Em 2011, as empresas de alto crescimento representavam 7,7% das empresas com 10 ou mais pessoas assalariadas. Elas foram responsáveis por 3,2 milhões (56,2%) do total de 5,7 milhões de novos assalariados no período entre 2008 e 2011. Portanto, de cada 10 pessoas ocupadas assalariadas adicionais, seis estavam nas empresas de alto crescimento, com destaque nos saldos das indústrias de transformação (744,9 mil novos assalariados), construção (578,8 mil) e atividades administrativas e serviços complementares (546,6 mil).
Por nível de escolaridade, as empresas de alto crescimento ocupavam 90,1% de pessoal assalariado sem nível superior e 9,9% com nível superior, patamar semelhante ao do total das empresas (90,0% e 10,0%, respectivamente). Por sexo, contudo, a participação masculina (67,0%) era mais elevada do que a da totalidade das empresas (63,3%). A diferença salarial entre homens e mulheres era de 22,9% e entre pessoas com e sem nível superior era de 269,1%. O salário médio mensal era R$ 1.638,71, 6,1% abaixo do salário médio das empresas com 10 pessoas assalariadas ou mais (R$ 1.744,97).
As empresas de alto crescimento são aquelas que apresentam crescimento médio do pessoal ocupado assalariado igual ou maior que 20% ao ano, por um período de três anos, e que tinham pelo menos 10 pessoas assalariadas no ano inicial de observação. As empresas de alto crescimento mais novas, com até oito anos no ano de referência, são denominadas ”gazelas”.
Do total de empresas ativas em 2011, a taxa de sobrevivência foi de 80,8% e a de entrada 19,2%. A taxa de saída foi de 19,0%. Considerando somente as empresas com pessoal assalariado, a taxa de sobrevivência foi de 90,4%, a de entrada 9,6% e a de saída 4,0%, sendo que 97,0% do pessoal assalariado estavam nas empresas sobreviventes e 3,0% nas empresas entrantes.
Todos os resultados são do estudo da Demografia das Empresas 2011, que permite analisar a dinâmica empresarial através de indicadores de entrada, saída, reentrada e sobrevivência das empresas no mercado, mobilidade por porte, estatísticas das empresas de alto crescimento e ”gazelas”, além de indicadores relativos às unidades locais das empresas e atividades. A análise desta edição é focada nas informações das empresas ativas com pessoal assalariado. Veja a publicação completa no linkwww.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/demografiaempresa/2011.
Em 2011, havia 34.528 empresas de alto crescimento, que ocupavam 5,0 milhões de pessoas assalariadas e pagavam R$ 95,4 bilhões em salários e outras remunerações. O salário médio mensal era de R$ 1.638,71, o equivalente a 3,0 salários mínimos. Em relação ao conjunto das empresas ativas no país, em 2011, elas representavam 0,8% das empresas, ocupavam 13,0% do pessoal ocupado total, 15,4% do pessoal ocupado assalariado e pagavam 14,4% dos salários e outras remunerações.
Considerando somente as empresas com 10 ou mais pessoas assalariadas, as de alto crescimento representavam 7,7%, 18,2% do pessoal ocupado total, 18,5% do pessoal ocupado assalariado e 16,1% dos salários e outras remunerações. Em termos salariais, essas empresas pagavam valores 6,1% abaixo da média (R$ 1.744,97).
A representatividade dos homens no pessoal assalariado nas empresas de alto crescimento (67,0%) era superior à observada no conjunto das empresas (63,3%), em contraposição a uma participação menor das mulheres, 33,0% e 36,7%, respectivamente. Em relação ao total de salários e outras remunerações pagas no ano, 73,2% foram para os homens e 26,8% para as mulheres. O salário médio mensal era de R$ 1.769,03 e R$ 1.363,69, respectivamente, o que representa uma diferença de 22,9%.
