Parcela expressiva dos produtores de café não será beneficiada pelo novo prazo de pagamento concedido pelo governo para o pagamento de suas dívidas. O período estabelecido para a renegociação das parcelas vencidas e vincendas é de 1º de julho deste ano a 30 de junho de 2014.
É preciso estar atento para o fato de que os novos empréstimos tomados pelo cafeicultor em meio à crise terão vencimento no segundo semestre de 2014, período excluído pelo governo das renegociações. Sendo assim, esses produtores enfrentarão, novamente, enormes dificuldades para pagar suas dívidas.
A situação é grave por causa da desvalorização de mais de 30% nas cotações do café arábica este ano, fato que comprometeu fortemente a renda dos cafeicultores e prejudicou a capacidade de pagamento de suas dívidas. É por isto que, há mais de dois meses, o setor aguardava uma resposta do governo ao pleito da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), de suspensão dos pagamentos de todos os créditos rurais da cafeicultura por 120 dias.
A CNA pleiteou a prorrogação dos pagamentos por 120 dias de todas as fontes de operações de crédito rural, para que todos os cafeicultores fossem beneficiados e o estudo de viabilidade econômica da atividade cafeeira fosse concluído. Não foi o que ocorreu.
De acordo com o Conselho Monetário Nacional, a renegociação não abrange as parcelas vencidas e vincendas do Pesa, Securitização, Dação em Pagamento e Dívidas inscritas ou não da Dívida Ativa da União (DAU). Sendo assim, as medidas anunciadas não atendem o pleito da CNA.
Ainda em busca de uma solução para essa questão e ciente da extrema necessidade de um levantamento sobre o real endividamento do setor, a CNA está concluindo um estudo de viabilidade econômica da cafeicultura. O objetivo deste levantamento é possibilitar a definição de propostas estruturantes para que o governo estabeleça uma política de médio e longo prazo que dê sustentabilidade econômica ao setor.
Só a partir de um diagnóstico preciso e detalhado dos fatores que levaram ao endividamento do setor poderemos enfim, governo e CNA, estabelecer propostas que realmente resolvam a questão e garantam renda ao cafeicultor do Brasil.
As informações são da CNA, adaptadas pelo CafePoint.
É preciso estar atento para o fato de que os novos empréstimos tomados pelo cafeicultor em meio à crise terão vencimento no segundo semestre de 2014, período excluído pelo governo das renegociações. Sendo assim, esses produtores enfrentarão, novamente, enormes dificuldades para pagar suas dívidas.
A situação é grave por causa da desvalorização de mais de 30% nas cotações do café arábica este ano, fato que comprometeu fortemente a renda dos cafeicultores e prejudicou a capacidade de pagamento de suas dívidas. É por isto que, há mais de dois meses, o setor aguardava uma resposta do governo ao pleito da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), de suspensão dos pagamentos de todos os créditos rurais da cafeicultura por 120 dias.
A CNA pleiteou a prorrogação dos pagamentos por 120 dias de todas as fontes de operações de crédito rural, para que todos os cafeicultores fossem beneficiados e o estudo de viabilidade econômica da atividade cafeeira fosse concluído. Não foi o que ocorreu.
De acordo com o Conselho Monetário Nacional, a renegociação não abrange as parcelas vencidas e vincendas do Pesa, Securitização, Dação em Pagamento e Dívidas inscritas ou não da Dívida Ativa da União (DAU). Sendo assim, as medidas anunciadas não atendem o pleito da CNA.
Ainda em busca de uma solução para essa questão e ciente da extrema necessidade de um levantamento sobre o real endividamento do setor, a CNA está concluindo um estudo de viabilidade econômica da cafeicultura. O objetivo deste levantamento é possibilitar a definição de propostas estruturantes para que o governo estabeleça uma política de médio e longo prazo que dê sustentabilidade econômica ao setor.
Só a partir de um diagnóstico preciso e detalhado dos fatores que levaram ao endividamento do setor poderemos enfim, governo e CNA, estabelecer propostas que realmente resolvam a questão e garantam renda ao cafeicultor do Brasil.
As informações são da CNA, adaptadas pelo CafePoint.
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