quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

FEIRA ORGÂNICA, 21 DE MARÇO NA PRAÇA DO PAPA,


RECEBI E REPASSO MAIS INFORMAÇÕES SOBRE A FEIRA ORGÂNICA QUE VAI COMEÇAR NO DIA 21 DE MARÇO NA PRAÇA DO PAPA. INFORMAÇÕES DE DECIMAR SCHULTZ, DA SEAG.


A feira orgânica  da Praça do Papa será na quinta feira especializada em produtos orgânicos  da Grande Vitória. As outras são: Barro Vermelho – Vitória, Val Paraíso – Serra, Campo Grande  - Cariacica e Praia da Costa – Vila Velha.

A feira livre de produtos orgânicos é uma estratégia da Secretaria de Estado da Agricultura e seus parceiros para oportunizar  novos espaços de comercialização para os agricultores orgânicos.  Comercializar bem estimula  o crescimento da produção e a adesão de novos agricultores ao sistema orgânico de produção.

A feira livre também estabelece o contato e a venda direta ao consumidor reduzindo custos de logística e comercialização, fazendo com que os produtos sejam comercializados por preços acessíveis.  

A nova feira funcionará sempre às quartas-feiras, no horário de 17h às 21h no estacionamento da Praça do Papa ao lado do Horto Mercado.

Contará com 22 barracas que serão de responsabilidade de duas Associações de agricultores de Santa Maria de Jetibá e duas Associações do município de Iconha.

Cerca de 40 agricultores estarão enviando produtos para serem comercializados, sendo  o maior grupo de Santa Maria de Jetibá.

Serão comercializados mais de 70 itens com destaque para as hortaliças em geral, frutas, plantas medicinais, flores, produtos da indústria caseira (pães, biscoitos, bolos, doces...) todos orgânicos certificados.

A inauguração será no dia 21 de março  com uma solenidade às 18h. Está confirmada a presença do Secretário de estado da Agricultura – Enio Bergoli, prefeito João Coser e várias autoridades do setor. Estamos trabalhando para ter a presença do governador Renato Casagrande e dos prefeitos  de Santa Maria de Jetibá e Iconha.

Para viabilizar a feira a Secretaria de Agricultura adquiriu 22 barracas com bancas,  22 balanças digitais e 440 caixas plásticas para transporte dos produtos.

A prefeitura de Vitória será responsável pelos serviços de apoio (limpeza, segurança, iluminação...) para o funcionamento da feira.

O QUE DEVO AO LÍBANO?



Se pudesse enumerar tudo que recebi da terra de meu avô paterno, Francisco Marolino Mansur, Chico Turco,teria uma listagem  imensa que este espaço não comportaria. Digo mais, já se vão 80 anos que ele morreu, em Muniz Freire, 1932, e 129 anos que chegou ao Brasil vindo do Líbano, 1883, todos os dias me chegam novas informações e novas energias, que tenho plena certeza, elas vêm da montanha libanesa, da sua aldeia de nascimento, Zgharta/Aalma. Tenho sido mais destinatário do que remetente.

 Ao Líbano, seu povo e sua História, sou um poço imenso e sem fundo de gratidão. Um devedor eterno, que a cada dia vê a coluna do débito crescer, crescer e virar a esquina até desaparecer na linha de um horizonte que não tem fim. É assim que me sinto todos os dias. Um devedor que não tem vergonha para dizer a todos ouvidos de boa vontade: devo e não nego, mas eu não tenho como pagar todo o montante, sou réu confesso.

Uma distancia tão grande em número de anos ainda pode manter acesa a chama da ligação familiar e étnica? Está é uma pergunta óbvia e natural que aparece quando coloco o meu ponto de vista com relação ao Líbano.  Mas é lógico que a medida em termos de tempo é relativa do ponto de vista de cada um. Luto diariamente para não esquecer o passado, com a finalidade de perpetuá-lo em mim e nos que me permitem fazer não uma pregação, mas uma conversa amistosa. Do passado faço um trampolim para o futuro. Do passado não faço um ancoradouro para atracar meu pequeno barco

Um grande incêndio pode começar de uma pequena faísca. Manter a chama acesa para ela ilumine os caminhos para receber os passos é uma rotina. É preciso a cada dia renovar e exercitar a curiosidade, a conversa e ter os ouvidos e os olhos sempre ligados. São fatos passados, mas que não se esgotam nunca. A cada dia é um renovar.

