sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Maioria do público do “Jornal Nacional” é da classe C e tem mais de 50 anos

"Jornal Nacional" (Foto: Globo/ João Cotta)
Telejornal é mais assistido pela classe C (Foto: Globo/ João Cotta)
Uma pesquisa realizada em meados deste ano, mostra o perfil do público que assiste o “Jornal Nacional”, ainda, o principal noticiário do país.
De acordo com os dados obtidos no levantamento, metade dos telespectadores do “JN” pertencem a classe C, já na parte da idade, 40% deles tem mais de 50 anos. A pesquisa também aponta que a maioria do público do telejornal é composto por mulheres.
O mesmo levantamento mostra a audiência do noticiário a nível nacional. Em agosto, o “Jornal Nacional” registrou 25 pontos de média e 44% de share (números de televisores ligados) no Painel Nacional de Televisão, que mede a audiência em quinze praças pelo Brasil. Cada ponto equivale a 217 mil domicílios no PNT.

perfil_público


Fonte: http://otvfoco.com.br/audiencia/#ixzz3Hkmyr164

Seminário discute aperfeiçoamento do Pronatec Campo

  • 30/10/2014 16h34
  • Brasília
Da Agência Brasil Edição: Stênio Ribeiro
Terminou hoje (30) o Seminário Nacional Pronatec Campo, promovido pelos ministérios do Desenvolvimento Agrário e da Educação, que reuniu organizações sociais ligadas à produção rural durante dois dias, em Brasília. Período no qual discutiram alternativas para atendimento mais efetivo aos assentados dos projetos de reforma agrária e aos povos de comunidades tradicionais do meio rural.
Para a diretora de Políticas de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Nilva Schroeder, o programa pretende atender ao público-alvo de acordo com as demandas apresentadas às instituições federais de ensino. "Quando falo de agricultura familiar, vou ter em cada território a atuação dos movimentos sociais e entidades relacionadas a esses grupos sociais, que tenham condições de fazer uma leitura adequada das demandas necessárias, inclusive em relação à abordagem do curso", disse ela.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), representado no seminário pelo coordenador nacional de Educação do MST, Edgar Jorge Kolling, sustenta que o Pronatec Campo já é um avanço no que diz respeito à atenção dada ao povo rural no quesito educação, mas ainda falta muito. Kolling defende mais flexibilidade na participação dos cursos para aumentar a educação inclusiva. Segundo ele, "como o desenho do Pronatec está rígido, não temos um número significativo, ainda, de pessoas do MST participando dos cursos".
Uma das lutas, acrescentou, é pela manutenção e construção de escolas no campo, porque "pesquisa que fizemos, com apoio da Unicef [Fundo das Nações Unidas para a Infância], mostra que se a escola no campo for até o ensino médio, 100% das crianças e adolescentes irão até o ensino médio. Quando eles têm que ir para a cidade, isso tem uma quebra grande, porque não têm transporte, ou por conta da distância", ressaltou.
O representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), José Wilson de Souza Gonçalves, destacou que o seminário era importante na busca de melhorias para o Pronatec Campo. Ele enfatizou que "estamos em um processo de construção, desde ontem, para que o programa abranja mais do que a linha central de formação técnica". As discussões, segundo ele, se encaminham para o ajuste de condições estratégicas e propostas pedagógicas para as demandas de quem vive no campo.
O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego no Campo, popularizado como Pronatec Campo, tem aumentado gradativamente o número de vagas à medida em que crescem também as oportunidades de emprego na agroindústria, por exemplo. Balanço referente ao primeiro semestre deste ano mostra que foram disponibilizadas 120 mil vagas para 172 cursos ao longo de 2014. Muitos deles destinados exclusivamente a produção orgânica e agroecologia.

