“Hamas espera que muitos palestinos morram para dizer que Israel é mau.
Isso é puro marketing”, afirmou Luiz Felipe Pondé sobre o massacre na
Faixa de Gaza que já matou 423 palestinos, incluindo cerca de 100 crianças,
e deixou mais de 3 mil feridos
Pondé diz que palestinos morrem por marketing (Edição: Pragmatismo Político)
O filósofo conservador brasileiro Luiz Felipe Pondé atribuiu a um “marketing geopolítico” do
Hamas a morte de 423 palestinos, incluindo cerca de 100 crianças, contra Israel. “O Hamas
espera que muitos palestinos morram para dizer que Israel é mau. Isso é puro marketing”,
disse.
Segundo ele, o grupo palestino se esconde atrás da população civil porque sabe que quando
Israel é obrigado a revidar, muita gente morre e a mídia internacional embarca de novo
no estelionato geopolítico.
Ele diz que é importante lembrar que os palestinos “são uma cabeça de ponte dos países
árabes e do Irã que continuam buscando a eliminação de Israel do mapa da região”.
Cronologia das tensões
A escalada de violência israelense ocorreu após a morte de três adolescentes israelenses na Cisjordânia no final de junho. Como “vingança”, um jovem palestino foi queimado vivo e
em Jerusalém.
Logo após a descoberta dos corpos dos três jovens, Israel iniciou uma ofensiva contra o
Hamas. Aviões de guerra passaram a bombardear Gaza destruindo casas e instituições
e foram realizadas execuções extrajudiciais. Até agora, quase 600 palestinos foram
sequestrados e presos. Mais de 400 morreram.
A tensão aumentou na região após anúncio, no começo de junho, do fim da cisão entre o
Fatah e o Hamas, que controlam a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, respectivamente. Israel
considera o Hamas um grupo terrorista e por isso suspendeu as conversas de paz que
vinham sendo desenvolvidas com os palestinos com a mediação do secretário de Estado
norte-americano, John Kerry.
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