Como a maior caminhada que um homem é capaz de realizar tem sempre como base o primeiro passo e a decisão de fazê-la. Como o mascate, meu avô, Francisco Marolino Mansur e meu pai, Manuel Mansur, que bateram pernas pelo interior do Espírito Santo, com animais de carga e suas malas de novidades em busca de um possível comprador e compradora. Esta jornada é uma lembrança deixada não somente por vovô e papai, mas por milhares de brimos.

Sair em defesa da integridade do Líbano é uma ação que já de há muito deveria ser sido tomada. A colônia muitas vezes foi omissa. Calou-se diante dos confrontos entre irmãos. Calou-se diante da agressão militar externa. Mas não adianta lamentar o que deveria ter feito não foi realizado. Melhor é tomarmos uma atitude. O capital que o Líbano nos concedeu é o lastro que erguemos nossas vidas, bens materiais e espirituais. Chegou o momento de decidir o que podemos fazer pelo Líbano. Ou agimos ou teremos no futuro apenas a lembrança do que foi a terra dos nossos antepassados. O Líbano poderá existir apenas na nossa cabeça e nos livros de História.   

Por tudo que até aqui registrei a respeito do Líbano, seus filhos e filhas imigrantes, constituem o motivo e a emoção que me levará no dia de abril, Líbano, minha alma veio de lá.

OS SUIÇOS DE SANTA LEOPOLDINA



No ano de 1857 um grupo de suíços desembarcou em Vitória, 22 famílias, 123 pessoas. De acordo com o Arquivo Público Estadual vieram as famílias: Fink, Muller, Hauser, Durr, Volkart, Zinsli, Kern, Kubli, Köplin, Hoffmann, Landolf, Hülfi, Luchsinger, Hämmerli, Shanut, Bäbler, Hallauer, Bucher, Kaufmann, Ziegles, Gadienth e Bäbler.

Este grupo de suíços não veio diretamente da Suiça, antes de chegarem ao Espírito Santo tiveram o seu calvário de dor e sofrimento em São Paulo, nas terras do Senador Vergueiro. As famílias que vieram para o Estado fizeram parte da revolta contra o sistema de exploração que foram submetidos nas terras paulistas.  

YASMIN, MINHA NETA - 1-



Na hora do almoço, no dia 10 de fevereiro de 2011, Yasmin, minha neta, 4 anos, perguntou.

-Vovô, você já telefonou para o moço do bolo de chocolate?

Respondi com uma pergunta: 

-mas para que telefonar?

-Para eu cantar parabéns no seu colo.

Era o dia do meu aniversário.

BUSCANDO CHICO TURCO



          Meu avô paterno, que veio do Líbano no final do século XIX, é uma imensa figura na minha mente. Mas quando tento quantificar e ordenar as muitas informações orais e alguns documentos a equação não fecha, fica sempre faltando uma série de peças neste quebra cabeça que há anos tento montar e tento dar uma forma definitiva.

Mas são as dificuldades e os obstáculos que fazem mover a busca e a procura. Sempre falo que se a missão fosse fácil, não estaria necessitando de se fazer esforço, já estaria pronta.

A base das minhas informações está assentada em relatos que ouvi de meu pai, Manuel Mansur, seu irmão Sebastião e a irmã Enedina. Mas com o tempo foram chegando dados e me ajudando ora a achar que estava fechando a equação, mas ora vendo abrir novas trilhas e novos desafios. Mas a pesquisa histórica, principalmente no caso da Genealogia atrelada a História é sempre um vai vem continuo. Mas é aqui que está a energia que nos ajuda a ir adiante.

GAVIÃO CARÁ CARÁ.



A nossa equipe – Jornal do Campo- ia para a fazenda de Ezequias Ribeiro, Pedro Canário. Esta região era citada por Augusto Ruschi como equilibrada ecologicamente, com pastagens e florestas nativas.
Na floresta habitava o gavião conhecido como Cará Cará e que era o predador das cigarrinhas das pastagens. O ganho de peso dos animais a nível de campo era destacado por Ruschi.
Estrada de chão e o carro a baixa velocidade dava para apreciar a Natureza. De repente avistei duas aves no mourão da cerca. Pedi ao motorista Ataide Evaristo para parar o carro. Falei para o cinegrafista Roberto Pratti para pegar a câmera e registrar duas aves importantes.
Filmamos e fotografamos. Quando chegamos mais perto percebi o equívoco, eram dois orubus.

