Globo faz a maior e mais desafiadora cobertura esportiva de uma Copa do Mundo

Emissora
Globo realiza mega cobertura da Copa do Mundo (Foto: Divulgação)
Neste domingo, dia 01º de junho, a Globo esquenta ainda mais a sua cobertura da Copa do Mundo com dois programas especiais. Pela manhã, Glenda Kozlowski e Ivan Moré ancoram o ‘Esporte Espetacular’ direto da Granja Comary, contando como foi a primeira semana da Seleção Brasileira de Luiz Felipe Scolari na concentração e a preparação do time para a sequência de dois amistosos na semana que antecede a estreia no Mundial.
À noite, o ‘Fantástico’ espalha equipes pelos quatro cantos do país para capturar os diferentes jeitos do brasileiro de torcer pela Seleção. Os repórteres vão às ruas para saber como os torcedores estão se preparando para o Mundial e mostram a mobilização das pessoas, as festas pelo país, a preparação para receber os turistas, a decoração das ruas e a expectativa para as emoções do Mundial que se aproxima. O ‘Fantástico’ apresenta também as novidades que a Globo prepara para surpreender o público durante a Copa do Mundo, inclusive um personagem inusitado de um dos maiores rivais do Brasil.
A partir do dia 02 de junho, o ‘Globo Esporte’ ganha edição nacional, apresentada por Cristiane Dias e, no ‘Jornal Nacional’, William Bonner comanda a bancada, enquanto Patrícia Poeta acompanha a Seleção Brasileira de onde ela estiver, sempre na companhia de Galvão Bueno. A primeira ancoragem de Patrícia e Galvão será de Goiânia.
A capital goiana será o palco do primeiro Amistoso da Seleção Brasileira, contra o Panamá, na terça-feira, dia 03 de junho. A Globo exibe o jogo preparatório, ao vivo, com Galvão Bueno, Ronaldo, Walter Casagrande e Arnaldo Cezar Coelho. Na sexta, dia 06, a equipe voa para São Paulo para transmitir a última partida antes da estreia na Copa, contra Sérvia, em São Paulo.
No dia 12 de junho, a Globo prepara uma grande festa para a abertura da Copa do Mundo. Todas as atenções estarão voltadas para a estreia do Brasil contra a Croácia. Desde cedo, os repórteres estarão trazendo todas as informações durante a programação e contando os passos da Seleção Brasileira. A partir das 15h40, Galvão Bueno entrará no ar em definitivo para comandar a transmissão da partida, ao lado de Ronaldo, Casagrande e Arnaldo.
À noite, outra grande estreia: a ‘Central da Copa’ que, em dias de jogos da Seleção, ganha edição especial com 45 minutos de duração. Alex Escobar e Tiago Leifert batem um papo sobre a atuação do Brasil na rodada com o torcedor em casa e com a plateia de 50 pessoas que estará na arquibancada do estúdio. Além de convidados como o ator Marcius Melhem e o comentarista Caio Ribeiro, o programa também vai chamar o público para participar o tempo todo da conversa, contando sua opinião e a emoção dos jogos. Sempre com informação, análise e humor, marcas registradas da ‘Central da Copa’. O Campo Virtual e a Mesa Tática, ainda mais modernos, explicarão e ilustrarão os principais lances das partidas, tirando todas as dúvidas do público. Jogadores virtuais vão saltar da mesa e interagir no estúdio. Simulações recriarão os lances mais polêmicos. O fundo do cenário mudará a cada estádio em que o Brasil jogar.
A maior e mais desafiadora cobertura esportiva já feita pela Globo tem a missão de levar a Copa do Mundo para a casa de cada brasileiro. E de ser os olhos de cada torcedor em tudo que acontece no Brasil durante o Mundial. Para isso, a Globo está mobilizando toda a sua rede – 5 emissoras e 117 afiliadas – para garantir que todas as seleções sejam muito bem cobertas nas 12 cidades-sede que vão receber o Mundial e nos 32 centros de treinamento dos times. São 1.496 profissionais credenciados, mais de 26.000 diárias de hotel e de 4.050 passagens de avião para as equipes. As equipes estarão distribuídas pelo país, em uma operação que envolve cerca de 2.500 profissionais. A Seleção Brasileira será o principal foco, com oito equipes de reportagem seguindo cada passo das grandes estrelas, 24 horas por dia.
A Globo vai exibir todos os 64 jogos da Copa do Mundo, sendo 56 deles ao vivo e oito, que acontecem simultaneamente, em compactos de uma hora. Só de jogos, serão 120 horas de transmissão. A equipe de transmissão traz a experiência dos maiores narradores esportivos da TV brasileira e a estreia de comentaristas que têm na bagagem a prática de defender a camisa da Seleção Brasileira. Além de Ronaldo Nazário, que estreou na Copa das Confederações, a Globo convidou o pentacampeão Roberto Carlos e Juninho Pernambucano para se juntar a Walter Casagrande, Caio Ribeiro, Junior e Roger Flores no time de comentaristas. Entre os narradores, a novidade é a chegada de Alex Escobar, que passa a integrar a equipe que já conta com Galvão Bueno, Cleber Machado, Luis Roberto, Rogério Correa e Rembram Jr. Para analisar a arbitragem, a equipe da Copa será formada por Arnaldo Cesar Coelho, Leonardo Gaciba, Marcio Rezende de Freitas, Renato Marsiglia e Paulo Cesar de Oliveira.