Por nível de escolaridade, 90,1% do pessoal assalariado não tinham nível superior e 9,9% tinham nível superior completo, o que significa um patamar semelhante ao do conjunto das empresas (90,0% e 10,0%, respectivamente). O salário médio mensal do pessoal assalariado sem nível superior foi de R$ 1.292,71 e do pessoal com nível superior R$ 4.770,91, uma diferença de 269,1%
Taxa de empresas de alto crescimento (7,7%) é a mais baixa da série
Para o ano de 2011, a taxa de empresas de alto crescimento (relação entre o número de empresas de alto crescimento e o total de empresas com 10 ou mais pessoas ocupadas) foi de 7,7%, a menor dentre os anos analisados. Em 2008, havia sido de 8,3%, enquanto em 2009 e em 2010 havia sido de 7,9%. Esta redução ocorreu porque o número de empresas de alto crescimento aumentou em um ritmo menor (3,6%) do que o conjunto das empresas com 10 ou mais pessoas assalariadas (5,9%).
No caso das empresas de alto crescimento mais jovens (“gazelas”), 12.915 empresas faziam parte deste grupo em 2011, o que representou uma taxa de 7,1%, também abaixo da observada nos anos anteriores (7,9% em 2008; 7,4% em 2009 e 7,2% em 2010). A taxa de empresas ”gazelas” é o percentual de empresas de alto crescimento com até oito anos de funcionamento em relação ao número de empresas com 10 pessoas ocupadas ou mais e até oito anos.
Apesar do número relativamente pequeno de empresas de alto crescimento, 34.528 (0,8% do total de empresas), elas foram responsáveis pela absorção de 5,0 milhões de pessoas assalariadas, o que representava 15,4% do total de 32,7 milhões nas empresas brasileiras. Esta participação, contudo, foi inferior à apresentada em 2008 (16,7%), em 2009 (16,6%) e em 2010 (16,2%). As empresas ”gazelas”, por sua vez, ocupavam 1,4 milhão de pessoal assalariado em 2011, o que representava 4,2% do total, também em um patamar abaixo do observado nos anos anteriores.
Construção se destaca nas taxas médias de empresas de alto crescimento
A taxa média das empresas de alto crescimento (7,7%) diferenciava-se conforme a atividade econômica. As maiores taxas foram observadas em construção (12,7%), atividades administrativas e serviços complementares (11,7%) e em atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (11,3%). Por sua vez, as seções alojamento e alimentação; artes, cultura e recreação e eletricidade e gás apresentaram as menores taxas, 4,0%, 5,8% e 5,9%, respectivamente. A maior taxa apresentou-se 3,2 vezes superior à menor taxa.
A participação relativa média de pessoal assalariado das empresas de alto crescimento no total de pessoal assalariado foi 15,4%. Construção também apresentou a maior participação relativa (30,4%), seguida poratividades administrativas e serviços complementares (23,4%) e informação e comunicação (19,8%). Por sua vez, eletricidade e gás, alojamento e alimentação e outras atividades de serviços apresentaram as menores participações, 1,3%, 7,0% e 9,5% respectivamente.
Uma característica importante para o estudo das empresas de alto crescimento é a análise de porte. Neste sentido, observa-se, em 2011, uma participação alta (51,5%) das empresas com 10 a 49 pessoas ocupadas e das empresas com 50 a 249 pessoas (38,9%). Por sua vez, a participação das empresas com 250 pessoas ocupadas ou mais foi de 9,6%. Ressalta-se que este padrão de porte das empresas de alto crescimento assemelha-se ao de anos anteriores.
Comércio mantém-se com maior proporção de empresas de alto crescimento (26,7%)
Em 2011, a seção comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas destacava-se com 26,7% das empresas de alto crescimento, seguida das indústrias de transformação, 23,3%, e construção (12,9%), as mesmas atividades que haviam se destacado em 2009 e em 2010. Em 2008, contudo, as indústrias de transformação estavam na primeira colocação, com 27,4% das empresas de alto crescimento, seguidas docomércio e da construção na segunda e na terceira colocação, respectivamente. Comparando a distribuição das empresas de alto crescimento em 2008 e em 2011, observa-se uma redução de 4,1 pontos percentuais na participação relativa das indústrias de transformação, que foi compensada pelo aumento da participação relativa principalmente em atividades profissionais, científicas e técnicas (0,8 ponto percentual), educação (0,8 ponto percentual), construção (0,7 ponto percentual) e atividades administrativas e serviços complementares(0,7 ponto percentual).
