O telefone tocou e logo uma pessoa se apresentou
dizendo que estava vindo de Minas Gerais para morar no Espírito Santo. Falou
que estava querendo fazer uma reunião para falar sobre agroturismo em
Guarapari. Conversa vai, conversa vem e a pessoa criticou o turismo local.
Indiquei o Leandro Carnielli com um possível
palestrante, mas alertei para o fato de que ele deveria ser remunerado pelo
serviço. Lembrei que como o seminário teria patrocinadores, nada com remunerar
o palestrante.
No outro dia telefone tocou de novo. Em tom de
reclamação abriu o verbo dizendo estar decepcionada com os capixabas. Reclamou
da necessidade de ter de pagar a Leandro e foi mais incisiva, “os capixabas são
todos iguais”.
Falei que generalizar é muito complicado, aliás, uma
boa parte dos capixabas tem origem mineira, inclusive a minha família, que veio
de Leopoldina lá por 1860.
A mineirinha meio sem graça falou que em Minas ela
conhecia a família Mansur. Disse que a minha parte mineira são os Ribeiro
Soares, Alves Araujo e Ribeiro de Assis. Disse ainda que meu avô Mansur veio
sozinho do Líbano, em 1883.
A mineirinha pediu desculpas e nunca mais voltou.
HISTÓRIAS E LEMBRANÇAS QUE OUVI, VIVI E PASSO ADIANTE.
JORNAL DO CAMPO 25 ANOS. AQUI FALA QUEM FAZ. RONALD MANSUR. 4
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