A cobertura da Copa do Mundo em um país continental como o Brasil representa um grande desafio logístico para  os profissionais da Globo. Os seis narradores, por exemplo, vão viajar o Brasil de ponta a ponta cobrindo todos os 64 jogos da competição. Serão mais de 143 mil quilômetros de voo percorridos, passando pelas 12 cidades-sede, para levar ao público todas as informações das partidas.
Na equipe de 80 repórteres que vão trabalhar na cobertura, cinco acompanharão os passos da Seleção Brasileira: Tino Marcos, Eric Faria, Mauro Naves, Marcos Uchôa e Kiko Menezes. A dupla Fernanda Gentil e Abel Neto será responsável pelos flashes ao vivo que vão entrar a qualquer momento na programação. Seis repórteres serão itinerantes e vão acompanhar alguns dos times mais cotados para disputar a taça: Carlos Gil (Itália), Guilherme Roseguini (Uruguai), Ernesto Paglia (Portugal), Pedro Bassan (Espanha), José Roberto Burnier (Argentina), Renato Ribeiro (Alemanha) e Marcelo Courrege (Holanda). A Globo ainda terá equipes dedicadas a produzir matérias para o ‘Esporte Espetacular’ e ‘Globo Esporte’, que estarão divididas nas cidades-sede Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife e Salvador.
Uma redação com 40 postos de trabalho está montada na Granja Comary, casa da Seleção durante o Mundial, para abrigar as equipes da Globo, SporTV e Ge.com durante todo o período da Copa do Mundo. De lá, diariamente, os repórteres trazem as informações mais atualizadas dos treinamentos e da preparação dos 23 convocados para defender as cores da camisa verde e amarela.
Globo terá cinco câmeras exclusivas nos jogo da Seleção Brasileira
Uma multiplicidade de sinais será recebida na base da empresa, no Jardim Botânico, tanto dos jogos nos estádios quanto das equipes de jornalismo espalhadas pelo Brasil. Para isso, foi ampliada a capacidade dos sistemas de gravação e edição de conteúdo, baseados em servidores de imagem e redes de dados. Uma “sala de guerra” será montada para orquestrar a utilização diária dos recursos e manter contato permanente com as equipes que cobrem as atividades das seleções do Mundial.
Na transmissão das imagens, a Globo, assim como todas as emissoras detentoras dos direitos da Copa do Mundo, utilizará as imagens geradas pela FIFA durante as partidas. Além das 34 câmeras da HBS, a Globo terá cinco câmeras exclusivas nos jogos da Seleção Brasileira, para trazer imagens especiais dos jogadores, da cabine de transmissão e dos torcedores nos estádios.
GloboEsporte.com faz cobertura exclusiva na internet
O GloboEsporte.com acompanhará cada passo das 32 seleções participantes da Copa do Mundo no Brasil. Cerca de 200 jornalistas estarão presentes em 19 estados para oferecer a maior cobertura esportiva da história do portal. Por meio do sinal da Globo, o site disponibilizará ao vivo os 64 jogos do Mundial. O torcedor poderá acompanhar cada detalhe pela Central da Copa em fotos, áudio e vídeos, sempre com o melhor conteúdo da TV Globo e do SporTV. Para não perder nenhum lance, antes de começar cada partida, o internauta vai poder acompanhar a chegada das seleções aos estádios, a preparação e a repercussão após os jogos.
Com o uso de recursos exclusivos para a internet, o portal utilizará a multicâmera onde o internauta poderá selecionar o replay, além de interatividades como o ‘Torcidômetro’, que medirá quem os internautas acham que vai vencer o jogo e o ‘Vc dá a nota’, aplicativo que avaliará os jogadores.
A história das camisas usadas pela Seleção Brasileira estará em infográficos que revelarão cada detalhe ao longo das décadas. Curiosidades dos uniformes das demais seleções também estarão disponíveis no site, além de um mapa com todos os gols marcados em Copas.
G1 e Ego trazem seções especiais dedicadas à Copa do Mundo
O portal de notícias G1 fará a cobertura do dia a dia das cidades-sede. Cada região terá um guia interativo de serviços para quem vai às sedes da Copa, com dicas de restaurantes, bares e passeios imperdíveis, sugeridas por personalidades locais. Pensando em facilitar a vida dos turistas, o material terá tradução para inglês e espanhol.
A disputa de personalidades, que foi um sucesso em 2010, vai ganhar uma segunda edição. Artistas, esportistas, magistrados e empresários vão dar seus palpites, jogo a jogo, para o Mundial. Quem se acha parecido com algum dos craques da Copa vai poder participar, via ‘VC no G1’, da galeria de sósias. Na sequência, uma “batalha” com votação do público vai determinar quem são os mais semelhantes. E, para quem acha que recordar é viver, será possível relembrar como era o Brasil nos anos em que foram conquistados os Mundiais: um infográfico mostrará o que os brasileiros gostavam nas artes, música, literatura e estilo.
Além disso, o G1 ainda vai contar a história de vida de uma seleção de brasileiros “comuns” que têm os mesmos nomes dos jogadores escalados por Felipão. Como grandes eventos sempre ajudam a melhorar as finanças, o portal também exibirá cases de empreendedorismo.
No EGO, o leitor vai acompanhar a Copa do Mundo com o olhar das celebridades. Entre os principais destaques, a torcida dos famosos, as festas durante e após os jogos, as musas e, em “Moda e Beleza”, o estilo dos jogadores e vídeos especiais sobre o que usar para assistir às partidas sem deixar de ser fashion.
Programação
O início da Copa do Mundo vai movimentar a grade de programação da Globo. Para a novela das sete, ‘G3R4ÇÃO BR4S1L’, vai trazer a oportunidade de desenvolver uma ação inovadora, bem no espírito da história. De 13 a 21 de junho, a novela ficará fora do ar por oito capítulos. Nesse período, serão exibidas na programação pílulas de três minutos e  ações de interatividade continuarão no site da novela. Através de um app, o público poderá participar também do concurso G3R4ÇÃO BR4S1L, com missões e desafios diários.
Por conta da Copa do Mundo, a temporada de ‘Malhação’ que está no ar terminará na terça-feira, dia 11 de junho, véspera da abertura do Mundial. A nova temporada, ‘Malhação-Sonhos’, estreará no dia 14 de julho, dia seguinte à final.
A exibição do ‘Programa do Jô’ também será interrompida entre os dias 09 de junho e 13 de julho. Em seu lugar, será exibida a terceira temporada de ‘Revenge’.
GloboEsporte.com faz cobertura exclusiva na internet
O GloboEsporte.com acompanhará cada passo das 32 seleções participantes da Copa do Mundo no Brasil. Cerca de 200 jornalistas estarão presentes em 19 estados para oferecer a maior cobertura esportiva da história do portal. Por meio do sinal da Globo, o site disponibilizará ao vivo os 64 jogos do Mundial. O torcedor poderá acompanhar cada detalhe pela Central da Copa em fotos, áudio e vídeos, sempre com o melhor conteúdo da TV Globo e do SporTV. Para não perder nenhum lance, antes de começar cada partida, o internauta vai poder acompanhar a chegada das seleções aos estádios, a preparação e a repercussão após os jogos.
Com o uso de recursos exclusivos para a internet, o portal utilizará a multicâmera onde o internauta poderá selecionar o replay, além de interatividades como o ‘Torcidômetro’, que medirá quem os internautas acham que vai vencer o jogo e o ‘Vc dá a nota’, aplicativo que avaliará os jogadores.
A história das camisas usadas pela Seleção Brasileira estará em infográficos que revelarão cada detalhe ao longo das décadas. Curiosidades dos uniformes das demais seleções também estarão disponíveis no site, além de um mapa com todos os gols marcados em Copas.
G1 e Ego trazem seções especiais dedicadas à Copa do Mundo
O portal de notícias G1 fará a cobertura do dia a dia das cidades-sede. Cada região terá um guia interativo de serviços para quem vai às sedes da Copa, com dicas de restaurantes, bares e passeios imperdíveis, sugeridas por personalidades locais. Pensando em facilitar a vida dos turistas, o material terá tradução para inglês e espanhol.
A disputa de personalidades, que foi um sucesso em 2010, vai ganhar uma segunda edição. Artistas, esportistas, magistrados e empresários vão dar seus palpites, jogo a jogo, para o Mundial. Quem se acha parecido com algum dos craques da Copa vai poder participar, via ‘VC no G1’, da galeria de sósias. Na sequência, uma “batalha” com votação do público vai determinar quem são os mais semelhantes. E, para quem acha que recordar é viver, será possível relembrar como era o Brasil nos anos em que foram conquistados os Mundiais: um infográfico mostrará o que os brasileiros gostavam nas artes, música, literatura e estilo.
Além disso, o G1 ainda vai contar a história de vida de uma seleção de brasileiros “comuns” que têm os mesmos nomes dos jogadores escalados por Felipão. Como grandes eventos sempre ajudam a melhorar as finanças, o portal também exibirá cases de empreendedorismo.
No EGO, o leitor vai acompanhar a Copa do Mundo com o olhar das celebridades. Entre os principais destaques, a torcida dos famosos, as festas durante e após os jogos, as musas e, em “Moda e Beleza”, o estilo dos jogadores e vídeos especiais sobre o que usar para assistir às partidas sem deixar de ser fashion.


