Governo reforça aposta no consumo para acelerar retomada do PIB
Ministro Guido Mantega (Fazenda) anunciou reduções de alíquotas do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) incidentes nos produtos da linha branca (fogão, tanquinho, refrigerador e máquina de lavar roupas), nos automóveis e no setor moveleiro. Na mesma linha, Banco Central reduziu Selic a 7,5% ao ano, jogando juro real abaixo dos 2%.
Marcel Gomes
São Paulo – Para acelerar a retomada da economia brasileira, o governo decidiu não mexer na receita e reforçou a aposta em desonerações e juros mais baixos. Nesta quarta-feira (29), o ministro Guido Mantega (Fazenda) anunciou linhas de financiamento mais baratas para a aquisição de caminhões, ônibus e bens de capital.
O ministro revelou também que prorrogará as reduções de alíquotas do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) incidentes nos produtos da linha branca (fogão, tanquinho, refrigerador e máquina de lavar roupas), nos automóveis e no setor moveleiro.
No caso dos materiais de construção, a prorrogação vai até dezembro de 2013 e a lista de itens beneficiados foi ampliada. Para os automóveis, a redução do IPI, que terminaria em agosto, está mantida por mais dois meses, ou seja, até 31 de outubro.
O ministro justificou a desoneração com o argumento de que o consumo cresceu. “As vendas do setor automobilístico aumentaram 33,4% no segundo trimestre de 2012 na comparação com o segundo trimestre de 2011, saltando de 12,5 mil para 16,6 mil carros por dia”, disse ele.
A pesquisa semanal do Banco Central junto a bancos e outras instituições financeiras revela que a expectativa de crescimento do PIB em 2012 está na cada de 1,7%. Com as medidas, o governo planeja aquecer a economia a pelo menos 4% anualizados, em dezembro.
Para isso, o governo tem contado com o Banco Central. Também nesta quarta, o BC decidiu cortar a taxa de juros básica da economia, a Selic, de 8% para 7,5% ao ano. Foi a nona baixa consecutiva, o que levou o juro real do país abaixo de 2% anuais. Em nota, o BC informou, porém, que o ciclo de baixa da selic, se não terminou, está perto do fim.
"O Copom decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic para 7,50% a.a., sem viés. Considerando os efeitos cumulativos e defasados das ações de política implementadas até o momento, que em parte se refletem na recuperação em curso da atividade econômica, o Copom entende que, se o cenário prospectivo vier a comportar um ajuste adicional nas condições monetárias, esse movimento deverá ser conduzido com máxima parcimônia", diz o texto divulgado à imprensa.
O ministro revelou também que prorrogará as reduções de alíquotas do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) incidentes nos produtos da linha branca (fogão, tanquinho, refrigerador e máquina de lavar roupas), nos automóveis e no setor moveleiro.
No caso dos materiais de construção, a prorrogação vai até dezembro de 2013 e a lista de itens beneficiados foi ampliada. Para os automóveis, a redução do IPI, que terminaria em agosto, está mantida por mais dois meses, ou seja, até 31 de outubro.
O ministro justificou a desoneração com o argumento de que o consumo cresceu. “As vendas do setor automobilístico aumentaram 33,4% no segundo trimestre de 2012 na comparação com o segundo trimestre de 2011, saltando de 12,5 mil para 16,6 mil carros por dia”, disse ele.
A pesquisa semanal do Banco Central junto a bancos e outras instituições financeiras revela que a expectativa de crescimento do PIB em 2012 está na cada de 1,7%. Com as medidas, o governo planeja aquecer a economia a pelo menos 4% anualizados, em dezembro.
Para isso, o governo tem contado com o Banco Central. Também nesta quarta, o BC decidiu cortar a taxa de juros básica da economia, a Selic, de 8% para 7,5% ao ano. Foi a nona baixa consecutiva, o que levou o juro real do país abaixo de 2% anuais. Em nota, o BC informou, porém, que o ciclo de baixa da selic, se não terminou, está perto do fim.
"O Copom decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic para 7,50% a.a., sem viés. Considerando os efeitos cumulativos e defasados das ações de política implementadas até o momento, que em parte se refletem na recuperação em curso da atividade econômica, o Copom entende que, se o cenário prospectivo vier a comportar um ajuste adicional nas condições monetárias, esse movimento deverá ser conduzido com máxima parcimônia", diz o texto divulgado à imprensa.
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