Este texto foi publicado no livro: No caminho da roça aqui fala quem faz. Jornal do Campo 20 anos e outras Histórias. 1999, texto de número 70, de um total de 99.
Vale do Taquari trocará dados genealógicos

Intercâmbio para pesquisas foi formalizado por entidades gaúchas, entre elas o Centro de Apoio a Pesquisas e Encontros Familiares, o Grupo GenealogiaRS e o Museu Histórico Visconde de São Leopoldo, com representante do Museu de Birkenfeld, na Alemanha.


Forquetinha foi uma das cidades em que a diretora do Birkenfeld compartilhou informações sobre a imigração<br /><b>Crédito: </b> Adriana Bersch / Divulgação / cp
Forquetinha foi uma das cidades em que a diretora de Birkenfeld compartilhou informações sobre a imigração
Foto: Adriana Bersch / Divulgação / cp

Intercâmbio para pesquisas foi formalizado por entidades gaúchas, entre elas o Capef, com representante de museu alemão

Um convênio firmado entre entidades gaúchas e o Museu de Birkenfeld, da cidade alemã de mesmo nome, vai possibilitar a troca de informações sobre a migração germânica, além do intercâmbio de dados genealógicos entre famílias do Brasil e do país europeu. A formalização do acordo envolveu o Centro de Apoio a Pesquisas e Encontros Familiares (Capef), com sede em Teutônia, o Grupo Genealogia-RS, de Porto Alegre, e o Museu Histórico Visconde de São Leopoldo. A diretora do Museu de Birkenfeld, Isolde Krieger, esteve em várias cidades do Estado neste mês para compartilhar informações sobre a imigração alemã no Rio Grande do Sul.

Na visita ao Vale do Taquari, ela foi recepcionada na sede do Capef por um grupo de genealogistas ligados à instituição. Depois, conheceu o Centro Administrativo de Teutônia e o Museu Henrique Uebel. Isolde esteve também na igreja de Linha Frank e na Prefeitura de Westfália. O roteiro incluiu a sede da administração de Forquetinha e o parque de exposições do município. Em Lajeado, ela visitou uma indústria de pedras preciosas e o parque histórico.

Na passagem por São Leopoldo, Isolde Krieger conheceu o Monumento ao Imigrante e o museu histórico. Ela esteve ainda em diversas comunidades de Ivoti, São José do Hortêncio e Presidente Lucena. Visitou também os municípios de Morro Reuter, Picada Café e Nova Petrópolis.

O genealogista e secretário do Capef, Derli Wolf, conta que chamou a atenção da diretora do Museu de Birkenfeld o fato de a cultura alemã continuar sendo preservada em todos esses locais visitados. "Ela ressaltou o esforço despendido pelas associações e entidades que promovem a preservação das nossas origens, usos e costumes, além de promoverem pesquisas e, da melhor forma possível, repassarem e registrarem a história para os descendentes", comenta Wolf.

Fonte: Correio do Povo - Porto Alegre, 24 02 2012
Site: 
www.correiodopovo.com.br

Produção de Robusta no Vietnã pode cair 20% no próximo ano - 28/2/2012


Produção de Robusta no Vietnã pode cair 20% no próximo ano - 28/2/2012

A produção de café robusta do Vietnã, maior produtor mundial da variedade, pode cair 20% no ano que vem em função das chuvas excessivas que comprometerem a floração dos cafezais do país. As informações são da Associação de Café e Cacau do Vietnã. 
 O excesso de precipitações no Planalto Central vietnamita prejudicou as perspectivas de colheita e o florescimento precoce coincidiu com a colheita 2011/12, o que deverá comprometer os resultados da produção. 

"Devido à condições climáticas expecionalmente adversas, os cafeeiros que floresceram durante a colheita da safra 11/12 e mais as chuvas contínuas causaram dificuldades para a transformação das flores em frutos", disse a associação.  "Isso terá um impacto negativo sobre o rendimento e produção da safra 2012/2013", completou. 

A safra deverá totalizar 20,6 milhões de sacas, ante a produção de 18,75 milhões no ciclo anterior. A estimativa é do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, já que Associação de Café e Cacau do Vietnã ainda não divulgou seus números para a safra 12/13. 

