8 de julho: Dia Nacional do Pesquisador
06/07/2012 - 16h10min
Mais de 800 trabalhos de pesquisa em 23 áreas do conhecimento. Os números indicam apenas uma parte do vasto universo das pesquisas realizadas pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) em benefício do homem do campo e de toda a sociedade capixaba.
O resultado deste trabalho está no dia a dia das pessoas sem que elas percebam. “Numa xícara de café, por exemplo, há muito mais pesquisa e tecnologia do que nos nossos telefones celulares. E os nossos pesquisadores não estão no conforto do ar condicionado. O laboratório é debaixo de sol e de chuva. Por isso, no Dia Nacional do Pesquisador, as homenagens e honrarias são realmente merecidas”, afirma Evair Vieira de Melo, diretor presidente do Incaper.
O chefe da área de pesquisa do Incaper, José Aires Ventura, ressalta a importância deste trabalho. “A pesquisa é a atividade científica da descoberta, do desenvolvimento e da inovação, visando solução de problemas da sociedade. No caso da pesquisa agropecuária, ela visa solucionar os problemas dos produtores rurais, possibilitando o desenvolvimento sustentável”, define.
Dos 133 projetos de pesquisa em andamento no Incaper, a maioria concentra-se nas áreas de café e fruticultura. E os resultados provocam impactos não apenas para as atividades cotidianas do homem do campo, mas até mesmo na economia. Graças a estes trabalhos, foi possível aumentar em quase 200% a produtividade de café, sem aumentar a área cultivada. Isso contribuiu para as exportações do grão produzido no Espírito Santo, movimentando a economia e gerando mais qualidade de vida para os capixabas.
Para desenvolver suas pesquisas, o Incaper conta com 13 laboratórios, 12 fazendas experimentais e quatro centros de treinamento, e está presente em todos os municípios capixabas. O resultado destes trabalhos foi o lançamento e a recomendação de mais de 50 novas variedades de plantas, além da descoberta de fungos, insetos benéficos para a agricultura e outras. O Incaper detém a patente de várias marcas, recebeu dezenas de premiações e é reconhecido internacionalmente como um dos mais importantes institutos de pesquisa do mundo.
História da pesquisa agropecuária no Espírito Santo
Os primeiros relatos de pesquisas agropecuárias desenvolvidas no Espírito Santo datam da década de 1930. Pesquisadores de outros estados, como Minas Gerais e Rio de Janeiro, investigaram pragas e doenças em algumas culturas, e deixaram suas descobertas documentadas em algumas publicações.
Com a implantação Instituto Biológico do Espírito Santo houve um salto no que se refere à pesquisa agropecuária no Estado. Importante na produção de vacinas, o órgão ainda é o único do País que faz o diagnóstico da raiva, mesmo depois de ser incorporado pela, então, Empresa Espirito-santense de Pecuária (Emespe).
No início da década de 1950, o engenheiro agrônomo Mendes da Fonseca criou a Fazenda do Estado, uma fazenda piloto para trabalhar o desenvolvimento e adaptação de frutas de clima temperado na Região Serrana do Estado. A imprensa noticiou o primeiro dia de campo realizado no Espírito Santo, que apresentou aos produtores rurais técnicas para o cultivo da videira. Um marco para o desenvolvimento da pesquisa capixaba.
Em 1956 foi criada a Associação de Crédito e Assistência Rural do Espírito Santo (Acares), que mais tarde se transformou na Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). Em 1973, foi criada a Empresa Capixaba de Pesquisa Agropecuária (Emcapa), uma das primeiras de pesquisa agropecuária do Brasil. Com a fusão das duas instituições, criou-se a Empresa Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Emcaper), que mais tarde transformou-se no Incaper.