MP recomenda que hospitais do RJ divulguem horário dos médicos

  • 31/10/2014 12h49
  • Rio de Janeiro
Agência Brasil Edição: José Romildo
O Ministério Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro está recomendando transparência na divulgação da jornada de trabalho dos profissionais das seguintes unidades de saúde:  Instituto Nacional do Câncer (Inca), Instituto Nacional de Cardiologia (INC), Instituto de Traumatologia e Ortopedia (Into) e hospitais federais da capital fluminense. A recomendação do MPF tem a finalidade de assegurar plena informação aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
A solicitação foi expedida pelas procuradoras da República Roberta Trajano e Aline Caixeta. O objetivo é garantir a divulgação clara e objetiva da jornada de trabalho, em local visível, dos nomes dos médicos e profissionais de saúde em atividade. O aviso também deve trazer as indicações de especialidades e os horários de início e término das jornadas de trabalho dos funcionários.
Ponto eletrônico está incluído nas recomendações. Está em fase de desenvolvimento pelo Departamento de Informática do SUS (Datasus) um software de controle eletrônico de frequências para atender às necessidades específicas das unidades de saúde.
A Secretaria de Assuntos Administrativos do Ministério da Saúde estima para março de 2015 a conclusão das etapas do cronograma para a efetivação do Sistema de Registro Eletrônico de Frequência (SIREF) nos hospitais federais do estado, vinculados ao Ministério da Saúde;
Os diretores das instituições deverão informar à Procuradoria da República, em prazo de 30 dias contados do recebimento, as providências tomadas ou apresentação de cronograma para o seu cumprimento, sendo que a omissão será entendida como negativa de cumprimento da recomendação do MPF, podendo implicar a adoção de medidas judiciais.
Em resposta à recomendação, o Ministério da Saúde  se comprometeu a desenvolver um plano de ação para o cumprimento da medida nos seis hospitais federais do Rio. O Into também respondeu ao MPF, comprometendo-se a adotar as medidas administrativas necessárias ao cumprimento da recomendação. Em relação à divulgação das informações, segundo o Into, serão disponibilizados televisores para exibição das escalas em locais de grande circulação da unidade, além da divulgação no endereço eletrônico do instituto.

Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) informou que o controle da jornada de trabalho dos médicos deve ser feita pela administração do hospital em que ele trabalha.

Cafeicultores assinam documento em favor da instalação de fábrica da Nestlé no Brasil


Por Equipe CaféPoint (CaféPoint)
postado há 2 dias atrás

Por Thais Fernandes

No último dia 23 de outubro, cafeicultores e membros da cadeia produtiva cafeeira da região da Alta Mogiana, abrangendo municípios de Minas Gerais e São Paulo, participaram de um abaixo-assinado em favor da instalação de fábrica de cápsulas da multinacional Nestlé no Brasil. (Leia aqui mais sobre o pedido da companhia)

Durante o evento II Espaço em Jaguara de Cafés Especiais, os palestrantes Carlos Brando, da P&A Marketing, e Mauricio Miarelli, coordenador do Conselho Nacional do Café (CNC) e presidente da Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas (Cocapec), abordaram o tema. “O produtor não pode se isolar. O café precisa passar por toda a cadeia até chegar ao consumidor”, pontuou Miarelli.

O coordenador do evento em Jaguara (MG), Ivan Sebastião Barbosa Afonso, explica que a iniciativa busca dar voz aos produtores. “Aproveitamos o momento para reunir produtores em torno deste tema. O abaixo-assinado será enviado em nome dos próprios cafeicultores e não de uma única cooperativa ou instituição”, afirma.

Ao todo, foram angariadas durante o evento mais de 243 assinaturas a favor do tema e o documento será encaminhado ao Ministério do Desenvolvimento Agrário, com cópia ao CNC. Ainda de acordo com Mauricio Miarelli, há interesse de que a fábrica seja instalada em Montes Claros (MG) e, por isso, o documento será entregue, também, ao governador eleito de Minas Gerais.

Foto: Alexia Santi/ Agencia Ophelia/ Café Editora
 
Foto: Alexia Santi/ Agencia Ophelia/ Café Editora


O texto de introdução do abaixo-assinado, direcionado ao ministro, cita que “Cafeicultores e integrantes da cadeia produtiva do café, reunidos em Jaguara, nesta data, durante o II Espaço em Jaguara de Cafés Especiais, tomando conhecimento da polêmica que abate a classe produtora brasileira, a respeito da possibilidade da instalação de uma fábrica de cápsulas de cafés finos, a ser implantada pela Nestlé, no país, vem manifestar a Vossa Excelência o seu apoio ao pleito da multinacional, pois vêm, esta fábrica, como uma oportunidade de alavancar a produção e a comercialização de cafés especiais brasileiros.”

Segundo Carlos Brando, a Nestlé pretende tomar medidas para melhorar seu relacionamento com a cadeia produtiva nacional. “Eles propõem investimento em pesquisas na nossa cafeicultura e, aos poucos, trocar os cafés estrangeiros dos blends, por nacionais”, afirmou o especialista em marketing cafeeiro. “De imediato, já sai Vietnã e entra conilon do Espírito Santo”, prosseguiu Brando, que acredita que a tendência, entre as marcas da companhia, seja a instalação da Dolce Gusto.

Posicionamento da diretoria do CNC
Questionado pela equipe CaféPoint, o Conselho Diretor do CNC se pronunciou sobre o tema. Acompanhe, abaixo, o que o Conselho Nacional do Café esclareceu acerca dos comprometimentos da Nestlé:

“No início do programa, a Nestlé utilizará 65% de Cafés do Brasil na produção de suas bebidas, com o prognóstico que esse percentual salte para 85% em 10 anos, mas não descartando a possibilidade dessa elevação ocorrer antes devido aos resultados iniciais dos testes de campo, visto que a empresa está contratando um grupo de técnicos para encontrar, no Brasil, grãos semelhantes àqueles que deverão ser importados para compor o blend. Caso não sejam localizados esses cafés, o prazo de 10 anos é necessário para o desenvolvimento de testes que permitam assegurar a viabilidade econômica das variedades desenvolvidas pela Nestlé fora do Brasil, especialmente produtividade e resistência ou tolerância a pragas e doenças, haja vista que não é intenção de ninguém correr o risco de introduzir no Brasil variedades de café arábica que atendam às características sensoriais desejadas, mas que não apresentem os parâmetros de produtividade necessários ou que sejam suscetíveis a pragas e doenças.

É interessante destacar, em especial aos que se encontram receosos com a possibilidade da instalação da fábrica da Nestlé no Brasil, que a empresa se comprometeu em executar programas para aumento da qualidade e da sustentabilidade da cafeicultura nacional; a pagar prêmios ao produtor pela qualidade do produto, que devem variar de US$ 10 a US$ 17 por saca, de acordo com os critérios baseados em atributos sensoriais da bebida preparada; e, também, contratar um Centro Colaborador, habilitado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para a realização da Análise de Risco de Pragas (ARP) para cada país de onde se importará o café arábica verde.

O investimento que a Nestlé se comprometeu a fazer é de R$ 800 milhões, dos quais R$ 180 milhões serão nos primeiros dois anos (2014-2015), com o início das atividades da fábrica previsto para o segundo semestre de 2015. A expectativa inicial é que a estruturação da planta gere mais de 400 empregos de forma direta.

Pesquisas
A Nestlé explica que o trabalho de Pesquisa & Desenvolvimento consiste em identificar e desenvolver no Brasil os três pilares fundamentais que impactam os atributos sensoriais do café: Ambiente, Planta e Processamento pós-colheita. Para isso, a empresa investirá R$ 3,2 milhões, em 10 anos, sendo R$ 2,2 milhões nos primeiros anos (2014 a 2016), com o objetivo de desenvolver novas técnicas de produção e variedades de café. Assim, espera cultivar, no Brasil, cafés com novos atributos sensoriais para “match” com os da Colômbia e África. Além disso, a empresa também pretende desenvolver talentos técnicos para atuação em pesquisa e no campo.

