque sua casa havia sido invadida e furtada, supostamente por membros do Hezbollah, segundo alegou o ex-cantor. A prisão de Shaker e Assir, além de seus homens, já foi decretada, porém, o paradeiro do grupo é desconhecido. 


Claudinha Rahme
Gazeta de Beirute 


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Situação no Líbano, Turismo em baixa


Foto-Gazeta de Beirute

Beirute, capital do Líbano, cidade histórica, e moderna, um dos lugares mais visitados do Oriente Médio, porém não este ano.

Restaurantes, danceterias, cafeterias, locais turísticos, entre outros, estão vazios.

Até mesmo encontrar vagas no estacionamento, era difícil nessa época, reservas em bons restaurantes, tinham que ser feitas, muito antes da data marcada. Os hotéis que ficavam cheios no verão, hoje estão vazios.

"A taxa de ocupação de hotéis em Beirute é quase 35 por cento neste mês, metade do habitual nesta época do ano”, afirmou o Ministro do Turismo, Fadi Abboud.

"Fora de Beirute, é catastrófico. Estamos falando de cinco por cento em comparação com o habitual de 35 por cento", acrescentou.


Um outro ponto que acaba prejudicando o país, é que os libaneses que residem no Líbano, estão preferindo ficar em suas casas, pela situação política e problemas internos que causam receio.

Os comerciantes, tem reclamado e se queixado sobre as vendas que caíram mais de 50 por cento, em comparação com junho do ano passado, e por esta razão as lojas estão fazendo todos os tipos de promoções para atrair fregueses, mas isso não adiantou.

O dono de uma loja famosa de roupas no Centro de Beirute, que preferiu não citar o nome de sua loja, disse: “Este foi o primeiro ano, que atrasei meu aluguel”.

Foto-Gazeta de Beirute

Um fator que colaborou para a diminuição do turismo no Líbano, são os laços abalados com outros países árabes, que apoiam a oposição síria, e por essa razão, e por questões de segurança, resolveram boicotar, o Líbano. Os países do Golfo, representavam mais de 65% do turismo no Líbano.

Segundo o Ministro, as áreas cristãs, como Byblos e Jounieh se saíram melhores do que outras áreas.

Mas o turismo em Baalbek, lar de um dos sítios romanos mais belos e bem preservados do mundo, tem sido muito prejudicado, pelos conflitos fronteiriços entre os moradores da região, e os rebeldes sírios. Diversas vezes foguetes atingiram a região.

Em outros lugares, como na cidade de Trípoli, onde há diversos monumentos, e locais históricos, o turismo, atualmente é quase nulo. Pois hoje o local também é palco de batalhas sectárias frequentes, entre partidários de lados opostos no conflito da Síria.

Até mesmo os libaneses que vivem no exterior, preferiram, adiar sua vinda ao Líbano, e muitos escolheram não investir no país, um fator que também tem abalado a economia do Líbano.

O Líbano está sofrendo com diversos fatores, que complicam a situação do país: o aumento dos refugiados sírios no Líbano, os conflitos entre os salafistas e o exército, a participação do Hezbollah e outros grupos libaneses na guerra síria, confrontos na fronteira com os sírios, disputas internas entre os apoiadores dos rebeldes sírios e os que apoiam o Regime de Bashar, misteriosos foguetes, que foram encontrados, e outros que chegaram a ser lançados dentro do próprio território libanês, ferindo várias pessoas,  explosões, e a ausência de um governo para controlar toda a situação.

Além dos turistas, que esse ano escolheram outro destino, muitos libaneses, estão  se preparando para deixar o país.


Chadia Kobeissi
Gazeta de Beirute
29-06-2013
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