Marketing: plano fará do Brasil uma referência em café
Proposta é aproveitar os grandes eventos esportivos e outras oportunidades
para realizar estratégias que terão como mote ‘Brasil, País do Café’
Em reunião realizada terça-feira (28), em Brasília, na sede do Ministério da Agricultura, representantes das entidades que integram o agronegócio café, juntamente com o secretário executivo da pasta, José Carlos Vaz, e o diretor do Departamento do Café, Edilson Alcântara, avaliaram os conceitos e o posicionamento do Plano de Marketing para os Cafés do Brasil, desenvolvido em conjunto pela iniciativa privada e governo para o período de 2012 a 2016. O foco principal é aumentar o reconhecimento do Brasil como fonte de cafés de qualidade e sustentáveis, agregando valor ao produto.
Esta foi a primeira vez, em mais de 20 anos, que todos os setores da iniciativa privada se reuniram para estruturar e apresentar, de forma consensual e em parceria com o Mapa, um plano de marketing consistente, a ser realizado no médio e longo prazo, em torno do mote: ‘Brasil, País do Café’. Com esta mensagem, o que se pretende é que o café do Brasil passe a ser percebido pelos consumidores da mesma forma como ocorre com diversos outros alimentos e bebidas: pela origem, pela nacionalidade do produto. É o que acontece, por exemplo, com as massas da Itália, com o uísque da Escócia, com os queijos da Suíça e da França, com o rum de Cuba, com a tequila do México e com a própria caipirinha do Brasil.
O plano conceitual de marketing será agora detalhado nas estratégias, campanhas e ações práticas a serem realizadas, aproveitando-se principalmente os grandes eventos esportivos que o país sediará: Copa, em 2014, Olimpíadas, em 2016, além da Copa das Confederações (2013) e Paralimpíadas (2016). São ocasiões em que milhares de visitantes estrangeiros virão ao país e que se tem a oportunidade de transmitir-lhes a experiência e a cultura dos Cafés do Brasil, por meio de degustações, materiais impressos, iniciativas relacionadas à cultura e turismo, entre muitas outras possibilidades. “Estes visitantes poderão comprar os cafés brasileiros (que deve ser o principal indicador de que a campanha funcionou) e levar o aroma, o sabor e a imagem dos Cafés do Brasil de volta para seus países. É importante ‘vender’ o Brasil como país do café. Aliar o café à imagem de Brasil e vice-versa”, definem na apresentação do plano “Conceitos para Posicionamento e Briefing: Brasil, País do Café”.
Pilares
Toda a estratégia a ser desenvolvida estará ancorada em quatro pilares principais: diversidade, origem, qualidade e sustentabilidade. No primeiro pilar será destacado o fato de o país produzir quase todos os cafés que o mercado desejar, devido não somente às condições naturais favoráveis ao cultivo do café, como solo e clima, mas também à organizada infraestrutura de processamento aqui existente (natural, cereja descascado e despolpado/lavado). Já a origem é a essência do posicionamento proposto pelo plano. O Brasil possui diversas regiões e origens produtoras de café, cada uma com suas características exclusivas. A ideia é trabalhar o conceito de origem atrelado à diversidade e qualidade.
No terceiro pilar, a proposta é mostrar a revolução da qualidade pela qual passa a cafeicultura brasileira, hoje principal fonte mundial de cafés diferenciados, ou seja, cafés de qualidade garantida, com volumes consistentes e confiáveis. A ideia é reforçar a imagem de país fornecedor de cafés de qualidade com variedade e sustentabilidade, ampliando a imagem já adquirida nos cafés especiais. A intenção é extrapolar esta imagem para os cafés diferenciados e mesmo para os comerciais, pois qualidade é um conceito relativo, muitas vezes associada ao poder aquisitivo do consumidor.
Fechando toda essa conceituação está a divulgação maciça do fato de o Brasil ser hoje a maior fonte mundial de cafés sustentáveis e certificados, o que é desconhecido por grande parte do mercado. A sustentabilidade é um atributo cada vez mais valorizado por empresas e consumidores de café, em diversos países, e por isso é um pilar no posicionamento dos Cafés do Brasil.
Feita a apresentação formal do conceito do Plano de Marketing ao Mapa, o grupo de trabalho formado por representantes das entidades do agronegócio inicia agora a elaboração de um cronograma para implementação das ações e a definição dos passos seguintes. Participaram do encontro em Brasília representantes das seguintes entidades (em ordem alfabética): ABIC – Associação Brasileira da Indústria de Café; ABICS – Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel; ABOP-Café – Associação Brasileira das Origens Produtoras de Café; BSCA – Associação Brasileira de Cafés Especiais; CeCafé – Conselho dos Exportadores de Café do Brasil; CNA – Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil e CNC – Conselho Nacional do Café.
Nas próximas semanas, este plano estratégico de marketing dos Cafés do Brasil será distribuído para agências especializadas em marketing e publicidade, para que tomem conhecimento do posicionamento e conceito do trabalho a ser realizado. Com isso, poderão contribuir com suas ideias em uma eventual futura participação.
INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA
ABIC – Associação Brasileira da Indústria de Café
ABICS - Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel
ABOP-Café - Associação Brasileira das Origens Produtoras de Café
BSCA – Associação Brasileira de Cafés Especiais
CeCafé – Conselho dos Exportadores de Café do Brasil
CNA – Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil
Breno de Mesquita – brenodemesquita@yahoo.com.br e CNA.comunicacao@cna.org.br – F: (61) 2109 1419/1411
CNC – Conselho Nacional do Café
Divulgação: Tempo de Comunicação – 30/08/2012
Jorn. Resp.: Marília Moreira (MTb 11.381) – mariliatempocom@uol.com.br
Fone: (11) 3868 4037
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