Fonte: http://otvfoco.com.br/audiencia#ixzz33KTO7aiy

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Curso aborda história e influência árabe na Espanha


Os quase 800 anos de ocupação árabe em território espanhol deixaram marcas no vocabulário, na cultura, dança e arquitetura do país. Evento acontece dia 30, no Instituto Cervantes, em São Paulo.


São Paulo – Os árabes ocuparam a Espanha de 711 a 1492. Nestes quase 800 anos de sua presença, deixaram marcas na cultura, no vocabulário, na arquitetura e na dança do país. Esta história e influência são o tema do minicursoLos árabes en España, que acontece na sexta-feira (30), no Instituto Cervantes de São Paulo.

“É um período da história fascinante, pois havia a convivência de três culturas. Havia um respeito por parte dos muçulmanos por seus inimigos, tanto pelos judeus quanto pelos cristãos”, conta a professora Serafina Vallejo Gómez, que ministrará o curso.

A região de Andaluzia é que mais conserva a influência árabe até hoje. Em algumas cidades, destaca Vallejo, eles deixaram importantes marcos na arquitetura, como a Mesquita de Córdoba, a Alhambra de Granada e a Giralda de Sevilha.

“A mesquita de Córdoba tem variantes arquitetônicas que não se conhecia (na região)”, explica a professora. As casas andaluzas também conservam o pátio interno, traço tradicional das construções árabes.

A língua espanhola mantém ainda uma herança grande da presença árabe. “Um quarto do vocabulário espanhol é de origem árabe. Palavras como berenjena (berinjela), naranja (laranja), alfombra (tapete), almohada (travesseiro) e todas as palavras que começam com “al” em espanhol”, ressalta Vallejo. Ela recorda ainda que os números usados na Espanha eram os romanos, que foram, posteriormente, substituídos pelos números árabes.

Em plena Idade Média, a ocupação árabe na Espanha mudou ainda hábitos da população local. “Na Andaluzia, as mulheres se perfumavam, havia uma indústria de cosméticos e de óleos, o que era impensável na Europa medieval”, afirma Vallejo. A dança tradicional espanhola é outro elemento cultural fortemente marcado pelos árabes. “Há a influência no flamenco, influência dos ritmos, dos instrumentos e da forma de cantar dos árabes”, completa a professora.

Serviço
Los árabes en España
Dia 30 de maio, das 18h às 20h
Instituto Cervantes de São Paulo
Avenida Paulista, 2439 – São Paulo
Preço: R$ 55
Ficha de inscrição: http://migre.me/jr6CR
O curso é aberto público e será ministrado em espanhol

Interpol: crescimento econômico inverte fluxo migratório no Brasil


  • 30/05/2014 20h02
  • Rio de Janeiro
Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil Edição: Stênio Ribeiro

Com o crescimento econômico do Brasil nos últimos ano, é possível verificar uma mudança nos fluxos migratórios ilegais no país, que passou a receber mais pessoas traficadas do que mandar para outros países. A constatação é do chefe da Interpol no Brasil, delegado federal Luiz Eduardo Telles Pereira, que participou hoje (30) do 4º Simpósio Internacional para o Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, no Tribunal Regional do Trabalho, no Rio de Janeiro.
Segundo ele, não há dados concretos sobre o problema, mas é possível verificar a mudança de acordo com a situação econômica e a geração de empregos no país. “Esse tipo de delito é intimamente ligado à situação econômica. O Brasil está crescendo, e isso gera dois efeitos: a diminuição da ida dos nossos cidadãos para o exterior - até pela crise que existe lá fora, principalmente na Europa, e que ainda não afetou o Brasil - e a atração de estrangeiros em busca de melhores condições de trabalho”.
