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Ouça no programa AHAI 942 (só até 5a. feira -30 08 2012 - à noite!) >>>
Num momento em que o forte Grupo RBS no RS e SC lança uma intensa e louvável campanha pela melhoria da escola brasileira, sob o lema "A educação precisa de respostas", parece oportuno lembrar que as comunidades de imigrantes alemães, desde os primeiros anos de sua existência, a partir de 1824, nada ou muito pouco recebiam das autoridades locais, provinciais e muito menos federais.
A confirmação desse fato aparece claramente - segundo o Prof. Dr. Artur Blásio Rambo, da Unisinos de São Leopoldo, em seu livro “Somando Forças", Editora Unisinos - nas palavras do próprio presidente Getúlio Vargas, em discurso pronunciado em Blumenau no ano de 1940 – o mesmo presidente da implacável Lei de Nacionalização:
(...) de certo modo no meio de imensas florestas, (os colonos) foram deixados ao abandono (...). Dir-se-ia que custaram muito a se assimilar à sociedade nacional, e falar a nossa língua. Mas a culpa não foi deles, a culpa foi dos governos que os deixaram isolados na mata (...). Os colonos só pediam duas coisas, escolas e estradas, estradas e escolas. No entanto, a população prosperava isolada, devido unicamente ao próprio esforço. Só tinha uma impressão do governo: era quando este se aproximava como algoz, para lhe cobrar impostos, ou como mendigo, para solicitar-lhe os votos”.
Como historicamente documentado, não foi nenhum inimigo político de Getúlio Vargas que fez este discurso. Foi a confissão de mea culpa de um presidente que passou para a história como um dos maiores vultos da nossa nação brasileira.
Segundo o historiador Artur Blásio Rambo, a escola comunitária – a Gemeindeschule, mantida pela própria comunidade – demonstrou ter sido uma das grandes contribuições dos colonizadores de origem alemã. Realizaram, segundo ele, a façanha de praticamente reduzirem o analfabetismo a zero na região de colonização alemã, quando, na época, no restante do país o índice beirava os oitenta por cento. E ainda hoje em dia, muitas das pequenas cidades tipicamente alemãs de vários Estados figuram entre as mais alfabetizadas do País.
Leia também a crônica de Guido Ernani Kuhn, que infelizmente nos deixou em 30 de maio de 2010. Suas crônicas eram e continuam sendo lições de vida.
Num momento em que o forte Grupo RBS no RS e SC lança uma intensa e louvável campanha pela melhoria da escola brasileira, sob o lema "A educação precisa de respostas", parece oportuno lembrar que as comunidades de imigrantes alemães, desde os primeiros anos de sua existência, a partir de 1824, nada ou muito pouco recebiam das autoridades locais, provinciais e muito menos federais.
A confirmação desse fato aparece claramente - segundo o Prof. Dr. Artur Blásio Rambo, da Unisinos de São Leopoldo, em seu livro “Somando Forças", Editora Unisinos - nas palavras do próprio presidente Getúlio Vargas, em discurso pronunciado em Blumenau no ano de 1940 – o mesmo presidente da implacável Lei de Nacionalização:
(...) de certo modo no meio de imensas florestas, (os colonos) foram deixados ao abandono (...). Dir-se-ia que custaram muito a se assimilar à sociedade nacional, e falar a nossa língua. Mas a culpa não foi deles, a culpa foi dos governos que os deixaram isolados na mata (...). Os colonos só pediam duas coisas, escolas e estradas, estradas e escolas. No entanto, a população prosperava isolada, devido unicamente ao próprio esforço. Só tinha uma impressão do governo: era quando este se aproximava como algoz, para lhe cobrar impostos, ou como mendigo, para solicitar-lhe os votos”.
Como historicamente documentado, não foi nenhum inimigo político de Getúlio Vargas que fez este discurso. Foi a confissão de mea culpa de um presidente que passou para a história como um dos maiores vultos da nossa nação brasileira.
Segundo o historiador Artur Blásio Rambo, a escola comunitária – a Gemeindeschule, mantida pela própria comunidade – demonstrou ter sido uma das grandes contribuições dos colonizadores de origem alemã. Realizaram, segundo ele, a façanha de praticamente reduzirem o analfabetismo a zero na região de colonização alemã, quando, na época, no restante do país o índice beirava os oitenta por cento. E ainda hoje em dia, muitas das pequenas cidades tipicamente alemãs de vários Estados figuram entre as mais alfabetizadas do País.
Leia também a crônica de Guido Ernani Kuhn, que infelizmente nos deixou em 30 de maio de 2010. Suas crônicas eram e continuam sendo lições de vida.
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