A integração da pesquisa com a extensão rural promoveu um diferencial nos trabalhos realizados pelo Incaper. Além de desenvolver tecnologia, foi possível colocá-la à disposição dos produtores rurais. Desta forma, o Incaper tornou-se uma instituição de pesquisa, desenvolvimento e inovação com experiência e credibilidade.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação – Incaper
Eduardo Brinco/Juliana Esteves/Luciana Silvestre
Texto: Juliana Esteves
comunicacao@incaper.es.gov.br
Tel: 3636-9865/3636-9868/9850-2210/9964-0389
Twitter: @incape
O resultado deste trabalho está no dia a dia das pessoas sem que elas percebam. “Numa xícara de café, por exemplo, há muito mais pesquisa e tecnologia do que nos nossos telefones celulares. E os nossos pesquisadores não estão no conforto do ar condicionado. O laboratório é debaixo de sol e de chuva. Por isso, no Dia Nacional do Pesquisador, as homenagens e honrarias são realmente merecidas”, afirma Evair Vieira de Melo, diretor presidente do Incaper.
O chefe da área de pesquisa do Incaper, José Aires Ventura, ressalta a importância deste trabalho. “A pesquisa é a atividade científica da descoberta, do desenvolvimento e da inovação, visando solução de problemas da sociedade. No caso da pesquisa agropecuária, ela visa solucionar os problemas dos produtores rurais, possibilitando o desenvolvimento sustentável”, define.
Dos 133 projetos de pesquisa em andamento no Incaper, a maioria concentra-se nas áreas de café e fruticultura. E os resultados provocam impactos não apenas para as atividades cotidianas do homem do campo, mas até mesmo na economia. Graças a estes trabalhos, foi possível aumentar em quase 200% a produtividade de café, sem aumentar a área cultivada. Isso contribuiu para as exportações do grão produzido no Espírito Santo, movimentando a economia e gerando mais qualidade de vida para os capixabas.
Para desenvolver suas pesquisas, o Incaper conta com 13 laboratórios, 12 fazendas experimentais e quatro centros de treinamento, e está presente em todos os municípios capixabas. O resultado destes trabalhos foi o lançamento e a recomendação de mais de 50 novas variedades de plantas, além da descoberta de fungos, insetos benéficos para a agricultura e outras. O Incaper detém a patente de várias marcas, recebeu dezenas de premiações e é reconhecido internacionalmente como um dos mais importantes institutos de pesquisa do mundo.
História da pesquisa agropecuária no Espírito Santo
Os primeiros relatos de pesquisas agropecuárias desenvolvidas no Espírito Santo datam da década de 1930. Pesquisadores de outros estados, como Minas Gerais e Rio de Janeiro, investigaram pragas e doenças em algumas culturas, e deixaram suas descobertas documentadas em algumas publicações.
Com a implantação Instituto Biológico do Espírito Santo houve um salto no que se refere à pesquisa agropecuária no Estado. Importante na produção de vacinas, o órgão ainda é o único do País que faz o diagnóstico da raiva, mesmo depois de ser incorporado pela, então, Empresa Espirito-santense de Pecuária (Emespe).
No início da década de 1950, o engenheiro agrônomo Mendes da Fonseca criou a Fazenda do Estado, uma fazenda piloto para trabalhar o desenvolvimento e adaptação de frutas de clima temperado na Região Serrana do Estado. A imprensa noticiou o primeiro dia de campo realizado no Espírito Santo, que apresentou aos produtores rurais técnicas para o cultivo da videira. Um marco para o desenvolvimento da pesquisa capixaba.
Em 1956 foi criada a Associação de Crédito e Assistência Rural do Espírito Santo (Acares), que mais tarde se transformou na Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). Em 1973, foi criada a Empresa Capixaba de Pesquisa Agropecuária (Emcapa), uma das primeiras de pesquisa agropecuária do Brasil. Com a fusão das duas instituições, criou-se a Empresa Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Emcaper), que mais tarde transformou-se no Incaper.
A integração da pesquisa com a extensão rural promoveu um diferencial nos trabalhos realizados pelo Incaper. Além de desenvolver tecnologia, foi possível colocá-la à disposição dos produtores rurais. Desta forma, o Incaper tornou-se uma instituição de pesquisa, desenvolvimento e inovação com experiência e credibilidade.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação – Incaper
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Texto: Juliana Esteves
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