De cada 10 novos assalariados, seis são de empresas de alto crescimento
Apesar de representarem somente 0,8% das empresas brasileiras e 7,7% das empresas com 10 ou mais pessoas assalariadas, as empresas de alto crescimento destacam-se na geração de empregos formais. O pessoal assalariado das empresas consideradas como de alto crescimento no ano de 2011 passou de 1,8 milhão de pessoas, em 2008, para 5,0 milhões, em 2011, o que representou um incremento de 175,5% e 3,2 milhões a mais de pessoas ocupadas. Neste período, o pessoal ocupado assalariado em todas as empresas aumentou 21,1%, passando de 27,0 milhões para 32,7 milhões de pessoas, 5,7 milhões a mais de pessoas ocupadas. Ou seja, as empresas de alto crescimento responderam por 56,2% do pessoal ocupado assalariado gerado a mais pela totalidade das empresas entre 2008 e 2011. Percentuais semelhantes foram observados nas empresas de alto crescimento em iguais períodos de anos anteriores, tendo sido de 58,2% entre 2007 e 2010, 59,6% entre 2006 e 2009 e 57,4% entre 2005 e 2008. Portanto, nos anos analisados, de cada 10 pessoas ocupadas assalariadas adicionais, seis estavam nas empresas de alto crescimento.
Do saldo de 3,2 milhões de pessoal ocupado assalariado adicional entre 2008 e 2011 nas empresas de alto crescimento, quatro atividades foram responsáveis por 74,2% ou 2,4 milhões de pessoas: as indústrias de transformação (23,2%), construção (18,0%), atividades administrativas e serviços complementares (17,0%) ecomércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (16,0%).
EMPRESAS COM PESSOAL ASSALARIADO: salário médio mensal é de R$ 1.578,27
Em 2011, o Cadastro Central de Empresas (Cempre) continha 4,5 milhões de empresas ativas. A idade média dessas empresas era de 9,8 anos. Do total de empresas ativas (4,5 milhões), 80,8% (3,7 milhões) eram sobreviventes, 19,2% eram entradas (871,8 mil), correspondendo a 14,6% de nascimentos (660,9 mil) e 4,6% de reentradas (210,9 mil). Já as saídas do mercado totalizaram 19,0% (864,0 mil empresas).
As empresas sobreviventes destacaram-se ainda no pessoal ocupado total (94,6% de 39,3 milhões de pessoas), no pessoal assalariado (97,0% de 32,7 milhões de pessoas) e nos salários pagos no ano (98,9% de R$ 660,2 bilhões). As empresas que entraram em atividade em 2011 foram responsáveis por um acréscimo de 5,4% no número de pessoal ocupado total, de 3,0% no pessoal ocupado assalariado e de 1,1% nos salários e outras remunerações. Já as empresas que saíram do mercado, representaram uma diminuição de 3,9% no pessoal ocupado total, 1,3% no pessoal ocupado assalariado e 1,2% nos salários e outras remunerações.
Em 2011, as 2,2 milhões de empresas com pessoal assalariado representavam 49,5% do total das empresas ativas. Dessas, 90,4% (2,0 milhões) eram sobreviventes, 9,6% eram entradas (216,0 mil), correspondendo a 8,0% de nascimentos (179,4 mil) e 1,6% de reentradas (36,6 mil). Já as empresas que saíram do mercado totalizaram 4,0% (90,7 mil empresas). As empresas sobreviventes destacaram-se ainda no pessoal ocupado total (96,5%), no pessoal assalariado (97,0%), no total de salários e outras remunerações pagos no ano (98,9%) e no salário médio mensal de 2,9 salários mínimos (R$ 1.578,27).