Conilon
Se concretizada a construção da fábrica, a Nestlé tem o compromisso de utilizar, única e exclusivamente, o café conilon nacional, sendo vetada qualquer possibilidade de importação dessa variedade de outras origens produtoras que não o Brasil.

Os cafés a serem trazidos para cá, no início do projeto, referem-se exclusivamente a arábica, em um montante inicial aproximado de apenas 25 mil sacas/ano. Aos que temem que esse volume importado cresça, a Nestlé assumiu o compromisso de suprir o aumento da demanda por seus produtos com o desenvolvimento de cafés equivalentes a esses no Brasil, investindo nas pesquisas, conforme citado anteriormente. É válido frisar que a importação inicial desse café arábica tem o objetivo único de manter o padrão sensorial do blend atualmente fabricado na Europa.

Por fim, esclarecemos que a intenção da empresa, após um ano de operação, é que a exportação anual do produto processado alcance um montante equivalente a, no mínimo, três vezes o valor do café verde importado, podendo chegar até a seis vezes. E, como compromisso assumido para a agregação de renda, o produto final que utilizará café verde importado deverá possuir um valor pelo menos 10 vezes maior que o do grão verde trazido para o Brasil.”

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IGP-M sobe em outubro; acumulado em 12 meses está abaixo de 3%




Seis meses atrás, o índice atingia quase 8%. Preços de alimentos pressionaram o resultado do mês
por Redação RBA publicado 30/10/2014 14:42, última modificação 30/10/2014 14:43
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AGÊNCIA BRASIL
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O preço ao consumidor passou de 0,42% para 0,46%, com pressão, principalmente, do grupo Alimentação
São Paulo – O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) teve alta pelo segundo mês seguido, após quatro resultados negativos consecutivos, e variou 0,28% em outubro, segundo informou hoje (30) a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Contudo o acumulado em 12 meses segue em queda e está abaixo de 3% (2,96%) – seis meses atrás, atingia quase 8%.
Responsável por 60% do resultado total, o IPA (preços ao produtor) passou de 0,13%, em setembro, para 0,23%. Em 12 meses, chega a 1,03%.
Componente que responde por 30% do IGP-M, o IPC (preços ao consumidor) passou de 0,42% para 0,46%, com pressão, principalmente, do grupo Alimentação (de 0,40% para 0,63% neste mês). O item hortaliças e legumes passou de -6,85% para 2,36%. Em 12 meses, o índice está acumulado em 6,82%.
Já o INCC (custos de construção) foi de 0,16% para 0,20%. Chega a 6,66% em 12 meses.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Armação contra Dilma começa a ser desmontada

Carta Capital e Tijolaço escrevem hoje sobre uma estranha nota publicada discretamente no Jornal O Globo.
Nela, informa-se que a PF suspeita de armação na denúncia do doleiro contra Dilma e Lula às vésperas do segundo turno da eleição presidencial.
No depoimento que deu na terça-feira, Alberto Youssef não havia citado Lula ou Dilma.
No dia seguinte, um de seus advogados pede, então, para que houvesse uma retificação, e insere uma frase ambígua sobre Lula e Dilma.
A frase acrescentada foi essa: “Youssef disse acreditar que, pela dimensão do caso, não teria como Lula e Dilma não saberem.”
Só isso.
O suficiente, porém, para a Veja estampar uma capa acusatória, e antecipar a distribuição da revista, tentando aplicar um golpe midiático contra Dilma.
É incrível que a nossa grande mídia, diante da repercussão gigante do episódio, não tenha dado destaque à suspeita da PF.
Quer dizer, incrível nada.
Previsível.
- See more at: http://www.ocafezinho.com/2014/10/29/armacao-contra-dilma-comeca-a-ser-desmontada/#sthash.GDsT1xyZ.dpuf

