Pouco antes do nascimento do seu filho, Dason Peters finalmente revelou para sua mãe o que não mais podia esconder: ele seria pai.
J. David Goodman
J. David Goodman
"Mãe, uma garota tem um bebê meu", lembrou sua mãe, Rosamund, dele ter dito. A notícia foi um choque. Ela foi surpreendida não apenas pelo nascimento, mas também por não estar ciente de que seu filho estava envolvido romanticamente com a mãe do bebê, Rosette M. Samuel, uma policial de Nova York.
Rosette morava a apenas uma quadra da família de Dason no Brooklyn, mas ela era uma estranha para eles –um fato que não mudou mesmo após o nascimento do menino. Isso se tornou um detalhe a mais no homicídio-suicídio de segunda-feira (15), no qual a policial matou Dason, o filho deles de 1 ano, Dylan, e então se matou, usando uma pistola de 9mm que ela estava autorizada a portar fora de serviço.
Os detetives encontraram duas notas no apartamento de Rosette: um para o filho dela de 19 anos de um relacionamento anterior; a outra para uma tia, que ela esperava que cuidasse de seu filho mais velho. Rosette não explicou sua motivação para matar Dason, disse a polícia, mas escreveu ao seu filho mais velho que matou seu irmão pequeno para que ele não se transformasse em um fardo para o irmão mais velho.
Uma terceira nota foi rasgada e jogada na privada, e a polícia ainda não determinou sua origem ou importância.
O assassinato causou pesar e levantou questões perturbadoras sobre o que levou uma mãe aparentemente estável a assassinar e se suicidar. Nada nos registros oficiais de Rosette parecia indicar problemas, disse a polícia.
Após o assassinato, a família de Dason descreveu uma gravidez acidental e um relacionamento cada vez mais distante, mantido apenas pela rotina dos cuidados com a criança. Ela também lembrou de episódios recentes que indicavam um crescente ciúme.
Dason, 33 , era um pai orgulhoso, mas mantinha Rosette, 43, a certa distância, disseram os parentes dele. Ele costumava jantar com seus pais, com quem ele morava na East 55th Street e mantinha um relacionamento estreito, sem nunca convidá-la.
A frieza era recíproca, disse a família dele. Ela nunca os convidou a ir ao seu apartamento dobrando a esquina, na East 56th Street. As raras conversas por telefone se limitavam a detalhes dos cuidados com a criança e mensagens curtas, como "eu estou aqui fora", disse Rosamund Peters.
"Ela tinha ciúmes de que a vida dela não era tão tranquila quanto a dele – por ele ter todo esse apoio", disse o pai de Damon, Colburn. "Nós não sabemos se ela contava com o apoio de seus pais."
"Eles não eram um casal; meu filho morava aqui", disse Rosamund Peters, com a voz embargada.
Colburn Peters acrescentou: "Ele tinha um filho com ela. Só isso".
Os parentes de Rosette recusaram os repetidos pedidos de entrevista.
A polícia disse que o filho dela de 19 anos, que morava com ela, foi acordado por volta das 8 horas da manhã por uma discussão e fugiu quando começaram os disparos. Ele então chamou a polícia.
Dason Peters viajava regularmente, em cruzeiros e para seu país natal, a Guiana, disse sua mãe. Nos dias que antecederam sua morte, ele falava com frequência em seu celular com amigos na Guiana sobre uma viagem na segunda-feira. O irmão mais novo dele, Daron, 16 , lembrou que Rosette veio até a casa deles para pegar Dylan após seu turno na polícia, e quando ela partiu o celular tinha desaparecido.
"Dason não conseguia encontrar o telefone", disse seu irmão. "Eu liguei para o telefone e ninguém atendia. Ele foi até lá, então voltou aqui e procurou por toda a casa mais uma vez."
Na terceira ligação, disse Daron Peters, Rosette atendeu. Dason foi até o apartamento dela para buscar o telefone, voltando várias horas depois, antes de sair às pressas para seu turno noturno na Autoridade Metropolitana de Transportes.
Os dois começaram a namorar aproximadamente há três anos, quando seus caminhos se cruzaram em uma lavanderia local e, posteriormente, em um banquete onde funcionários municipais se misturaram, disse Zay John, uma amiga de colégio de Dason e a madrinha do bebê. Dason chamou Rosette de sua namorada por algum tempo, ela disse, mas "quando esse evento aconteceu, eles não estavam juntos".