Pereira explica que dois casos estão muito evidentes e geram problemas sociais no Brasil: os bolivianos que trabalham em confecções de São Paulo já há algum tempo e a chegada em massa de haitianos pelo Acre, desde o terremoto de 2010, que devastou o país. Segundo o delegado, muitos deles são trazidos por aliciadores, pelo Peru.
“Essa situação acaba robustecendo a necessidade de se ter uma estrutura social que ampare; você não pode simplesmente pegar essas pessoas e soltar nas ruas. Outros países, principalmente da Ásia, têm nos procurado, países que estão conflagrados, pessoas que sofrem perseguições. Então, eles buscam o Brasil na esperança de uma vida melhor. Infelizmente, nem sempre encontram, principalmente os que caem nas garras, vamos dizer assim, dessas quadrilhas de aliciadores”, acrescentou.
No painel Experiências Internacionais Exitosas e Políticas de Cooperação Internacional no Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, Pereira explicou a atuação da Interpol - instituição criada em 1923, que congrega 190 países. De acordo com ele, a atuação brasileira possibilita libertar todos os anos centenas de pessoas da condição de exploração, tanto de brasileiros no exterior como de estrangeiros no Brasil.
A magistrada de ligação na Embaixada da França, Carla Deveille Fontinha, falou sobre as diretivas da União Europeia para enfrentar o tráfico de pessoas. De acordo com ela, uma das principais dificuldades é implementar a cooperação judiciária na região, que começou a ser feita a partir do Tratado de Amsterdã, de 1997.
Ela disse que “a criminalidade é mais organizada do que nós mesmos. Muitas vezes nós precisamos que os juízes de outros países façam os pedidos de extradição, mas em alguns países a definição do crime é diferente. Desenvolver a cooperação judiciária entre os países é necessário para que a travessia da fronteira não seja garantia de impunidade para o criminoso”.
Para a adida de Segurança na Embaixada dos Estados Unidos, Cheryl Basset, o crime de tráfico de pessoas se caracteriza pela exploração, apesar de cada país ter uma definição diferente. De acordo com ela, esse tipo de investigação é a mais difícil que existe.
“É necessário ter em mente que o crime é a exploração. Todos podemos concordar que forçar alguém a participar de trabalhos, ou ser explorado sexualmente, é errado. Nos Estados Unidos, a gente ainda não chegou a uma definição perfeita de como se fazer esse combate, mas depois do 11 de setembro [de 2001, com o ataque às Torres Gêmeas, em Nova York] chegamos à conclusão de que seria necessário um centro unificado de informações. Também temos parceiros internacionais para compartilhar informações, é muito complicado. Queremos falar do tamanho do problema, mas na minha opinião, apenas uma vítima já seria muita coisa”, destacou.
De acordo com ela, é preciso integrar as forças e compartilhar informações entre as políciais, o que não ocorre muito no Brasil, com as polícias fazendo investigações separadas. “Nos Estados Unidos, nós trabalhamos em forças-tarefas; nem sempre funciona, mas é um começo. É preciso reconhecer que é difícil, mas não podemos desistir”. A esse respeito, o chefe da Interpol ressaltou que a troca de informações entre as polícias no Brasil tem melhorado, mas ainda esbarra em alguns problemas técnicos com sistemas que não são integrados.