Planos de saúde ressarcem R$ 184 milhões ao SUS


Data de publicação: Segunda-feira, 15/09/2014 - A ANS
Valor arrecadado pela ANS de janeiro a julho de 2014 ultrapassa o ressarcimento obtido ao longo de todo o ano passado
O valor arrecadado pelo Ministério da Saúde, por meio da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), para o ressarcimento ao Sistema Único de Saúde (SUS) chega a R$ 184 milhões de janeiro a julho deste ano. Esse valor supera o que foi ressarcido pelas operadoras de planos de saúde ao SUS ao longo do ano inteiro de 2013, que atingiu R$ 183,2 milhões. A divulgação dos valores ressarcidos ao SUS ocorreu nesta segunda-feira (01/09) no Rio de Janeiro, com a presença do ministro da Saúde, Arthur Chioro, e dos diretores da ANS.
O ressarcimento ocorre quando os consumidores dos planos de saúde são atendidos na rede pública. Os pagamentos efetuados para a agência reguladora são repassados ao Fundo Nacional de Saúde (FNS) e aplicados em ações e programas estratégicos do Ministério da Saúde.
Com os recursos arrecadados nos primeiros sete meses deste ano é possível garantir a compra de 600 ambulâncias do tipo UTI do SAMU, ou construir 65 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) completas ou 350 Unidades Básicas de Saúde.
O resultado deve-se ao constante aprimoramento dos processos de gestão e à contratação de novos servidores para agilizar o ressarcimento. Além disso, houve a priorização da inscrição das operadoras inadimplentes em dívida ativa e a determinação para que as operadoras incluam em seus balanços a dívida com o ressarcimento, com garantias e provisões para as dívidas atuais e futuras. São formas de induzir ao pagamento efetivo pelas empresas.
Ao todo, R$ 425,5 milhões foram encaminhados nesta década para a dívida ativa, ou seja, são recursos que estão sendo cobrados via Judiciário, pela União.

Como funciona

Para o ressarcimento ao SUS, a ANS identifica o paciente atendido pelo sistema público e cruza as informações desse paciente com o banco de dados da agência reguladora, cujo cadastro de usuários é abastecido pelos planos de saúde. A partir da identificação de um usuário com plano de saúde que tenha sido atendido no SUS, a ANS notifica a operadora sobre os recursos que devem ser ressarcidos e cobra a devolução.
Caso as operadoras não paguem, são encaminhadas para inscrição em dívida ativa da ANS e no CADIN, que é o cadastro informativo de créditos não quitados do setor público federal. A inscrição no CADIN impede a contratação com o poder público. Já a inscrição em dívida ativa é uma fase prévia à cobrança judicial. Em função disso, a operadora não consegue obter certidão negativa de débitos perante a ANS e fica desabilitada para o Programa de Conformidade Regulatória.
Este ano, até julho, os valores encaminhados para inscrição na dívida ativa atingiram R$ 104,43 milhões. Desde 2011, já foram encaminhados para inscrição em dívida ativa R$ 425,5 milhões.  Até o final do primeiro semestre de 2014, havia 462 operadoras ativas inscritas em dívida ativa da ANS em função do ressarcimento ao SUS. O valor total atualizado em cobrança judicial é R$ 579,24 milhões.

Transparência

A listagem das operadoras de planos de saúde e sua situação no ressarcimento ao SUS pode ser conferida pelo consumidor desde 11 de julho no portal da ANS (acesse o link aqui). Essa medida visa à transparência no processo de ressarcimento. Ali, o consumidor consulta se a operadora que ele contratou ou pretende contratar está em dia com o ressarcimento ou, então, o percentual de sua dívida com o SUS.

SC começa distribuir Nova CTPS Digital


Documento tem validação on line do número do PIS e será entregue ao trabalhador no ato da solicitação gratuitamente
Novo documento é entregue na hora gratuitamente
 
Brasília, 22/10/2014 - O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, lançou ontem (21), em Florianópolis, a nova Carteira de Trabalho Digital. O documento passa a ser entregue ao trabalhador no ato da solicitação e todas as informações fornecidas serão cruzadas "on line" com os bancos de dados disponíveis no governo federal. A mudança integra o projeto de modernização do Ministério do Trabalho e Emprego e dos serviços prestados ao cidadão que está sendo implementada gradativamente em todo o território nacional e também torna o documento 100% gratuito, sem que o cidadão necessite mais desembolsar pela foto. 
 
O novo sistema da Carteira de Trabalho Digital tem validação nacional dos dados do trabalhador.  Isso garante mais segurança ao documento e ao trabalhador, que tem todas as suas informações cruzadas e analisadas no ato na solicitação da carteira. O cidadão passa a contar com todas as  informações atualizadas e disponíveis no novo documento, o que deve permitir maior agilidade no pagamento de benefícios trabalhistas e previdenciários. Além disso, com a validação nacional de dados feita em tempo real, a mudança também vai combater possíveis tentativas de fraude contra o trabalhador e contra os benefícios pagos pelo governo federal. A expectativa é que até o final de 2015 todos os postos do MTE já possam estar emitindo o documento na hora, utilizando o cruzamento de dados.
 
“Estamos investindo em projetos, como o da fiscalização eletrônica e na reestruturação da rede de atendimento. O lançamento da nova carteira digital é mais um passo nesse processo. Nenhum trabalhador precisará ficar esperando por um documento tão importante”, disse o ministro Manoel Dias. "Para o ano que vem estamos preparando o cartão do trabalhador, mas vamos manter toda a simbologia da carteira de trabalho, tão respeitada pelo trabalhador”, acrescentou.
 
Quem já tem o documento não precisa se deslocar até as agências do MTE para emitir uma nova carteira. A antiga permanece válida. Somente no caso de uma segunda via ou da emissão da primeira via é que ocorre a impressão e validação pelo novo sistema.
 