Analistas afirmam que uma safra menor no Vietnã poderia sustentar um rally de 13% de alta nos futuros do café robusta negociados na Bolsa de Londres.
 fonte
Campovivo.com.br

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

MDA anuncia medidas para fortalecer agricultura familiar no Espírito Santo



O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) anunciou, nesta terça-feira (28), ações que visam beneficiar os mais de 60 mil agricultores familiares do Espírito Santo. Em cerimônia realizada na Praça do Papa, em Vitória, o ministro Afonso Florence entregou retroescavadeiras a prefeituras de 31 municípios – a maioria deles fortemente atingidos pelas chuvas de janeiro.
A entrega das máquinas faz parte da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 2. O ministro também lançou a Rede Brasil Rural no estado. A plataforma virtual vai organizar a cadeia produtiva do setor e promover a comercialização dos produtos da agricultura familiar.
Florence ressaltou a importância de se fortalecer a agricultura familiar capixaba. "Oitenta e dois por cento das unidades rurais do estado são de agricultores familiares, que ocupam 34% do total da área rural, e são responsáveis por 45 % do PIB (Produto Interno Bruto) agropecuário, empregando 67% da mão de obra do campo. As máquinas permitirão que as prefeituras façam melhorias nas estradas vicinais, o que beneficiará diretamente o escoamento da produção da agricultura familiar”, disse.
Ao falar sobre a Rede Brasil Rural, o ministro fez um apelo aos prefeitos presentes para que comprem produtos da agricultura familiar para as escolas, segundo prevê o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). "Vamos comprar, além dos 30% previstos no programa, 31%, depois 35%. Vamos comprar 100% da merenda escolar na agricultura familiar. Dessa forma, garantimos uma alimentação saudável para os nossos jovens e garantimos um círculo virtuoso para a economia local, o dinheiro que o agricultor familiar recebe da prefeitura fica no município", explicou.
fonte - MDA


POUSADA ÁGUAS DE PINON


ROQUE PINON
O caderno de turismo do jornal A Gazeta trouxe uma reportagem sobre a Pousada Águas de Pinon, Alfredo Chaves. O texto de Kária Fraga fascinou-me. Um dia fui conhecer a pousada, gostei mais ainda.
Roque Pinon e Lourdes reformaram uma casa centenária e hoje recebem de pessoas que podem se deliciar em duas cachoeiras e em conversas agradáveis que fazem bem ao espírito.
É impossível que quem vai lá, não voltar.

SICOOB ES, UM BELO EXEMPLO DE COMPETENCIA


O SICOOB ES TEVE EM 2011 UM ÓTIMO DESEMPENHO. AGORA CHEGOU O MOMENTO DAS ASSEMBLÉIAS, quando R$ 29,3 milhões serão colocados à disposição dos associados, entre 15 de março e 13 de abril. A informação é do diretor-executivo da cooperativa, Francisco Reposse Junior,

O total representa um acréscimo de 46% com relação ao resultado do exercício de 2010. Ao todo, R$ 24,36 milhões já foram destinados à remuneração do capital dos sócios, em 31 de dezembro último, e equivalem a juros de 11,62% ao ano, percentual acumulado da Selic (taxa básica de juros da economia).

 “O nosso objetivo é que um maior número de cooperados tenha a oportunidade de conhecer os resultados obtidos pelo Sicoob em 2011. Procuramos estar sempre perto dos nossos associados”, destaca o presidente da cooperativa, Bento Venturim.

Abaixo as datas das Assembléias, já os locais e horários serão ainda definidos.


Calendário das assembleias:

Cooperativa
Data
Sicoob Central
15/03/2012
Sicoob Centro-Serrano
22/03/2012
Sicoob Sul-Serrano
23/03/2012
Sicoob Sul
24/03/2012
Sicoob Norte
28/03/2012
Sicoob Leste Capixaba
30/03/2012
Sicoob Sul-Litorâneo
31/03/2012
Sicoob Credirochas
13/04/2012


