04/12/2013
Nordeste concentra, atualmente, a maior parte desses empreendimentos
A associação de shoppings ao supermercado surgiu como uma estratégia do setor para aumentar o fluxo de visitas, buscando fazer do shopping um ponto de parada única para o cliente. No Brasil, tornou-se tendência na década de 90 e hoje 46% dos centros comerciais em operação no país contam com um supermercado. Segundo estimativa do IBOPE Inteligência, entre os shoppings a serem inaugurados no Brasil nos próximos três anos, mais da metade (53%) terão uma âncora desse segmento.
A combinação desses dois tipos de varejo é mais frequente no Nordeste, onde o surgimento do setor de shopping foi impulsionado por uma empresa do setor de supermercado. Nessa região, 61% dos shoppings possuem supermercado.
Presença por região
% de shoppings que têm supermercado
Uma característica desses empreendimentos é que quanto maior o centro comercial, mais comum sua associação a um supermercado. Entre os shoppings com mais de 30 mil m² de ABL (Área Bruta Locável), 59% têm supermercado, hipermercado ou atacado.
Nos shoppings menores (comunitários e de vizinhança), cujo conceito é vinculado a compras frequentes, a presença do supermercado é modesta: apenas 25% dos empreendimentos pequenos têm supermercado, exatamente o contrário do que ocorre em outros países.
Tipos de comércio por porte de shopping - %
Consumo - A associação das categorias tradicionais de shopping com outros tipos de varejo torna o empreendimento mais atrativo, entretanto o percentual de clientes que vai ao shopping e ao supermercado na mesma visita é pequeno.
Em shoppings de grande porte que possuem um hipermercado instalado em sua área externa, a visita combinada (shopping e supermercado) é praticamente inexistente. O percentual de consumidores que vai aos dois espaços é de no máximo 4%, podendo chegar a menos de 1% em alguns casos.
Por outro lado, nos shoppings menores essa sobreposição é maior. Em centros comerciais com até 20 mil m² de ABL ancorados por supermercados, a visita combinada é realizada por 24% dos clientes, em média. Nesses casos, a proporção é significativamente maior nas classes B e C e entre as pessoas com mais de 35 anos.
Uso misto - Entre os shoppings que estão atualmente em desenvolvimento no Brasil, com previsão de inauguração entre 2014 e 2016, 36% preveem a associação com algum tipo de atividade além do varejo. A combinação mais frequente neste caso é com escritórios.
Entre os empreendimentos novos, de uso misto, 88% planejam a união entre shopping e escritório. A segunda atividade mais comum é hotel (50%), seguida de residencial (38%), educação (15%) e saúde (4%).
Em shoppings de grande porte que possuem um hipermercado instalado em sua área externa, a visita combinada (shopping e supermercado) é praticamente inexistente. O percentual de consumidores que vai aos dois espaços é de no máximo 4%, podendo chegar a menos de 1% em alguns casos.
Por outro lado, nos shoppings menores essa sobreposição é maior. Em centros comerciais com até 20 mil m² de ABL ancorados por supermercados, a visita combinada é realizada por 24% dos clientes, em média. Nesses casos, a proporção é significativamente maior nas classes B e C e entre as pessoas com mais de 35 anos.
Uso misto - Entre os shoppings que estão atualmente em desenvolvimento no Brasil, com previsão de inauguração entre 2014 e 2016, 36% preveem a associação com algum tipo de atividade além do varejo. A combinação mais frequente neste caso é com escritórios.
Entre os empreendimentos novos, de uso misto, 88% planejam a união entre shopping e escritório. A segunda atividade mais comum é hotel (50%), seguida de residencial (38%), educação (15%) e saúde (4%).
Nenhum comentário:
Postar um comentário