As empresas que entraram em atividade em 2011 foram responsáveis por um acréscimo de 3,5% no número de pessoal ocupado total e de 3,0% no pessoal ocupado assalariado e 1,1% nos salários e outras remunerações pagas e apresentaram salário médio mensal de 1,0 salário mínimo. Já as empresas que saíram do mercado, representaram uma diminuição de 1,5% no pessoal ocupado total, 1,3% no pessoal ocupado assalariado e 0,9% nos salários e outras remunerações, e tinham salário médio de 2,1 salários mínimos.
Os principais números sobre entradas, saídas e sobrevivência das empresas com pessoal ocupado assalariado, de 2008 a 2011, estão resumidos na tabela abaixo.
63,3% dos assalariados de empresas ativas eram homens
Em 2011, 63,3% do pessoal ocupado assalariado das empresas ativas e sobreviventes eram homens e 36,7% eram mulheres. Com relação ao pessoal assalariado vinculado à entrada de empresas no mercado em 2011, 62,4% eram homens, enquanto 37,6% eram mulheres. Com relação àqueles ligados às empresas que saíram do mercado, 59,5% eram homens e 40,5% mulheres.
Por nível de escolaridade, 90,0% do pessoal assalariado das empresas ativas em 2011 não tinham nível superior, enquanto 10,0% apresentavam nível superior. As empresas sobreviventes apresentavam 89,8% do pessoal assalariado sem nível superior e 10,2% com nível superior. Nas empresas que entraram no mercado em 2011, 94,6% do pessoal assalariado não tinham nível superior enquanto 5,4% tinham nível superior. Já entre aqueles ligados às empresas que saíram do mercado, 94,3% eram assalariados sem nível superior e 5,7% com nível superior.
Empresas com 10 ou mais pessoas têm maior taxa de sobrevivência (96,1%)
Os números apontam para uma relação direta entre o porte das empresas e a taxa de sobrevivência, pois, enquanto nas empresas com 1 a 9 pessoas ocupadas, esta taxa foi de 89,0% em 2011, para as empresas com 10 ou mais pessoas ocupadas, foi de 96,1%. Por sua vez, nos movimentos de entradas (nascimentos e reentradas) e saídas, a relação é inversa: as taxas nas empresas com 1 a 9 pessoas assalariadas nestes eventos foram de 11,0% e 4,7%, respectivamente, enquanto as empresas com 10 ou mais apresentaram taxas de 3,9% e 1,2%, respectivamente.
Comércio ocupa 30,9% do pessoal assalariado das empresas que entraram no mercado
Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas; indústrias de transformação e construção foram as atividades com as maiores participações relativas de pessoal ocupado assalariado, entre as empresas que entraram no mercado. Do total de 980,1 mil de pessoal ocupado assalariado vinculados às empresas entrantes, 303,1 mil (30,9%) estavam no comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas, 139,9 mil (14,3%) nas indústrias de Transformação e 171,2 mil na construção (17,5%). Do total de 410,4 mil de pessoal ocupado assalariado das empresas que saíram do mercado, 120,9 mil (29,5%) estavam no comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, 89,6 mil (21,8%) nas indústrias de transformação e 52,8 mil (12,9%) naconstrução.
As empresas que entraram no mercado em 2011 apresentaram, em média, aumento de 3,0% no pessoal ocupado assalariado. A taxa de saída, que revela a queda no pessoal ocupado assalariado, foi de 1,2%, o que mostra um saldo positivo de pessoal assalariado entre as empresas que entraram e saíram do mercado. As atividades econômicas que mais se destacaram nas entradas e saídas de empresas no mercado foramcomércio; reparação de veículos automotores e motocicletas com 95,7 mil e 45,2 mil empresas (44,3% e 49,8%), indústrias de transformação com 22,9 mil e 11,1 mil (10,6% e 12,2%) e alojamento e alimentação com 20,1 mil e 7,9 mil (9,3% e 8,7%), respectivamente. Com relação à sobrevivência, 49,9% das empresas sobreviventes em 2011 (1,0 milhão) estavam no comércio; 12,8% (260,2 mil) na indústria de transformação e 7,7% (156,3 mil) em alojamento e alimentação.
A taxa de entrada no mercado das empresas com pessoal assalariado em 2011 foi de 9,6%. Por atividade econômica, as maiores taxas de entrada foram observadas em construção (18,4%); outras atividades de serviços (12,5%) e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (12,1%). Já as menores taxas de entrada foram observadas em saúde humana e serviços sociais (7,1%); indústrias extrativas e atividades financeiras (7,3%) e educação (8,0%) que são as atividades que apresentaram maiores taxas de sobrevivência de empresas, respectivamente 92,9%, 92,7%, 92,0%. Por sua vez, as maiores taxas de saída foram observadas em construção (5,8%); agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (5,0%); água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (4,9%); outras atividades de serviços ealojamento e alimentação (4,5%). E as menores taxas de saída foram verificadas em eletricidade e gás (2,0%);saúde humana e serviços sociais (2,1%); atividades imobiliárias e atividades financeiras (2,5%).
De 2010 para 2011 todas as seções de atividade, com exceção de agricultura; informação e comunicação;atividades imobiliárias e saúde humana apresentaram queda nas taxas de entrada de empresas no mercado. No período 2008-2011, os maiores ganhos nas taxas de entrada foram observados em construção (2,4 pontos percentuais) e atividades imobiliárias e outras atividades de serviços (1,7 ponto percentual). Já as maiores perdas nas taxas de entrada foram verificadas nas seções de eletricidade e gás e artes, cultura, esporte e recreação (-0,5 ponto percentual).
Norte é a região com maiores taxas de entrada (13,6%) e saída (6,0%)
A análise regional é realizada a partir das informações de unidades locais, que são os endereços de atuação das empresas. As 2,2 milhões de empresas ativas com pessoal assalariado em 2011 tinham 2,6 milhões de unidades locais ativas, das quais 49,7% estavam localizadas na região Sudeste, 21,9% na região Sul, 16,1% na região Nordeste, 8,3% na região Centro-Oeste e 4,0% na região Norte. As regiões Sudeste e Nordeste foram as que apresentaram os maiores valores de pessoal ocupado pela criação de novas empresas, representando 52,4% e 17,3% respectivamente, do pessoal ocupado assalariado total vinculado às entradas em 2011. Até o ano de 2009 as maiores participações de pessoal ocupado assalariado nas empresas entrantes eram apresentadas pelas regiões Sudeste e Sul. Dentre as Unidades da Federação, os destaques foram São Paulo (29,9%), Minas Gerais (10,6%) e Rio de Janeiro (9,9%). As menores participações em pessoal assalariado foram observadas em Roraima (0,1%), Acre (0,3%), Amapá (0,3%) e Tocantins (0,4%).
É possível observar certa estabilidade nas taxas de entrada e saída no período de 2008 a 2011, em todas as regiões e um comportamento semelhante ao país. Em 2011, a taxa de entrada das unidades locais de empresas com pessoal assalariado foi de 11,0%, a taxa de saída foi de 5,2% e a taxa de sobrevivência 89,9%. A região Norte apresentou as maiores taxas de entrada (14,6%) e de saída (7,4%). A taxa de sobrevivência foi de 85,4%. A região Nordeste apresentou 12,7% para taxa de entrada e 6,2% para taxa de saída, com sobrevivência de 87,3%. A região Centro-Oeste apresentou taxa de entrada de 12,6%, taxa de saída de 6,1% e taxa de sobrevivência de 87,4%. As sobrevivências no Sudeste e Sul, em 2011 foram de 89,7% e 90,1%, respectivamente.
Entre os estados, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo apresentaram as maiores taxas de sobrevivência, 90,6%, 90,4% e 90,2%, respectivamente. Por outro lado, Amapá (82,6%), Acre (83,3%), Amazonas, Rondônia e Pará (85,6%) apresentaram as menores taxas.
Comunicação Social
23 de agosto de 2013
23 de agosto de 2013
Nenhum comentário:
Postar um comentário