domingo, 26 de maio de 2013

Semana Mundial do Comércio Justo e Solidário acontece pela primeira vez no Brasil


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Adital -
O Rio de Janeiro abrigará a Semana Mundial de Comércio Justo e Solidário promovida em conjunto pela Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), pela Plataforma Brasileira de Comércio Justo (Faces do Brasil) e pela World Fair Trade Organization (WFTO), de 26 a 31 de maio de 2013. Na abertura do evento, o prefeito Eduardo Paes elevará a cidade do Rio de Janeiro à capital mundial do comércio justo e solidário durante a semana.Neste período acontecerão várias ações com o objetivo de apresentar, debater, estabelecer planos e plataformas do comércio justo, tais como o Festival Internacional de Comércio Justo e Solidário, em Copacabana, nos dias 30 e 31 de maio. Lá, cerca de 200 produtores, de 30 países e de todas as regiões do Brasil, venderão seus produtos para o varejo e participarão de rodada de negócios. "Promoveremos ainda seminário no Hotel Windsor Guanabara, e, a Semana Maniva de Gastronomia em alguns restaurantes da cidade", conta Ana Asti, presidente do Faces do Brasil.

O Brasil foi escolhido pelos organizadores da WFTO, principal entidade do setor presente em 75 países com 450 organizações associadas, por ser o único país no mundo com política pública no gênero do Decreto No. 7358 de 27/11/2010, do Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário. A Semana Mundial de Comércio Justo e Solidário promoverá os princípios do movimento que envolve 2,5 milhão de pequenos produtores e trabalhadores de aproximadamente três mil organizações globais. Conceitos de como criar oportunidades para pequenos produtores economicamente desfavorecidos, promover transparência nas relações comerciais, ter prática comercial justa e equitativa, não permitir o trabalho infantil ou forçado, garantir boas condições de trabalho e igualdade de gênero, capacitação, promoção do comércio justo e o respeito ao meio ambiente. Todos visam reduzir a pobreza ao promover os pequenos produtores.
Segundo o Coordenador Geral da SENAES, Haroldo Mendonca, o Brasil, pioneiro em políticas públicas neste setor, receberá um número enorme de representantes do mundo que conhecerá a experiência brasileira de economia solidária. "Durante o evento será a hora de dialogar com outras redes deste movimento, fazer intercâmbios e negócios com outros países", comenta. De acordo com Rudi Dalvai, presidente do WFTO, a ideia de comércio justo foi criada de baixo para cima, a partir de experiências já existentes o que torna uma ferramenta sólida. Ele acredita que o Brasil seja o país que pode mostrar para o resto do mundo o que é economia solidária. "Não existe nenhum outro país que tenha esse assunto desenvolvido como no Brasil, onde pequenos agricultores, grupos de mulheres, entre outros, têm apoio do governo", afirma.
A Semana Mundial de Comércio Justo é amparadapelo SEBRAE e conta ainda com o apoio do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Prefeitura do Rio de Janeiro, através da Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico Solidário (SEDES), do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES), do Instituto Marista de Solidariedade, do Instituto Morro da Cutia de Agroecologia (IMCA), da Parceria Social e do Instituto Maniva.
Assessoria de comunicação:
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