Indicador avança pelo segundo mês consecutivo
Os preços do arábica subiram pelo segundo mês consecutivo, após acumularem expressivas baixas ao longo de 2013. O Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São Paulo, teve média de R$ 289,44/saca de 60 kg em janeiro, forte aumento de 6,4% em relação ao mês anterior. O impulso para a alta interna veio do mercado internacional.
Em janeiro, a média de todos os contratos na Bolsa de Nova York (ICE Futures) foi de 119,65 centavos de dólar por libra-peso, considerável alta de 4,8% em relação a dezembro de 2013. O dólar teve média de R$ 2,383 no mês, elevação de 1,5% na comparação com o anterior.
Volume da safra 14/15 está divergente
Apesar de ser cedo para definir o tamanho da produção nacional de café na próxima safra (2014/15), o setor, em janeiro, esteve dividido entre estimativas que vão desde 46,5 milhões de sacas até 60 milhões. O volume da temporada brasileira será determinante para projeções com relação a déficit ou excesso do produto em termos mundiais na safra 2014/15.
A distinção entre as estimativas está atrelada à produtividade brasileira, que ainda esteve incerta. No dia 9 de janeiro, a Conab estimou que a produção nacional (arábica e robusta) em 2014/15 deve ficar entre 46,53 e 50,15 milhões de sacas de 60 kg. Esse volume vai desde uma queda de 5,4% até um aumento de 2% em relação às 49,15 milhões de sacas colhidas na atual temporada (2013/14). Também no início de janeiro, estimativas de empresas privadas, que anteriormente mostravam produção de até 60 milhões de sacas, passaram a indicar volume de 51 milhões de sacas, e muitos agentes também reduziram suas expectativas.
Quanto à produtividade, o clima quente e seco predominou em janeiro em áreas produtoras do País, sobretudo em algumas praças de Minas Gerais e de São Paulo, o que deixou produtores em alerta e poderá comprometer o rendimento da safra de arábica. Em janeiro, as plantas estão em fase de granação e necessitam de um bom volume de chuvas, sobretudo generalizado, para o desenvolvimento dos grãos. Além disso, os baixos preços registrados em 2013 desanimaram produtores e boa parte optou por reduzir os investimentos para a temporada 2014/15. Alguns cafeicultores realizaram o “esqueletamento”, sobretudo os das regiões Sul de Minas Gerais, Zona da Mata (MG) e Noroeste do Paraná. Com isso, a produtividade está distinta entre as regiões produtoras.
Caso uma produção abaixo de 50 milhões de sacas – como a apontada pela Conab – se confirme, o cenário de oferta versus demanda ficaria bastante justo, sinalizando até mesmo um possível déficit do grão no Brasil e redução dos estoques mundiais. Neste cenário, os preços do café poderiam até se recuperar, pelo menos parcialmente.
Colaboradores consultados pelo Cepea estão divididos. No geral, muitos acreditam que a produção não ficará abaixo das 50 milhões de sacas, mas que, também, dificilmente atingirá 60 milhões de sacas. Caso o volume totalize entre 50 e 55 milhões de sacas, o cenário seria um pouco mais confortável, mas, ainda assim, não possibilitaria grande excedente nacional do grão.
As informações são do CEPEA, adaptadas pelo CafePoint
Os preços do arábica subiram pelo segundo mês consecutivo, após acumularem expressivas baixas ao longo de 2013. O Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São Paulo, teve média de R$ 289,44/saca de 60 kg em janeiro, forte aumento de 6,4% em relação ao mês anterior. O impulso para a alta interna veio do mercado internacional.
Em janeiro, a média de todos os contratos na Bolsa de Nova York (ICE Futures) foi de 119,65 centavos de dólar por libra-peso, considerável alta de 4,8% em relação a dezembro de 2013. O dólar teve média de R$ 2,383 no mês, elevação de 1,5% na comparação com o anterior.
Volume da safra 14/15 está divergente
Apesar de ser cedo para definir o tamanho da produção nacional de café na próxima safra (2014/15), o setor, em janeiro, esteve dividido entre estimativas que vão desde 46,5 milhões de sacas até 60 milhões. O volume da temporada brasileira será determinante para projeções com relação a déficit ou excesso do produto em termos mundiais na safra 2014/15.
A distinção entre as estimativas está atrelada à produtividade brasileira, que ainda esteve incerta. No dia 9 de janeiro, a Conab estimou que a produção nacional (arábica e robusta) em 2014/15 deve ficar entre 46,53 e 50,15 milhões de sacas de 60 kg. Esse volume vai desde uma queda de 5,4% até um aumento de 2% em relação às 49,15 milhões de sacas colhidas na atual temporada (2013/14). Também no início de janeiro, estimativas de empresas privadas, que anteriormente mostravam produção de até 60 milhões de sacas, passaram a indicar volume de 51 milhões de sacas, e muitos agentes também reduziram suas expectativas.
Quanto à produtividade, o clima quente e seco predominou em janeiro em áreas produtoras do País, sobretudo em algumas praças de Minas Gerais e de São Paulo, o que deixou produtores em alerta e poderá comprometer o rendimento da safra de arábica. Em janeiro, as plantas estão em fase de granação e necessitam de um bom volume de chuvas, sobretudo generalizado, para o desenvolvimento dos grãos. Além disso, os baixos preços registrados em 2013 desanimaram produtores e boa parte optou por reduzir os investimentos para a temporada 2014/15. Alguns cafeicultores realizaram o “esqueletamento”, sobretudo os das regiões Sul de Minas Gerais, Zona da Mata (MG) e Noroeste do Paraná. Com isso, a produtividade está distinta entre as regiões produtoras.
Caso uma produção abaixo de 50 milhões de sacas – como a apontada pela Conab – se confirme, o cenário de oferta versus demanda ficaria bastante justo, sinalizando até mesmo um possível déficit do grão no Brasil e redução dos estoques mundiais. Neste cenário, os preços do café poderiam até se recuperar, pelo menos parcialmente.
Colaboradores consultados pelo Cepea estão divididos. No geral, muitos acreditam que a produção não ficará abaixo das 50 milhões de sacas, mas que, também, dificilmente atingirá 60 milhões de sacas. Caso o volume totalize entre 50 e 55 milhões de sacas, o cenário seria um pouco mais confortável, mas, ainda assim, não possibilitaria grande excedente nacional do grão.
As informações são do CEPEA, adaptadas pelo CafePoint
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