Quase 90% dos brasileiros fumantes lamentam ter consumido primeiro cigarro

  • 30/05/2014 15h45
  • Brasília
Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil Edição: Lílian Beraldo
A maioria dos brasileiros fumantes (85% - 89%) lamenta ter dado início ao hábito. Os dados fazem parte da Pesquisa Internacional de Tabagismo (ITC, na sigla em inglês), apresentado hoje (30), em razão do Dia Mundial sem Tabaco, lembrado amanhã (31).
Brasília - A militar aposentada Vânia Cristina da Costa, 55 anos, diz que começou a fumar por modismo, aos 15 anos (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
A militar aposentada Vânia Cristina da Costa, 55 anos, diz que começou a fumar por modismo, aos 15 anosMarcelo Camargo/Agência Brasil
A militar aposentada Vânia Cristina da Costa, 55 anos, é uma das brasileiras que compõem essa estatística. Ela diz que começou a fumar aos 15 anos, por modismo, que se arrepende da decisão e tem medo das consequências.
"Cigarro é minha válvula de escape. Se eu estou estressada ou tenho um problema grave eu fumo e me acalmo. Aos 15 anos, quando comecei, era moda adolescente. Hoje me arrependo de ter começado a fumar, principalmente, por trabalhar na área de saúde. E tenho receio de ter um câncer de pulmão ou algo assim", lamenta.
De acordo com a pesquisa, 54% dos brasileiros relatam um alto grau de dependência à nicotina.
Os dados mostram que mais de dois terços dos brasileiros fumantes têm uma opinião negativa em relação ao tabagismo e que 80% deles já tentou parar de fumar.
Ainda de acordo com a pesquisa, a maioria dos fumantes brasileiros não quer fumar, mas está presa pela dependência e apoia o fortalecimento de ações de combate ao tabagismo.
Apesar das dificuldades de largar o cigarro, o engenheiro de sistemas Cleto Praia, 63 anos, mostra que é possível parar.
Brasília - O engenheiro Cleto Praia parou de fumar há nove anos (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O engenheiro Cleto Praia parou de fumar há nove anosMarcelo Camargo/Agência Brasil
"Comecei a fumar na adolescência parei e voltei a fumar várias vezes. Agora já tem nove anos que não fumo e não sinto vontade. Pode fumar do meu lado que não me incomodo”, disse.
“Depois que parei de fumar, tudo melhorou. Se eu não tivesse parado estaria morto, eu tinha muitos problemas respiratórios, fumava três maços num só dia e agora caminho duas horas por dia", conta.
O estudo foi coordenado pela Universidade de Waterloo, no Canadá, e desenvolvida em 20 países. No Brasil, foram ouvidas 1.830 pessoas de três capitais: São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.

