A seca vivida pelo Brasil deixará o mercado mundial de café sem ao menos 2 milhões de sacas necessárias para o pleno abastecimento em 2014-2015, declarou nesta sexta-feira (7) a Organização Internacional do Café (OIC).
O déficit de produção será "de ao menos 2 milhões de sacas", declarou em uma coletiva de imprensa em Londres o diretor-executivo da OIC, o brasileiro Roberio Oliveira Silva. Como cada saca tem 60 kg, isso significa que o mercado mundial ficará sem 120 mil toneladas do produto.
A escassez é atribuída "em grande parte à seca brasileira", declarou o diretor da organização, que reúne os países produtores e que tem sua sede na capital britânica. “Mesmo com o aumento esperado da produção colombiana, não prevemos um mercado equilibrado”.
Oliveira Silva informou que está à espera de que as autoridades brasileiras comuniquem as perdas exatas na colheita de café para ter uma ideia mais precisa da escassez. O Brasil é o primeiro produtor e exportador mundial e viveu em janeiro sua pior seca em décadas.
O Estado de Minas Gerais, onde a maior parte dos cultivos de café do País se localiza, foi particularmente afetado por esse tempo anormalmente seco, justo em pleno amadurecimento dos frutos, que serão colhidos a partir de abril.
A perspectiva de escassez no mercado fez os preços dispararem e a variedade arábica — dois terços da produção brasileira — alcançou nesta semana seus preços mais altos em dois anos.
O preço superou os 2 dólares a libra em Nova York, enquanto a variedade robusta, que é cotada em Londres, alcançou 2.136 dólares a tonelada, seu valor mais alto em quase um ano.
A escassez coincidirá com um período de expansão da demanda, com um crescimento esperado de 2,4% em 2013, segundo estimativas comunicadas por Mauricio Galindo, chefe de operações da OIC.
As informações são da AFP, adaptadas pelo CaféPoint
O déficit de produção será "de ao menos 2 milhões de sacas", declarou em uma coletiva de imprensa em Londres o diretor-executivo da OIC, o brasileiro Roberio Oliveira Silva. Como cada saca tem 60 kg, isso significa que o mercado mundial ficará sem 120 mil toneladas do produto.
A escassez é atribuída "em grande parte à seca brasileira", declarou o diretor da organização, que reúne os países produtores e que tem sua sede na capital britânica. “Mesmo com o aumento esperado da produção colombiana, não prevemos um mercado equilibrado”.
Oliveira Silva informou que está à espera de que as autoridades brasileiras comuniquem as perdas exatas na colheita de café para ter uma ideia mais precisa da escassez. O Brasil é o primeiro produtor e exportador mundial e viveu em janeiro sua pior seca em décadas.
O Estado de Minas Gerais, onde a maior parte dos cultivos de café do País se localiza, foi particularmente afetado por esse tempo anormalmente seco, justo em pleno amadurecimento dos frutos, que serão colhidos a partir de abril.
A perspectiva de escassez no mercado fez os preços dispararem e a variedade arábica — dois terços da produção brasileira — alcançou nesta semana seus preços mais altos em dois anos.
O preço superou os 2 dólares a libra em Nova York, enquanto a variedade robusta, que é cotada em Londres, alcançou 2.136 dólares a tonelada, seu valor mais alto em quase um ano.
A escassez coincidirá com um período de expansão da demanda, com um crescimento esperado de 2,4% em 2013, segundo estimativas comunicadas por Mauricio Galindo, chefe de operações da OIC.
As informações são da AFP, adaptadas pelo CaféPoint
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