Santos, sexta-feira, 27 de julho de 2012
O agravamento das condições da economia na Espanha trouxe de volta para o centro do palco a crise do euro e tivemos uma semana ruim para as bolsas de futuro. Os investidores ficaram inquietos com os rumores de que a Espanha como um todo possa precisar de um pacote de auxílio e que a ajuda à Grécia pode chegar tarde demais.
As cotações do café em Nova Iorque acompanharam as quedas generalizadas das bolsas e fecharam em fortes baixas praticamente todos os dias. Ontem, após dias de incertezas, uma incisiva declaração do presidente do Banco Central Europeu, prometendo fazer tudo que for preciso para manter a zona do euro unida, serenou os operadores e muitos mercados voltaram a operar no positivo. Os contratos de café na ICE Futures US fecharam hoje em pequena baixa.
Os compradores tentaram passar para o físico o recuo das cotações nas bolsas de futuro e muitos vendedores recusaram as novas bases oferecidas. O número de negócios no mercado físico brasileiro que já era pequeno - com o atraso da entrada da nova safra devido às chuvas de junho - diminuiu ainda mais.
Os operadores no mercado físico brasileiro agem com cuidado e aparentam muita insegurança quanto às condições da nova safra e do mercado nos próximos meses. Existem dúvidas quanto ao tamanho da safra; ao volume de café arábica fino, tanto cereja-descascado quanto natural; à qualidade dos cafés que foram derrubados com as chuvas; ao desenrolar da crise econômica na zona do euro e seus reflexos na economia mundial; ao consumo de café em 2012 e 2013 no hemisfério norte; à produção mundial de café. Tudo contribui para um início de safra atípico, onde qualquer erro de avaliação pode levar a grandes prejuízos.
Em uma economia globalizada, onde fatos ocorridos do outro lado do mundo repercutem em segundos em seus negócios e sem estoques remanescentes que possam atender a uma emergência, produtores e compradores atuam com cautela, procurando não tomar decisões apressadas. Nesse quadro, caiu bastante o volume de vendas para entrega futura.
Até o dia 26 os embarques de julho estavam em 1.087.786 sacas de café arábica e 127.381 sacas de café conillon, somando 1.215.167 sacas de café verde, mais 97.195 sacas de café solúvel, contra 1.143.940 sacas no mesmo dia de junho. Até o dia 26, os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em julho totalizavam 1.823.140 sacas, contra 1.689.335 sacas no mesmo dia do mês anterior.
A bolsa de Nova Iorque – ICE, do fechamento do dia 20, sexta-feira, até o fechamento de hoje, sexta-feira, dia 27, caiu nos contratos para entrega em setembro próximo, 1.325 pontos ou US$ 17,53 (R$ 35,49) por saca. Em reais por saca, as cotações para entrega em setembro próximo na ICE fecharam no dia 20 a R$ 501,02/saca e hoje, dia 27, a R$ 465,51/saca. Hoje, sexta-feira, nos contratos para entrega em setembro, a bolsa de Nova Iorque fechou com baixa de 35 pontos.
As cotações do café em Nova Iorque acompanharam as quedas generalizadas das bolsas e fecharam em fortes baixas praticamente todos os dias. Ontem, após dias de incertezas, uma incisiva declaração do presidente do Banco Central Europeu, prometendo fazer tudo que for preciso para manter a zona do euro unida, serenou os operadores e muitos mercados voltaram a operar no positivo. Os contratos de café na ICE Futures US fecharam hoje em pequena baixa.
Os compradores tentaram passar para o físico o recuo das cotações nas bolsas de futuro e muitos vendedores recusaram as novas bases oferecidas. O número de negócios no mercado físico brasileiro que já era pequeno - com o atraso da entrada da nova safra devido às chuvas de junho - diminuiu ainda mais.
Os operadores no mercado físico brasileiro agem com cuidado e aparentam muita insegurança quanto às condições da nova safra e do mercado nos próximos meses. Existem dúvidas quanto ao tamanho da safra; ao volume de café arábica fino, tanto cereja-descascado quanto natural; à qualidade dos cafés que foram derrubados com as chuvas; ao desenrolar da crise econômica na zona do euro e seus reflexos na economia mundial; ao consumo de café em 2012 e 2013 no hemisfério norte; à produção mundial de café. Tudo contribui para um início de safra atípico, onde qualquer erro de avaliação pode levar a grandes prejuízos.
Em uma economia globalizada, onde fatos ocorridos do outro lado do mundo repercutem em segundos em seus negócios e sem estoques remanescentes que possam atender a uma emergência, produtores e compradores atuam com cautela, procurando não tomar decisões apressadas. Nesse quadro, caiu bastante o volume de vendas para entrega futura.
Até o dia 26 os embarques de julho estavam em 1.087.786 sacas de café arábica e 127.381 sacas de café conillon, somando 1.215.167 sacas de café verde, mais 97.195 sacas de café solúvel, contra 1.143.940 sacas no mesmo dia de junho. Até o dia 26, os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em julho totalizavam 1.823.140 sacas, contra 1.689.335 sacas no mesmo dia do mês anterior.
A bolsa de Nova Iorque – ICE, do fechamento do dia 20, sexta-feira, até o fechamento de hoje, sexta-feira, dia 27, caiu nos contratos para entrega em setembro próximo, 1.325 pontos ou US$ 17,53 (R$ 35,49) por saca. Em reais por saca, as cotações para entrega em setembro próximo na ICE fecharam no dia 20 a R$ 501,02/saca e hoje, dia 27, a R$ 465,51/saca. Hoje, sexta-feira, nos contratos para entrega em setembro, a bolsa de Nova Iorque fechou com baixa de 35 pontos.
Escritório Carvalhaes
Nenhum comentário:
Postar um comentário