- 12/08/2014 12h27
- São Paulo
Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil Edição: Graça Adjuto
Levantamento feito no estado de São Paulo mostra que 52% da população acreditam que a saúde é o tema mais importante entre as políticas públicas de responsabilidade do governo federal. A pesquisa foi feita pelo Instituto Datafolha, encomendada pela Associação Paulista de Medicina e pelo Conselho Federal de Medicina.
Entre os outros temas, 19% dos entrevistados disseram que educação é o assunto que mais preocupa, 11% responderam que o combate à corrupção é o mais importante, 5% citaram segurança, 5% responderam moradia, 5% preocupam-se com o desemprego, 2% citaram o combate à inflação, 1% disse que meio ambiente é o tema mais importante e 0,3% citou o transporte.
A pesquisa pediu aos entrevistados que avaliassem o atendimento em saúde e no Sistema Único de Saúde (SUS). A maioria, 63%, atribuiu notas entre 0 e 4 à saúde de modo geral, em uma escala de 0 a 10. Deu nota 0 o equivalente a 29% dos entrevistados. Um percentual menor, 30%, atribuiu notas de 5 a 7. Apenas 7% deram notas de 8 a 10.
Levando em conta somente o atendimento do SUS, 39% o avaliaram como insatisfatório (notas de 0 a 4). O mesmo percentual, 39%, atribuiu notas de 5 a 7. A parcela de entrevistados que deram notas de 8 a 10 foi 21%.
Sobre a facilidade de acesso ao SUS, a distribuição gratuita de remédios foi considerada um pouco mais fácil que outros serviços. Por outro lado, a consulta com médicos, o atendimento de emergência e as cirurgias foram citados como os serviços mais difíceis de se conseguir. “A dificuldade de acesso ao pronto-socorro é preocupante, o que traz risco de vida. Isso é inaceitável, é um problema de gestão ineficiente”, disse Florisval Meinão, presidente da Associação Paulista de Medicina.
A maioria da população, 55%, disse que a porta de entrada para os serviços do SUS foi o atendimento emergencial. “É preciso que os pacientes procurem e tenham facilidade de acesso aos postos de saúde. Isso não abarrotaria os serviços emergenciais e as pessoas que têm condições realmente graves não teriam dificuldade de serem atendidas”, declarou Florisval.
Entre os outros temas, 19% dos entrevistados disseram que educação é o assunto que mais preocupa, 11% responderam que o combate à corrupção é o mais importante, 5% citaram segurança, 5% responderam moradia, 5% preocupam-se com o desemprego, 2% citaram o combate à inflação, 1% disse que meio ambiente é o tema mais importante e 0,3% citou o transporte.
A pesquisa pediu aos entrevistados que avaliassem o atendimento em saúde e no Sistema Único de Saúde (SUS). A maioria, 63%, atribuiu notas entre 0 e 4 à saúde de modo geral, em uma escala de 0 a 10. Deu nota 0 o equivalente a 29% dos entrevistados. Um percentual menor, 30%, atribuiu notas de 5 a 7. Apenas 7% deram notas de 8 a 10.
Levando em conta somente o atendimento do SUS, 39% o avaliaram como insatisfatório (notas de 0 a 4). O mesmo percentual, 39%, atribuiu notas de 5 a 7. A parcela de entrevistados que deram notas de 8 a 10 foi 21%.
Sobre a facilidade de acesso ao SUS, a distribuição gratuita de remédios foi considerada um pouco mais fácil que outros serviços. Por outro lado, a consulta com médicos, o atendimento de emergência e as cirurgias foram citados como os serviços mais difíceis de se conseguir. “A dificuldade de acesso ao pronto-socorro é preocupante, o que traz risco de vida. Isso é inaceitável, é um problema de gestão ineficiente”, disse Florisval Meinão, presidente da Associação Paulista de Medicina.
A maioria da população, 55%, disse que a porta de entrada para os serviços do SUS foi o atendimento emergencial. “É preciso que os pacientes procurem e tenham facilidade de acesso aos postos de saúde. Isso não abarrotaria os serviços emergenciais e as pessoas que têm condições realmente graves não teriam dificuldade de serem atendidas”, declarou Florisval.
A espera no SUS para a marcação de consulta, exame, cirurgia ou procedimento é até um mês em 21% dos casos, varia de um a seis meses em 50% dos casos, fica entre seis meses e um ano em 14% e supera um ano em 14% dos casos. “É inaceitável imaginar que uma pessoa doente tenha que aguardar mais de 30 dias. É uma situação que coloca em risco as condições clínicas dos pacientes”. De acordo com Florisval, a Agência Nacional de Saúde estabeleceu prazos máximos de espera, em casos eletivos, de 21 dias. Para os demais casos, ficou estabelecido o prazo de 15 dias.
O levantamento ouviu, durante o mês de junho, 812 moradores do estado de São Paulo com mais de 16 anos. A margem de erro da pesquisa varia em três pontos para mais ou para menos.
O levantamento ouviu, durante o mês de junho, 812 moradores do estado de São Paulo com mais de 16 anos. A margem de erro da pesquisa varia em três pontos para mais ou para menos.
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