EXPORTAÇÃO DE CAFÉ


- O café representou 12,4% de todas as exportações brasileiras do agronegócio em janeiro de 2012, em receita. O produto apresentou aumento de 1,64% em janeiro deste ano, com faturamento de US$ 605 milhões na comparação com o mesmo mês de 2011, quando o faturou US$ 595,4 milhões. O resultado faz parte do Informe Estatístico do Café publicado mensalmente pelo Departamento do Café, da Secretaria de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O volume embarcado no período teve redução de 23,5%, com 2,17 milhões de sacas de 60 quilos, ante 2,78 milhões de sacas em janeiro de 2011.
A receita cambial do café verde, que representa 96% do total das exportações, teve crescimento expressivo, em termos porcentuais, para Reino Unido (222,35%) e Finlândia (53,85%). Em contrapartida, foi significativa a queda para Espanha (-37,20%), Rússia (-22,42%) e Eslovênia (-14,68%).
O principal comprador de café verde brasileiro continua sendo a Alemanha, que, apesar de ser o principal destino das exportações da produção nacional, apresentou queda em janeiro de 2012 de 26,42% ante o primeiro mês de 2011. O segundo principal importador são os Estados Unidos que teve recuo de 23,07% nas compras do grão. O volume embarcado aumentou apenas para Finlândia (23,24%) e Reino Unido (20,15%). Em termos porcentuais, houve diminuição expressiva no volume vendido para Espanha (-53,33%), Rússia (-33,57%) e Eslovênia (-30,30%).
De acordo com o relatório mensal, o consumo brasileiro de café em 2012 é estimado em 20,4 milhões de sacas, com aumento de 3,5% contra 2011 (19,7 milhões de sacas). Os estoques do Funcafé (Fundo de Defesa da Economia Cafeeira) estão em 170 mil sacas.
Acompanhe o Informe Estatística do Café: http//www.agricultura.gov.br/vegetal/café/estatísticas/café
Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação Social
(61) 3218-3086 / 2203
Inez De Podestà
inez.podesta@agricultura.gov.br

CASA LAMBERT - A IMIGRAÇÃO ITALIANA NO ESPIRITO SANTO


Secretaria Municipal de Turismo e Cultura
15:07 (10 minutos atrás)
para destinatários desconhecidos
Visite a Casa Lambert.jpg

Murilo B. Vago

Chefe de Marketing Turístico

Delícias da pequena e produtiva terra dos Carnielli


Delícias da pequena e produtiva terra dos Carnielli


As montanhas do Espírito Santo estão recheadas de belos exemplos como as pequenas e produtivas propriedades rurais onde predominam a mão-de-obra familiar. Pelo menos era assim lá pelos idos anos de 1990 quando, acompanhado do editor Ronald Mansur, eu fazia reportagens para o Jornal do Campo da TV Gazeta. E acredito que ainda seja.

A lembrança me veio ao percorrer a Feira do Produtor Rural, realizada nas manhãs de domingo em uma praça da área central de Londrina, Norte do Paraná, onde hoje vivo e trabalho.

Recordo do Hélio Zanchetta, em Castelo, com os deliciosos embutidos e defumados de suíno processados por ele artesanalmente. Mas quero aqui neste espaço ressaltar a família Carnielli, em Venda Nova do Imigrante, também na região montanhosa do Sul do Estado, que tão bem soube agregar valores em seu pequeno sítio. Não lembro quantos hectares tem. Sei que não é grande. Nele, produz (ou pelo menos produzia à época) café, milho, feijão, arroz, hortaliças e criava gado leiteiro. Salvo engano tinha também uma pequena granja de galinha.

Quantas vezes estivemos lá. A propriedade fica na saída para Castelo e era parada obrigatória quando íamos para aquelas bandas, mesmo que não fôssemos fazer matéria. Passávamos para fazer uma visita àquela família acolhedora, de origem italiana, e aproveitávamos para comprar queijo, pó de café, fubá, doces cristalizados, geleias e compotas. Frutos de um trabalho conjunto de pais, filhos, noras e genros. Todo o sustento deles era (e a credito que ainda seja) tirado daquela terra bem cuidada. Com a participação, inclusive, de um filho especial, tratado com muito amor por todos e que sempre nos recebia com um jeito e uma alegria que eram só dele.

A variedade, a qualidade e os sabores dos queijos (com azeitona, orégano, pimenta do reino verde, entre outros) me deixam com água na boca ainda hoje. Ao chegar, éramos levados até uma farta mesa para degustação. Sempre tinha uma novidade em meio às iguarias, que nos era apresentada com orgulho. De aperitivo, uma deliciosa cachaça, produzida e envelhecida em alambiques da região. Havia quem preferisse um não menos gostoso cafezinho passado na hora. Eu nunca resisti àquela cachacinha.

