Com a perspectiva de chuvas neste ano, com registros de índices pluviométricos em algumas regiões, a Emater Paraíba está orientando os criadores para cultivar e armazenar ração que possa ser consumida durante a estiagem no semiárido, o que contribuirá para manter o rebanho. A Emater também estimula o agricultor a fazer uma agricultura diversificada com o plantio e conservação de culturas nativas e exóticas que se destinem a alimentação dos animais, já que a pecuária pode ser explorada em todas as épocas do ano.
A opinião é do engenheiro agrícola da Emater, do escritório regional de Campina Grande, Manoel Gomes de Oliveira. Segundo ele, vem sendo feito um trabalho através dos escritórios da Emater nos municípios com o intuito de chamar a atenção para se trabalhar com os potenciais locais. O engenheiro agrícola evidencia a importância da pecuária que produz mesmo em época de estiagem. “A pecuária se torna uma atividade viável para aquelas famílias que sabem fazer uma agricultura com eficiência”, disse. Estas ideias foram discutidas durante o Dia de Campo sobre convivência com estiagem no semiárido, ocorrido no município de Queimadas.
Manoel Gomes destacou que o agricultor familiar está consciente da importância da vegetação nativa e exótica na alimentação do rebanho, acrescentando que o trabalho da Emater tem contribuído com as políticas públicas de convivência com o semiárido. “A caatinga é muito rica em variedades naturais, que têm sido fonte de pesquisas que comprovam que temos essas essências. O produtor não aproveita, por exemplo, a jureminha, que é uma leguminosa que se adapta bem ao Nordeste e tem em torno de 20% de proteína bruta”, comentou.
Ainda segundo Manoel, no semiárido existe o pau-ferro (jucá, que tem em torno de 18% de proteína; o juazeiro, a maniçoba, que também pode ser transformada, com um teor de proteína em uma faixa de 20%, e a faveleira com cerca de 24% de proteína. E ainda o mororó, que é comparado com os capins e que têm em torno de 10% de proteína”, explicou.
Manoel destacou a importância da pecuária na atividade rural, que fortalece a agricultura familiar, já que além de se produzir a ração diretamente para a pecuária, a atividade utiliza os diversos restos culturais. Também é uma atividade explorada em todos os meses do ano, diferentemente da agricultura, que depende da irrigação ou do período chuvoso.
“Temos observado que já é uma realidade aqui no Nordeste o agricultor não viver somente da agricultura. Na realidade, a sua fonte principal de renda é a criação. E por que não mudar esse hábito de esperar que o inverno seja bom para se ter pasto, que o pecuarista se acomoda e não armazena esse potencial forrageiro que tem ao seu redor, que fica secando e vai perdendo o valor nutritivo?”. Segundo ele, a Emater Paraíba tem intensificado todo um trabalho para o uso dessas práticas tecnológicas.
As informações são do Governo da Paraíba, adaptadas pela Equipe AgriPoint.
A opinião é do engenheiro agrícola da Emater, do escritório regional de Campina Grande, Manoel Gomes de Oliveira. Segundo ele, vem sendo feito um trabalho através dos escritórios da Emater nos municípios com o intuito de chamar a atenção para se trabalhar com os potenciais locais. O engenheiro agrícola evidencia a importância da pecuária que produz mesmo em época de estiagem. “A pecuária se torna uma atividade viável para aquelas famílias que sabem fazer uma agricultura com eficiência”, disse. Estas ideias foram discutidas durante o Dia de Campo sobre convivência com estiagem no semiárido, ocorrido no município de Queimadas.
Manoel Gomes destacou que o agricultor familiar está consciente da importância da vegetação nativa e exótica na alimentação do rebanho, acrescentando que o trabalho da Emater tem contribuído com as políticas públicas de convivência com o semiárido. “A caatinga é muito rica em variedades naturais, que têm sido fonte de pesquisas que comprovam que temos essas essências. O produtor não aproveita, por exemplo, a jureminha, que é uma leguminosa que se adapta bem ao Nordeste e tem em torno de 20% de proteína bruta”, comentou.
Ainda segundo Manoel, no semiárido existe o pau-ferro (jucá, que tem em torno de 18% de proteína; o juazeiro, a maniçoba, que também pode ser transformada, com um teor de proteína em uma faixa de 20%, e a faveleira com cerca de 24% de proteína. E ainda o mororó, que é comparado com os capins e que têm em torno de 10% de proteína”, explicou.
Manoel destacou a importância da pecuária na atividade rural, que fortalece a agricultura familiar, já que além de se produzir a ração diretamente para a pecuária, a atividade utiliza os diversos restos culturais. Também é uma atividade explorada em todos os meses do ano, diferentemente da agricultura, que depende da irrigação ou do período chuvoso.
“Temos observado que já é uma realidade aqui no Nordeste o agricultor não viver somente da agricultura. Na realidade, a sua fonte principal de renda é a criação. E por que não mudar esse hábito de esperar que o inverno seja bom para se ter pasto, que o pecuarista se acomoda e não armazena esse potencial forrageiro que tem ao seu redor, que fica secando e vai perdendo o valor nutritivo?”. Segundo ele, a Emater Paraíba tem intensificado todo um trabalho para o uso dessas práticas tecnológicas.
As informações são do Governo da Paraíba, adaptadas pela Equipe AgriPoint.
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