27.02.13 - Brasil
MAB
Movimento dos Atingidos por Barragens Coletivo Nacional de Comunicação
Adital
O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) convoca todas as organizações, entidades, pastorais, redes, ativistas e movimentos sociais a inserirem-se e nos ajudarem a realizar as mobilizações que marcarão oDia internacional de lutas contra as barragens, pelos rios, pela água e pela vida, na jornada do 14 de março. Esta data foi definida em 1997, quando o Brasil sediou o 1º Encontro Internacional dos Atingidos por Barragens e, desde então,populações atingidas por barragens do mundo inteiro denunciam o modelo energético que, historicamente, tem causado graves consequências sociais, econômicas, culturais e ambientais.
As lutas do 14 de março neste ano acontecem em um momento que o mundo enfrenta mais uma crise do modo de produção capitalista. Essa crise, que teve grande impacto mundial a partir de 2008, continua e, em alguns lugares do mundo, se agrava. As empresas que tem sede em países ricos nunca receberam tanto lucro vindo de suas filiais nos países pobres. No caso do Brasil, no último ano, das 12 empresas que mais remeteram lucros para fora do país ou pagaram para seus acionistas, nove são do setor de energia.
Os donos do capital e os governos buscam amenizar os efeitos da crise e retomar as suas taxas de lucro e a apropriação do valor produzido pelo conjunto dos trabalhadores. Para isto, agem de várias formas, entre elas aumentar a exploração sobre os trabalhadores (negando e retirando os direitos historicamente conquistados), implantar novas tecnologias para aumentar a produção e buscar a apropriação da base natural vantajosa.
Nessa conjuntura, cada vez mais nosso compromisso é de nos organizarmos e de nos inserirmos nas lutas contra as transnacionais, pelos direitos dos trabalhadores, na defesa dos rios, da água e da vida. Portanto, essa luta não é apenas da população atingida pelos lagos, pois todo o povo é atingido pelas altas tarifas da energia, pela privatização da água e da energia, pelo dinheiro público investido em obras privadas.
As manifestações da semana do 14 de Março serão realizadas para pedir a criação da Política Nacional de Direitos dos Atingidos por Barragens, para fortalecer a luta por um outro modelo energético e para avançar nas ações conjuntas entre os trabalhadores do campo e da cidade. Portanto, reforçamos a importância da unidade na luta entre os povos, fortalecendo o internacionalismo contra o projeto do capital que, mesmo em crise, se reorganiza para não perder sua função, que é exploração máxima dos trabalhadores e da natureza.
Além das lutas do 14 de março, estamos preparando o ENCONTRO NACIONAL DOMOVIMENTO DOS ATINGIDOS POR BARRAGENS, que será realizado em São Paulo, de 3 a 7 de junho deste ano, com a participação de 5 mil militantes. Nosso objetivo é discutir com a sociedade brasileira a luta pelos direitos dos atingidos e anecessidade de construir o projeto energético popular, cujo principal beneficiário deva ser a classe trabalhadora.
Por fim, reforçamos a convocação para que todos e todas participem de grandes jornadas de lutas no Brasil, na América Latina e no mundo neste 14 de março. Porém, nossas lutas deverão ir para além desta data, elas devem ser permanentes, contra as empresas transnacionais privatistas e rentistas, contra os altos preços das tarifas de energia, em defesa da água e da energia, com distribuição da riqueza e controle popular.
Trabalhadores do campo e da cidade a lutar por um projeto energético popular!
Água e energia não são mercadorias!
O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) convoca todas as organizações, entidades, pastorais, redes, ativistas e movimentos sociais a inserirem-se e nos ajudarem a realizar as mobilizações que marcarão oDia internacional de lutas contra as barragens, pelos rios, pela água e pela vida, na jornada do 14 de março. Esta data foi definida em 1997, quando o Brasil sediou o 1º Encontro Internacional dos Atingidos por Barragens e, desde então,populações atingidas por barragens do mundo inteiro denunciam o modelo energético que, historicamente, tem causado graves consequências sociais, econômicas, culturais e ambientais.
As lutas do 14 de março neste ano acontecem em um momento que o mundo enfrenta mais uma crise do modo de produção capitalista. Essa crise, que teve grande impacto mundial a partir de 2008, continua e, em alguns lugares do mundo, se agrava. As empresas que tem sede em países ricos nunca receberam tanto lucro vindo de suas filiais nos países pobres. No caso do Brasil, no último ano, das 12 empresas que mais remeteram lucros para fora do país ou pagaram para seus acionistas, nove são do setor de energia.
Os donos do capital e os governos buscam amenizar os efeitos da crise e retomar as suas taxas de lucro e a apropriação do valor produzido pelo conjunto dos trabalhadores. Para isto, agem de várias formas, entre elas aumentar a exploração sobre os trabalhadores (negando e retirando os direitos historicamente conquistados), implantar novas tecnologias para aumentar a produção e buscar a apropriação da base natural vantajosa.
Nessa conjuntura, cada vez mais nosso compromisso é de nos organizarmos e de nos inserirmos nas lutas contra as transnacionais, pelos direitos dos trabalhadores, na defesa dos rios, da água e da vida. Portanto, essa luta não é apenas da população atingida pelos lagos, pois todo o povo é atingido pelas altas tarifas da energia, pela privatização da água e da energia, pelo dinheiro público investido em obras privadas.
As manifestações da semana do 14 de Março serão realizadas para pedir a criação da Política Nacional de Direitos dos Atingidos por Barragens, para fortalecer a luta por um outro modelo energético e para avançar nas ações conjuntas entre os trabalhadores do campo e da cidade. Portanto, reforçamos a importância da unidade na luta entre os povos, fortalecendo o internacionalismo contra o projeto do capital que, mesmo em crise, se reorganiza para não perder sua função, que é exploração máxima dos trabalhadores e da natureza.
Além das lutas do 14 de março, estamos preparando o ENCONTRO NACIONAL DOMOVIMENTO DOS ATINGIDOS POR BARRAGENS, que será realizado em São Paulo, de 3 a 7 de junho deste ano, com a participação de 5 mil militantes. Nosso objetivo é discutir com a sociedade brasileira a luta pelos direitos dos atingidos e anecessidade de construir o projeto energético popular, cujo principal beneficiário deva ser a classe trabalhadora.
Por fim, reforçamos a convocação para que todos e todas participem de grandes jornadas de lutas no Brasil, na América Latina e no mundo neste 14 de março. Porém, nossas lutas deverão ir para além desta data, elas devem ser permanentes, contra as empresas transnacionais privatistas e rentistas, contra os altos preços das tarifas de energia, em defesa da água e da energia, com distribuição da riqueza e controle popular.
Trabalhadores do campo e da cidade a lutar por um projeto energético popular!
Água e energia não são mercadorias!
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