Mas eles eram dedicados a serem pais", ela acrescentou.
Wendy Ruderman contribuiu com reportagem.
Rosette morava a apenas uma quadra da família de Dason no Brooklyn, mas ela era uma estranha para eles –um fato que não mudou mesmo após o nascimento do menino. Isso se tornou um detalhe a mais no homicídio-suicídio de segunda-feira (15), no qual a policial matou Dason, o filho deles de 1 ano, Dylan, e então se matou, usando uma pistola de 9mm que ela estava autorizada a portar fora de serviço.
Os detetives encontraram duas notas no apartamento de Rosette: um para o filho dela de 19 anos de um relacionamento anterior; a outra para uma tia, que ela esperava que cuidasse de seu filho mais velho. Rosette não explicou sua motivação para matar Dason, disse a polícia, mas escreveu ao seu filho mais velho que matou seu irmão pequeno para que ele não se transformasse em um fardo para o irmão mais velho.
Uma terceira nota foi rasgada e jogada na privada, e a polícia ainda não determinou sua origem ou importância.
O assassinato causou pesar e levantou questões perturbadoras sobre o que levou uma mãe aparentemente estável a assassinar e se suicidar. Nada nos registros oficiais de Rosette parecia indicar problemas, disse a polícia.
Após o assassinato, a família de Dason descreveu uma gravidez acidental e um relacionamento cada vez mais distante, mantido apenas pela rotina dos cuidados com a criança. Ela também lembrou de episódios recentes que indicavam um crescente ciúme.
Dason, 33 , era um pai orgulhoso, mas mantinha Rosette, 43, a certa distância, disseram os parentes dele. Ele costumava jantar com seus pais, com quem ele morava na East 55th Street e mantinha um relacionamento estreito, sem nunca convidá-la.
A frieza era recíproca, disse a família dele. Ela nunca os convidou a ir ao seu apartamento dobrando a esquina, na East 56th Street. As raras conversas por telefone se limitavam a detalhes dos cuidados com a criança e mensagens curtas, como "eu estou aqui fora", disse Rosamund Peters.
"Ela tinha ciúmes de que a vida dela não era tão tranquila quanto a dele – por ele ter todo esse apoio", disse o pai de Damon, Colburn. "Nós não sabemos se ela contava com o apoio de seus pais."
"Eles não eram um casal; meu filho morava aqui", disse Rosamund Peters, com a voz embargada.
Colburn Peters acrescentou: "Ele tinha um filho com ela. Só isso".
Os parentes de Rosette recusaram os repetidos pedidos de entrevista.
A polícia disse que o filho dela de 19 anos, que morava com ela, foi acordado por volta das 8 horas da manhã por uma discussão e fugiu quando começaram os disparos. Ele então chamou a polícia.
Dason Peters viajava regularmente, em cruzeiros e para seu país natal, a Guiana, disse sua mãe. Nos dias que antecederam sua morte, ele falava com frequência em seu celular com amigos na Guiana sobre uma viagem na segunda-feira. O irmão mais novo dele, Daron, 16 , lembrou que Rosette veio até a casa deles para pegar Dylan após seu turno na polícia, e quando ela partiu o celular tinha desaparecido.
"Dason não conseguia encontrar o telefone", disse seu irmão. "Eu liguei para o telefone e ninguém atendia. Ele foi até lá, então voltou aqui e procurou por toda a casa mais uma vez."
Na terceira ligação, disse Daron Peters, Rosette atendeu. Dason foi até o apartamento dela para buscar o telefone, voltando várias horas depois, antes de sair às pressas para seu turno noturno na Autoridade Metropolitana de Transportes.
Os dois começaram a namorar aproximadamente há três anos, quando seus caminhos se cruzaram em uma lavanderia local e, posteriormente, em um banquete onde funcionários municipais se misturaram, disse Zay John, uma amiga de colégio de Dason e a madrinha do bebê. Dason chamou Rosette de sua namorada por algum tempo, ela disse, mas "quando esse evento aconteceu, eles não estavam juntos".
Mas eles eram dedicados a serem pais", ela acrescentou.
Wendy Ruderman contribuiu com reportagem.
Tradutor: George El Khouri Andolfato
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