O lugar virou ponto de parada obrigatória para quem subia (ou sobe) a serra a trabalho ou a passeio.

Este é apenas um dos gratificantes exemplos da importância da pequena propriedade rural, da agricultura familiar que produz alimentos e agrega valor com a comercialização de produtos que saem dela mesmo, aliados à força de vontade e à criatividade de gente como os Carnielli.

Sérgio Marqueze 

MELLO LEITÃO



Augusto Ruschi morreu e o novo administrador do Museu Mello Leitão tentou mudar o nome do Museu. Queria mudar para Augusto Ruschi, já que poucas pessoas sabiam quem fora Mello Leitão.
Escrevi uma carta para o jornal A Gazeta lembrando a estupidez que queriam cometer. Mello Leitão foi importante para a vida de Augusto Ruschi e o nome do Museu foi uma homenagem de gratidão.
Dona Maria Queiroz Lindenberg, que tinha laços de gratidão, amizade e afinidade com Mello Leitão, telefonou-me agradecendo a lembrança.

O BRIMO NASSER



No início do mês de abril estive em Brasília para um encontro da Confederação das Entidades Líbano-brasileiras, a Confelibra, que é um movimento fundamentado na necessidade imperiosa de não esquecer e não abandonar o Líbano. Fazermos da terra de nossos antepassados fonte inesgotável de reverência. É assim que o presidente Habib Tamer Elias Merhi Badião sempre enfatiza. É dessa forma que os libaneses e descendentes que de fato amam a Pátria Mãe agem e procedem. A omissão hoje é um voto para o fim do Líbano democrático e plural do ponto de vista ideológico e religioso – é o fim da casa dos que nos antecederam.
Nestas reuniões é sempre uma oportunidade para rever os nossos brimos. Nasser Youssef Nasr é um deles, imigrante da década de 50 é um deles. Depois de muito trabalho ele é hoje um empresário em Brasília, onde também preside o Clube Monte Líbano. Eu o conheci em São Paulo, também numa reunião da Confelibra. Uma pessoa amável que parece conhecermos há anos, é o sangue libanês que propicia figuras admiráveis como ele. Bom de conversa, aliás, como todo libanês que veio ao Brasil vender de porta em porta. É o mascate com suas malas e mulas, levando novidades aos fregueses. Querendo saber de sua história e sua trajetória, para saciar a minha curiosidade de jornalista, na primeira oportunidade fui direto ao pote, perguntei:
-Brimo Nasser, quando o senhor veio para Brasília?
Ele mansamente falou:
- Eu vim no ano de 1960. Estava em São Paulo e enchi um caminhão com laranjas para vender no dia da inauguração da cidade.
Fiquei imaginando o que era sair de São Paulo a 51 anos, percorrer mais de mil quilômetros e chegar a Brasília com um caminhão lotado de laranjas.
Mas em seguida ele falou:
- Brimo Mansur, quando aqui cheguei a metade das laranjas estavam estragas.
Falei:
- Que azar brimo.
Ele rapidamente acrescentou:
- Azar nada brimo a outra metade vendi por dez vezes mais.
Era o sangue fenício falando mais alto. Gostou tanto de Brasília que por lá fincou raízes fortes, como as do cedro. São histórias e relatos desse tipo que ando ouvindo sempre que converso com os libaneses que vieram ao Brasil com dois propósitos. O primeiro era o de fazer fortuna. O segundo, uma extensão do primeiro: voltar para a Pátria Eterna, o Líbano.
Muitos voltaram para as suas aldeias. Mas os que ficaram representam um número bem mais expressivo. Ficaram e hoje nós vemos a marca libanesa nas casas comerciais, nos nomes de ruas e nos nomes das pessoas. O Brasil foi adotado e adotou os nossos antepassados. Somos um povo de convivência fraterna. Temos duas Pátrias.
O registro que faço é no sentido de que os nossos brimos e brimas de sangue libanês saiam do imobilismo, da acomodação e do desânimo.
Texto publicado em A GAZETA, 25 de julho de 2011.

