O agronegócio capixaba vem ganhando força com produtos inovadores e que têm chamado muito a atenção dos consumidores,como, por exemplo, o leite orgânico. Produzido em áreas especiais, onde a alimentação dos animais é baseada na produçãoorgânica sem qualquer inserção de medicamentos que causem danos à produção, o leite orgânico causa interesse nos produtoresque buscam novos mercados consumidores.
Diante desse novo nicho de consumidores, a Secretaria de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) e o Instituto dePesquisa, Extensão Rural e Assistência Técnica (Incaper) estudam, junto à prefeitura local, a criação de um Polo de Leite ederivados orgânicos, em Ibitirama. O município possui representantes que trabalham com homeopatia animal e fitoterapia, ou seja,não utilizam medicamentos impactantes à saúde animal.
Em reunião realizada no início do mês de maio, em Ibitirama, técnicos da Seag e do Incaper e representantes das associações deprodutores discutiram as técnicas usadas em fazendas orgânicas, visitadas pelos pecuaristas capixabas, nos estados do Rio de Janeiro e
São Paulo, em março. Para dar sequência a isso, a Prefeitura de Ibitirama, com apoio do Incaper local, identificou umgrupo de produtores, com potencial na produção orgânica, que já trabalham com leite em tanques de resfriamento e,consequentemente, aderiram ao novo projeto agropecuário da região.
Para iniciar os
trabalhos, os produtores devem fazer uma transição do sistema tradicional para
o orgânico e, para isso, contarão com o apoio da Seag, do Incaper e da
Secretaria Municipal de Agricultura, na capacitação e comercialização do
produto final, agregando-lhe valor. Para qualificar os produtores, serão oferecidos
cursos de homeopatia, que orientarão os cuidados com a saúde e alimentação do
animal, além da educação ambiental e da adequação necessária das pastagens ao
sistema orgânico.
Outro aspecto
importante da reunião foi a preocupação com a Legislação da Agricultura
Orgânica, ou seja, os agricultores devem ter conhecimento das medidas que devem
ser tomadas e respeitadas para essas atividades.
Segundo o gerente
estadual da Agricultura Orgânica, Decimar Schultz, Ibitirama é o primeiro grupo
de produção de leite orgânico do Espírito Santo. “A importância disso é que o
grupo vai produzir uma quantidade de leite maior e viabilizará uma produção
diferenciada de leite orgânico para o mercado. Além disso, o Espírito Santo vai
ter o primeiro núcleo de referência de leite orgânico, que será importante,
pois vai gerar conhecimento para a troca de experiência entre os produtores”,
destacou Schultz.
Agroindústria Orgânica
Ainda na reunião
foi discutida a futura construção de uma usina de leite orgânico para o
processamento de derivados lácteos. Inicialmente, o Polo de Leite vai trabalhar
com os produtores mais próximos à empresa, facilitando a logística na captação
do leite.
De acordo com o
gerente estadual de Pecuária, Pedro Cani, o leite orgânico é a garantia de que
o animal não foi tratado com antibióticos, hormônios, produtos veterinários,
agrotóxicos ou rações comerciais. É um leite nutritivamente superior ao convencional
e possuidor de alguns fatores que ajudam a manter a saúde humana. “Mais do que
na produção pelo sistema tradicional, o leite orgânico deve ser muito mais
exigente em relação à contagem bacteriana, e de células somáticas, para
garantir a qualidade final do produto, por isso, os animais devem estar isentos
de quaisquer zoonoses, seguindo o protocolo de sanidade”, destacou Cani.
O leite orgânico é
isento de quaisquer substâncias químicas nocivas ao meio ambiente. Comparado ao
convencional, o leite orgânico difere do comum por conter substâncias
importantes na alimentação humana. Segundo Pedro Cani, o leite orgânico é rico
em carotenóides - vitaminas A e E, antioxidantes e ácido ômega três - além de
proteínas saudáveis ao homem.
Informações à Imprensa: Assessoria de Comunicação da Seag Leo Júnior
Tels: (27) 3636-3700 / 9942-9616 leonardo@seag.es.gov.br Mike Figueiredo Tels: (27)
3636-3651 mike@seag.es.gov.br Texto: Reuber Diirr
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Serviço
Apresentação da linha de crédito Funres Desenvolvimento Rural
25 de junho, às 9 horas, no Palácio da Café Conilon (Praça Aurélio Bastianelo, Centro São Gabriel da Palha).
Condições Operacionais Linha Funres Fomento Rural
Valores: até R$ 350 mil;
Taxa de juros: 6% ao ano;
Prazos: até 10 anos;
Prazo de carência: até 3 anos.
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Taxa de juros: 6% ao ano;
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Informações à imprensa Assessoria de Comunicação do Bandes Bárbara Deps
Bonato Tel.: 3331-4352 / 9945-5907 barbarabonato@bandes.com.br Texto: Wilson
Igreja www.bandes.com.br www.twitter.com/bandes_ES
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