 
Assessoria de Imprensa/MTE
acs@mte.gov.br 2031.6537 

Mais brasileiras esperam chegar aos 30 para ter primeiro filho

Estudo “Saúde Brasil” mostra que porcentagem de mães nessa faixa etária cresceu na última década, sobretudo entre as que têm mais escolaridade
Cada vez mais brasileiras estão esperando chegar até os 30 anos ou mais para ter o primeiro filho, principalmente as que possuem mais anos de estudo. A conclusão é do estudo “Saúde Brasil”, que faz um raio x da saúde do brasileiro, apontando tendências em áreas como taxa de natalidade e fecundidade, mortalidade, surtos, epidemias e doenças. Segundo a pesquisa, o percentual de mães na faixa etária de 30 anos cresceu na última década, passando de 22,5% em 2000 para 30,2% em 2012. Já o número de mulheres com menos de 19 anos que tiveram filhos caiu de 23,5% para 19,3% no mesmo período.
Outra constatação do estudo é que quanto maior a escolaridade, maior a idade da mãe no momento do parto, sobretudo as “de primeira viagem” (que informaram não ter filhos anteriormente). Entre aquelas com níveis mais elevados de escolaridade (12 anos ou mais de estudos), o nascimento do primeiro filho acontece com elevada frequência após a mãe completar 30 anos ou mais de idade (45,1%). Já entre as com menor escolaridade, com até 3 anos de estudo (51,4%) ou com 4 a 7 anos de estudo (69,4%), mais da metade foram mães com menos de 20 anos.
“O Brasil segue uma tendência observada em países desenvolvidos, com a inserção ainda mais forte da mulher no mercado de trabalho, com mais acesso aos métodos anticoncepcionais. Com isso, a mulher planeja melhor sua gravidez“, explicou a Diretora do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas do Ministério da Saúde, Thereza de Lamare. A maior quantidade de mães com 30 anos de idade ou mais está concentrada nas regiões Sudeste e Sul, representando respectivamente 34,6% e 33,6% dos nascimentos. No Centro-Oeste a taxa foi de 28,8%, seguido do Nordeste com 26,1% e o Norte com 21,2%.
Os dados revelam ainda uma tendência de queda no número de nascidos vivos, fortalecida pela diminuição das taxas de fecundidade em todas as regiões do país. Entre 2000 e 2012, houve redução de 13,3% no número total de nascimentos e, desde 2005, as taxas de fecundidade no Brasil têm sido inferiores ao nível de reposição populacional, em média mundial de 2,1 filhos/mulher. Em 2012, essa taxa foi ainda mais baixa, alcançando o valor de 1,77 filhos/mulher (redução de 22,7% em relação a 2000).
Com exceção da Região Norte (índice de 2,24 filhos/mulher), todas as demais regiões apresentaram taxas de fecundidade total inferiores ao nível de reposição. O menor valor foi encontrado no Sul, onde a taxa alcançou 1,66 filhos/mulher. Seguindo essa tendência, o processo de envelhecimento populacional deverá se intensificar e, em duas décadas, prevê-se uma estabilização do crescimento demográfico, com perspectivas de redução do tamanho da população brasileira. “O estudo aponta uma tendência já observada por outras instituições, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por isso, o governo tem investido muito em informação e políticas que promovam o envelhecimento saudável, como a própria política de doenças crônicas não transmissíveis, lançada nesta semana. Não temos dúvidas que a saúde se fortalece mais quando atrelada a ações de educação, esporte, cultura, desenvolvimento social”, finalizou a diretora.
PRÉ-NATAL - Em relação às características da gravidez e do parto, mais especificamente à atenção pré-natal, a análise evidencia que de três em cada quatro nascimentos foi realizado o número mínimo de consultas (seis ou mais) preconizado pelo Ministério da Saúde. Juntamente com estados e municípios, o Ministério da Saúde ampliou em 87% as consultas de pré-natal entre 2003 e 2012. Somente em 2012, foram realizadas 18,2 milhões de consultas pré-natais pelo (SUS).
Quanto ao tipo de parto, há uma tendência crescente de cesáreas no Brasil entre 2000 e 2012. Mais de 83% das mães com 12 anos ou mais de estudo e mais de 67% de mães com idades entre 25 e 39 anos realizaram parto cesáreo em 2012. No que diz respeito à cor da pele, enquanto 67% das mães brancas realizaram parto cesáreo, este percentual foi de 18% entre as indígenas (o índice foi de 48% entre as pretas, 59% entre as amarelas e 49% entre as pardas).
Para reduzir o número de cesáreas desnecessárias, o Ministério da Saúde busca esclarecer as mulheres em relação às vantagens do parto normal e apoia a discussão da formação em obstetrícia, inclusive incentivando o aprimoramento da formação médica – tanto nos currículos acadêmicos das faculdades de Medicina quanto na residência médica.
Por meio da estratégia Rede Cegonha, o governo federal tem incentivado o parto normal humanizado e intensificado a assistência integral à saúde de mulheres e crianças, desde o planejamento reprodutivo, passando pela confirmação da gravidez, pré-natal, parto, pós-parto, até o segundo ano de vida do filho. Atualmente, a Rede Cegonha está presente em 5.488 municípios de todos os estados do país. Desde o lançamento, já foram repassados para a estratégia mais de R$ 3 bilhões.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) também tem atuado para reduzir o número de cesarianas desnecessárias no país. Recentemente, a autarquia assinou um Acordo de Cooperação Técnica com o Hospital Israelita Albert Einstein e o Institute for Healthcare Improvement (IHI), para desenvolver um projeto piloto de promoção ao parto normal. A ANS também faz uma consulta pública sobre novas normas para o setor, cujas contribuições podem ser enviadas até 23 de novembro.