Salem Nasser, presidente do Instituto da Cultura Árabe, de São Paulo, conta que a instituição busca uma sede própria e prevê criar banco de dados sobre história da imigração.
São Paulo – O Instituto da Cultura Árabe (Icarabe), em São Paulo, faz mostras de cinema todos os anos, promove cursos sobre a cultura dos países do Oriente Médio e do Norte da África e outros eventos culturais. Mas o Icarabe quer mais. Presidente do instituto desde o final de 2012, Salem Nasser tem a “missão” de encontrar uma sede própria para a entidade, ampliar as atividades e organizar um acervo sobre a imigração.
Mostra de cinema em 2012: difusão da cultura árabe
Um dos principais projetos do novo presidente já tem condições de sair do papel porque o instituto pode captar dinheiro para criar um centro de memória da imigração por meio da Lei Rouanet. Por esta lei, empresas podem aplicar até 4% do Imposto de Renda devido ao governo em projetos culturais. O instituto tenta obter também incentivos estaduais para atrair empresas.
“No centro de memória da imigração vamos mostrar fotos, relatos, entrevistas de imigrantes na internet. É uma forma de mostrar essa narrativa da imigração, resguardar as doações [de objetos] e preservar a memória”, diz Nasser. Para colocar este projeto em prática, o Icarabe precisa comprar equipamentos e de gente para organizar os documentos.
Outra meta do instituto é ter uma sede própria. A atual, na Zona Sul de São Paulo, é alugada. “A sede própria é necessária para que possamos fazer melhor o nosso trabalho, para que possamos utilizar melhor o espaço com o nosso acervo, com as coleções de livros, como uma doada pelo professor Aziz Ab’Saber (geógrafo da Universidade de São Paulo que morreu em 2012). São Paulo pode ter um centro de cultura árabe com espaços para atividades e acervo. São Paulo comporta isso e o Brasil merece. O Icarabe acredita nisso também e achamos que é possível unir essa ideia com a de ter uma sede própria”, afirmou Nasser à ANBA.
Difusão da cultura
Nasser afirmou que pretende fomentar o relacionamento do Icarabe com o poder público e com empresas e disse que a entidade espera ampliar a quantidade de associados. Todos esses objetivos para os próximos anos não mudam a meta que o instituto tem desde sua fundação, em 2004, que é difundir a cultura árabe sem que tendências religiosas ou políticas influenciem suas atividades.
Filho de libaneses e professor de Direito Internacional da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Nasser afirmou que é preciso “revitalizar” a cultura árabe no mundo e diferenciá-la do fundamentalismo. Ele disse que “em poucos lugares” é possível fazer isso como no Brasil, país que é reconhecido por sua tolerância religiosa.
“O cenário cultural do Brasil e de São Paulo está ficando mais rico e as pessoas estão conscientes disso. Seria um pecado se não aproveitássemos esta onda favorável [para crescer]. Mas a vontade de ampliar o Icarabe é para atender a um objetivo fundamental de resgate da cultura, daquilo que é produzido aqui ou no exterior”, afirmou o presidente do Icarabe.
“No centro de memória da imigração vamos mostrar fotos, relatos, entrevistas de imigrantes na internet. É uma forma de mostrar essa narrativa da imigração, resguardar as doações [de objetos] e preservar a memória”, diz Nasser. Para colocar este projeto em prática, o Icarabe precisa comprar equipamentos e de gente para organizar os documentos.
Outra meta do instituto é ter uma sede própria. A atual, na Zona Sul de São Paulo, é alugada. “A sede própria é necessária para que possamos fazer melhor o nosso trabalho, para que possamos utilizar melhor o espaço com o nosso acervo, com as coleções de livros, como uma doada pelo professor Aziz Ab’Saber (geógrafo da Universidade de São Paulo que morreu em 2012). São Paulo pode ter um centro de cultura árabe com espaços para atividades e acervo. São Paulo comporta isso e o Brasil merece. O Icarabe acredita nisso também e achamos que é possível unir essa ideia com a de ter uma sede própria”, afirmou Nasser à ANBA.
Difusão da cultura
Nasser afirmou que pretende fomentar o relacionamento do Icarabe com o poder público e com empresas e disse que a entidade espera ampliar a quantidade de associados. Todos esses objetivos para os próximos anos não mudam a meta que o instituto tem desde sua fundação, em 2004, que é difundir a cultura árabe sem que tendências religiosas ou políticas influenciem suas atividades.
Filho de libaneses e professor de Direito Internacional da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Nasser afirmou que é preciso “revitalizar” a cultura árabe no mundo e diferenciá-la do fundamentalismo. Ele disse que “em poucos lugares” é possível fazer isso como no Brasil, país que é reconhecido por sua tolerância religiosa.
“O cenário cultural do Brasil e de São Paulo está ficando mais rico e as pessoas estão conscientes disso. Seria um pecado se não aproveitássemos esta onda favorável [para crescer]. Mas a vontade de ampliar o Icarabe é para atender a um objetivo fundamental de resgate da cultura, daquilo que é produzido aqui ou no exterior”, afirmou o presidente do Icarabe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário