O clérigo sunita Salem al-Rafei, declarou que quer apoio da Arábia Saudita para ajudar os muçulmanos sunitas de Trípoli.
"Peço a Arábia Saudita e todos os árabes para ajudar os moradores de Trípoli em face da conspiração contra nós, assim como o Irã está ajudando os xiitas do Iraque, Síria e Líbano", disse Rafei.
" Temos de recorrer a auto-suficiência, e atos próprios, caso o Estado se manter incapaz de proteger seu povo."
Enquanto isso, o Ministro Marwan Charbel disse em declarações publicadas pelo jornal Al- Mustaqbal que as Forças Armadas Libanesas e as Forças de Segurança Interna começaram a consolidar a sua presença na cidade de Trípoli.
O ministro disse ainda que um novo " plano social " será implementado na próxima semana em Tripoli " para garantir oportunidades de emprego e oferecer compensações para as famílias das vítimas. "
Pelo menos seis pessoas foram mortas no conflito que eclodiu segunda-feira (21), quando os moradores de Jabal Mohsen terem disparado tiros de comemoração quando a Televisão Al- Mayadeen começou a transmitir uma entrevista com o presidente sírio, Bashar al- Assad, na ocasião um confronto se iniciou.
O surto de violência em Trípoli ocorreu apesar da presença das forças de segurança que foram implantados no início do mês, como parte de um plano de segurança que foi idealizado seguindo as explosões gêmeas que abalaram a cidade em 23 de agosto, deixando 45 pessoas mortas.
Jabal Mohsen , onde a maioria dos moradores compartilham a fé alauíta do presidente sírio, sempre ofereceu apoio ao seu regime, enquanto os residentes de Bab al-Tebbaneh defendem os rebeldes sírios.
Chadia Kobeissi
Gazeta de Beirute
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