Sendo bem conservador , fazendo umas contas , cheguei a seguinte conclusão :
Na produção de café arabico , que ao meu ver tinha um potencial de 37 milhões de sacas para esta safra (2014) , sendo que aproximadamente 20% da produção é advindo de café irrigados , que então seriam 7,4 milhões de sacas , restam 29,60 milhões que são cafés de sequeiros , considerando uma perda de apenas 10% nesta parcela oriunda de sequeiro , devido ao calor e seca , temos uma perda de 2,96 milhões de sacas.
Se considerarmos que para a proxima safra , temos tambem um redução no crescimento vegetativo das ramas , outros 10% serão perdidos.
Assim sendo , devido a esta seca e forte calor , já perdemos quase 6 milhões de sacas de café arabicos , na bienalidade de 2014 e 2015 .
E meu raciocinio é conservador , pois além da seca e calor , os produtores estão impossibilitados de fazer a adubação de janeiro , e , com este calor , improprio são as pulverizações , então os tratos culturais estão defitários também.
Lembrando que apenas Paraná e Rondonia estão com chuvas regulares , até as regiões de conilon no Esp. Santo e Sul da Bahia estão enfrentando forte estiagem , mas não estou considerando os conilons , apesar que alguma perda ocorrerá , pois apesar de ter muita area irrigada , nada substitui uma boa chuva.
Mas agora , algum gênio , talvez gringo , vai dizer que café não precisa nem de agua e tampouco de adubo , muito menos de tratos culturais.
Então , nossa bolsa de apostas está lançada , convido os participantes da RSC a comentarem os efeitos desta estiagem com excesso de calor na produção de 2014 e de 2015 .
E vamos parar de ser muristas e mudos , uma das caracteristicas dos nossos amigos mineiros , que é o maior estado produtor de café.
- See more at: http://www.redepeabirus.com.br/redes/form/post?topico_id=50228#sthash.hujnFazV.dpuf
Nenhum comentário:
Postar um comentário