Foto: telemetro
Durante o 18º relatório semestral, referente à Resolução 1559, do Conselho de Segurança da ONU, que insta o Líbano a estabelecer sua soberania, retirar forças estrangeiras do país, e dissolver milícias independentes, o Secretário Geral da ONU, Ban Ki-Moon, fez algumas declarações, expressando suas preocupações em relação à situação no Líbano.
Primeiramente, Moon, pediu ao grupo xiita Hezbollah, que retirasse suas tropas militares de dentro da Síria, e não mais se envolvesse em atividades militantes dentro e fora do Líbano. Moon, disse que de acordo com as exigências do “Acordo de Taif”, e da própria “Resolução 1559”, a convocação de militantes para a jihad síria, a participação do grupo na guerra do país vizinho, a proliferação de militares armados e a introdução de armas para dentro do país, fora do controle do Estado, configuram violações da Resolução 1559.
Moon, preocupado com as consequências perigosas do envolvimento do Hezbollah na Síria, arriscando a nação a ser arrastada para um conflito maior, pediu ao governo libanês, para que todas as medidas necessárias fossem tomadas, para desarmar o grupo xiita, e impedir as suas atividades paramilitares dentro do país, que excedam a autoridade soberana do Estado. Ele solicitou ainda, que os países da região, que tenham laços com o partido, solicitassem ao Hezbollah que se desarmasse.
Moon pediu a todas as partes libanesas, que defendessem a Declaração de Baabda, e formassem rapidamente, um novo governo, e continuassem afastados de conflitos regionais. Decepcionado com a falta de progresso na implantação da resolução 1559, e disse que o país ainda enfrenta desafios que desestabilizam a sua segurança, intensificam o contrabando de armas e prejudicam a segurança nacional.
O secretário geral disse ainda, que a guerra na Síria, e o imenso afluxo de refugiados sírios para o Líbano, contribuíram para a deterioração da segurança no país. Ele pediu aos ministros, que resolvam todas as questões essenciais de ajuda humanitária e de segurança, e elogiou a atitude solidária do governo libanês, de manter suas fronteiras abertas aos refugiados, exortando também, para que as demais nações providenciassem um maior, e mais rápido, financiamento e assistência humanitária ao governo libanês.
Claudinha Rahme
Gazeta de Beirute
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