ESPIRITO SANTO VAI AJUDAR HAITI


Incaper vai participar de projeto para recuperação da cafeicultura no Haiti - 27/2/2012
 

Membros da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) visitaram nesta sexta-feira (24) a sede do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper). O objetivo do encontro foi conhecer as tecnologias aplicadas ao cultivo do café e da fruticultura no Espírito Santo para ajudar na produção do Haiti.

A consultora de Cooperação, Ushi Arakaki, e o representante da Jica no Brasil, Ishiguro Ryo, foram recebidos pelo diretor técnico do Incaper, Aureliano Nogueira, e pelos extensionistas e pesquisadores do Instituto: José Aires Ventura, David dos Santos Martins, Romário Gava Ferrão, Adelaide da Costa, José Carlos Grobério, Márcio Adonis, Luiz Carlos Prezotti.

Na ocasião, os representantes da Jica apresentaram um acordo para um projeto bilateral de cooperação técnica. Nele a Jica e o Incaper se juntam para ajudar a recuperação da produção de café no Haiti. “Vimos aqui que o Instituto tem a tecnologia que estamos procurando para apoiar os produtores a recuperar a produção de café nesse país. Em um primeiro momento, o projeto vai atender ao município de Beaumont, no departamento de Grand'Anse, e poderá servir de exemplo para o resto os outros departamentos do país”, apontou Ushi Arakaki.

“Em um primeiro momento precisamos enviar uma missão ao Haiti, somente então poderemos elaborar um plano de trabalho que atenda essa demanda da cafeicultura no país. Nele vamos poder adaptar as tecnologias utilizadas nas lavouras de café brasileiras, visando aumento na produção e a sustentabilidade no seu processo”, explicou o coordenador do programa de cafeicultura do Incaper, Romário Ferrão.

Durante a visita, o diretor técnico Aureliano Nogueira apresentou um panorama dos programas desenvolvidos pelo Incaper, além das tecnologias geradas desde o ano 2000 até as realizações em 2011. “Será uma ótima oportunidade estreitarmos os laços entre as duas instituições. O Incaper é um órgão muito forte que atua em todo o Espírito Santo, e temos satisfação de termos bons profissionais trabalhando para o Instituto”, afirmou.

MAIS UMA FEIRA ORGÂNICA EM VITORIA

COM GRANDE ALEGRIA REPASSO O TEXTO QUE ACABEI DE RECEBER

Mansur, esta confirmado a inauguração da feira na praça do Papa, será no dia 21/03, quarta feira, apartir da 18 horas, as barracas (22 no total) ficaram mais próximas possível do horto mercado.
Favor divulgar.
Abraços
Marquim 


VAMOS APOIAR A INICIATIVA DOS PRODUTORES ORGÂNICOS DE
SANTA MARIA DO JETIBÁ, QUE ESTÃO TENDO APOIO DA 
SECRETARIA DE AGRICULTURA E DA PREFEITURA DE
VITÓRIA.
VAMOS NOS ENCONTRAR LÁ.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

A MESA FOI AO CHÃO



Mesa farta em São Bento do Chapéu, Domingos Martins, manhã fria e barriga vazia. Quando íamos começar a saciar a fome, a mesa correu e tudo se perdeu. O cinegrafista Brás Ladislau fazendo imagens dos bolos, pastéis, geléias, pães, queijos, café e leite pensou que estava desmaiando deu um grito. A repórter Patricia  de Souza Mosé encostou na mesa, que era várias tábuas assentadas em dois cavaletes, e jogou tudo no chão. Um desastre para a barriga de todos. 
 Nota: este texto foi publicado no livro No caminho da roça, aqui fala quem faz. Jornal do Campo 20 anos e outras histórias, 1999. Ele é o 67.

A ÁRVORE E A FLORESTA



A eleição de Gerson Camata para governador, 1982, foi marcada pela formação de uma frente democrática, reunindo diversas tendências políticas. Um amplo arco de alianças, como se dizia.

Naquela época começou também a funcionar as equipes de transição. O advogado Odilon Borges numa reunião falou:

- Confesso que até aqui sempre vi uma árvore e de agora em diante quero ver e entender a floresta.

Numa clara referência a mudança de visão do individual para o coletivo.

Humildade e sabedoria são virtudes que devemos cultivar.

  
Nota: este texto foi publicado no livro No caminho da roça, aqui fala quem faz. Jornal do Campo 20 anos e outras histórias, 1999. Ele é o 66.