Farc e governo colombiano iniciam 4ª rodada de negociações em Cuba
Guerrilheiros das Farc e representantes do governo do presidente colombiano Juan Manuel Santos iniciaram nesta quinta-feira (31) a quarta rodada de negociações de paz para pôr fim ao conflito armado. Na semana passada, comunicado conjunto afirmava que “diálogo marcha em bom passo e chegou a pontos de coincidência, ainda que persistam algumas diferenças”.
Da Redação*
As delegações das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e do governo do presidente Juan Manuel Santos iniciaram nesta quinta-feira (31), em Havana, Cuba, o quarto ciclo de diálogos de paz, após recesso de uma semana.
As negociações acontecem no Palácio das Convenções, em que diplomatas cubanos e noruegueses atuam como facilitadores de um processo que busca por fim ao conflito armado de mais de 50 anos.
Na semana passada, no dia 24, comunicado conjunto tinha tom relativamente positivo e afirmava que “diálogo marcha em bom passo e chegou a pontos de coincidência, ainda que persistam algumas diferenças”.
Segundo o texto, a aproximação se refere à erradicação da pobreza rural e à transformação da realidade do campo, através da implementação de programas destinados à democratizar o acesso à terra.
Até o momento, a mesa de negociações, iniciada em 19 de novembro do ano passado, foca-se no desenvolvimento rural, o primeiro de uma agenda de seus pontos acertada entre as partes.
Enquanto as Farc exigem uma reforma agrária integral, socioambiental, democrática e participativa que melhore as condições de vida no campo, o governo defende uma política agrária “avanaçada, audaz e nova, respeitando o direito privado, a propriedade e os direitos adquiridos de boa fé”.
Além do tema da terra, os outros pontos que os negociadores deverão abordar são participação política, fim do conflito armado, solução para o problema das drogas ilícitas, direitos das vítimas e mecanismos de verificação e confirmação do assinado nos acordos.
Novos reféns
Apesar do ambiente relativamente positivo entre os negociadores, a quarta rodada de diálogos entre Farc e governo colombiano é marcada pelo recente sequestro de dois membros das forças de segurança pelo grupo rebelde.
O chefe da equipe negociadora do governo, Humberto de La Calle, repudiou o sequestro e expressou solidariadade aos policiais e às suas famílias.
“Se equivocam radicalmente as Farc se pensam que com ações desse tipo vão obrigar o governo a cessar o fogo bilateral”, enfalizou.
O congressista Iván Cepeda, do Polo Democrático Alternativo, considerou que a retenção de dois policiais representa um inconveniente para o processo de diálogo.
Mas organizações sociais e de vítimas do conflito pediram para que o governo suspensa suas ações, para incentivar o diálogo. As Farc haviam anunciado cessar fogo unilateral, mas como não foram seguidas pelo governo, acabaram por cancelar a iniciativa.
*As informações são da Telesur
As negociações acontecem no Palácio das Convenções, em que diplomatas cubanos e noruegueses atuam como facilitadores de um processo que busca por fim ao conflito armado de mais de 50 anos.
Na semana passada, no dia 24, comunicado conjunto tinha tom relativamente positivo e afirmava que “diálogo marcha em bom passo e chegou a pontos de coincidência, ainda que persistam algumas diferenças”.
Segundo o texto, a aproximação se refere à erradicação da pobreza rural e à transformação da realidade do campo, através da implementação de programas destinados à democratizar o acesso à terra.
Até o momento, a mesa de negociações, iniciada em 19 de novembro do ano passado, foca-se no desenvolvimento rural, o primeiro de uma agenda de seus pontos acertada entre as partes.
Enquanto as Farc exigem uma reforma agrária integral, socioambiental, democrática e participativa que melhore as condições de vida no campo, o governo defende uma política agrária “avanaçada, audaz e nova, respeitando o direito privado, a propriedade e os direitos adquiridos de boa fé”.
Além do tema da terra, os outros pontos que os negociadores deverão abordar são participação política, fim do conflito armado, solução para o problema das drogas ilícitas, direitos das vítimas e mecanismos de verificação e confirmação do assinado nos acordos.
Novos reféns
Apesar do ambiente relativamente positivo entre os negociadores, a quarta rodada de diálogos entre Farc e governo colombiano é marcada pelo recente sequestro de dois membros das forças de segurança pelo grupo rebelde.
O chefe da equipe negociadora do governo, Humberto de La Calle, repudiou o sequestro e expressou solidariadade aos policiais e às suas famílias.
“Se equivocam radicalmente as Farc se pensam que com ações desse tipo vão obrigar o governo a cessar o fogo bilateral”, enfalizou.
O congressista Iván Cepeda, do Polo Democrático Alternativo, considerou que a retenção de dois policiais representa um inconveniente para o processo de diálogo.
Mas organizações sociais e de vítimas do conflito pediram para que o governo suspensa suas ações, para incentivar o diálogo. As Farc haviam anunciado cessar fogo unilateral, mas como não foram seguidas pelo governo, acabaram por cancelar a iniciativa.
*As informações são da Telesur
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