Anvisa suspende distribuição e venda do antigripal Resfenol

  • 30/05/2014 14h55
  • Brasília
Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil Edição: Nádia Franco
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a distribuição, o comércio e o uso, em todo o país, do medicamento Resfenol, solução oral gotas, fabricado pela empresa Kley Hertz S.A. Indústria e Comércio. A agência cancelou o registro do antigripal sob a alegação de que o produto não apresenta estudos clínicos que comprovem sua eficácia. A empresa fabricante fica responsável pelo recolhimento de todo o estoque existente no mercado.

A resolução, publicada no Diário Oficial da União, entra em vigor hoje (30).

Também foi suspenso pela Anvisa o Lote 09411231 do antibiótico Cefalexina 500mg comprimido, fabricado pelo Laboratório Teuto Brasileiro e com validade até janeiro de 2016. O fabricante já iniciou o recolhimento voluntário de lote, por apresentar oito comprimidos na embalagem com dez.

O Lote 46199 do antiácido Kollangel 100ml suspensão oral (hidróxido de alumínio + hidróxido de magnésio), produzido pela empresa Natulab Laboratório S.A, foi suspenso pela agência por apresentar resultados insatisfatórios nos ensaios de aspecto e de contagem do número total de microorganismos mesófilos. A empresa tem que recolher o estoque existente desse lote no mercado.

O produto CAMOMILAbaby C (suplemento de vitaminas C e D em cápsulas) também teve suspensas pela Anvisa a fabricação, comercialização, distribuição, divulgação e utilização. O suplemento vitamínico estava sendo fabricado irregularmente pela D.S. Rodrigues Alimentos-ME, que não tem autorização de funcionamento para produção de medicamentos. A venda do produto era feita pela empresa Brascom Home Telemarketing Ltda. A empresa fabricante é responsável pelo recolhimento do produto.

Planos de saúde devolvem R$ 91,15 milhões ao SUS


  • 30/05/2014 13h45
  • Brasília
Andreia Verdélio - Repórter da Agência Brasil Edição: Denise Griesinger
SUS
A partir da identificação de um usuário com plano de saúde que tenha sido atendido no SUS, a ANS notifica a operadora sobre os recursos que devem ser ressarcidos e cobra a devoluçãoMarcello Casal Jr./Agência Brasil

Nos primeiros quatro meses de 2014, as operadoras de planos de saúde ressarciram R$ 91,15 milhões ao Sistema Único de Saúde (SUS). O valor arrecadado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é quatro vezes maior que o do mesmo período de 2013.
Durante todo o ano passado, os planos pagaram R$ 183,24 milhões ao SUS refente à utilização de serviços públicos de saúde por parte de seus consumidores. Em 2011 e 2012 foram R$ 154,06 milhões reembolsados aos cofres públicos.
Para que o ressarcimento ao SUS seja executado, a ANS identifica os pacientes atendidos pelo sistema público e cruza as informações desse paciente com o banco de dados da agência reguladora, cujo cadastro de usuários é abastecido pelos planos de saúde. A partir da identificação de um usuário com plano de saúde que tenha sido atendido no SUS, a ANS notifica a operadora sobre os recursos que devem ser ressarcidos e cobra a devolução.
Caso as operadoras não paguem, são encaminhadas para inscrição em dívida ativa da União. De janeiro de 2011 a abril de 2014, já foram encaminhados para inscrição em dívida ativa R$ 383,40 milhões.
Os pagamentos efetuados para a agência reguladora são repassados ao Fundo Nacional de Saúde e aplicados em ações de saúde e programas estratégicos do Ministério da Saúde.