Mostra começa na próxima quarta-feira e terá 350 produções cinematográficas de 60 países. Do mundo árabe serão exibidos pelo menos seis filmes. Cineasta palestina Najwa Najjar participa do evento.
São Paulo – A temática árabe fará parte do Festival do Rio, mostra de cinema que ocorre a partir da próxima quarta-feira (24), na capital fluminense, com exibição de 350 filmes de 60 países. Serão pelo menos seis filmes produzidos ou coproduzidos na região e pelo menos cinco feitos em outros países, inclusive no Brasil, mas que tratam de questões relativas ao mundo árabe.
Pescando sem rede: piratas na Somália
A cineasta palestina Najwa Najjar, diretora do filme Olhos de Ladrão, vai estar no festival, segundo informações da organização. Najjar tem filmes premiados, entre eles seu longa de estreia, Pomegranates and Myrrh, de 2008, que ganhou o prêmio Cinema in Motion do Festival de San Sebastián. Olhos de Ladrão, que em inglês é Eyes of a Thief, é o segundo longa da diretora.
O filme da cineasta palestina que estará na mostra do Rio conta sobre o misterioso Tareq, que durante as revoltas civis palestinas de 2002, é ferido e preso por soldados de Israel. Dez anos depois ele volta à sua cidade para procurar a filha e o local está transformado. Aos poucos, o passado de Tareq começa a vir à tona. O filme é inspirado em uma história real. A apresentação do filme pela cineasta acontece no dia 27 de setembro às 17h, no Estação Rio 2. Najjar estará no País de 24 de setembro a 01 de outubro.
Entre os títulos árabes na mostra também estarão “Água prateada, um autorretrato da Síria”, um documentário de 90 minutos produzido por Síria e França. Os diretores são Ossama Mohammed e Wiam Simav Bedirxan. Exilado em Paris desde 2011, Mohammed fez um apanhado de milhares de vídeos online que retratam as atrocidades diárias da guerra civil em seu país.
Outro documentário árabe na programação é “Odisseia iraquiana”, com 162 minutos, coproduzido por Iraque, Suíça, Alemanha e Emirados Árabes Unidos. Samir, diretor e roteirista, conta histórias de seus familiares, de partidas e perdas de raízes, mostrando como o sonho iraquiano de construção de uma sociedade moderna e justa foi frustrado. Samir nasceu em Bagdá, mas vive na Suíça desde criança e tem membros da família espalhados pelo mundo.
Também sobre o Iraque, estará na mostra “Suspiros das cidades”, documentário de 62 minutos do diretor Kasim Abid, produzido pelo país árabe com Reino Unido. Ele traz as filmagens feitas por Abid das janelas da casas onde morou em três cidades diferentes: Erbil, no Curdistão, Ramallah, na Palestina, e Bagdá, capital iraquiana. As imagens são um balé de homens e máquinas que transparecem a capacidade de resistência do povo árabe.
No filme “Pescando sem redes”, dos EUA, Quênia e Somália - este último um país árabe - Abdi, um jovem se envolve em pirataria para sustentar a sua família. Enquanto ele navega para capturar um petroleiro francês, o filho e a mulher o esperam no Iêmen. A direção é do norte-americano Cutter Hodierne.
Produzido com o Marrocos, junto com França, poderá ser visto “Viagens noturnas com Jim Jarmusch”. Ele também é um documentário, de 50 minutos, e traz um retrato íntimo do cineasta norte-americano Jarmusch ao filmar seu longa-metragem “Amantes eternos”, em que um casal de vampiros faz uma jornada por várias cidades, de Detroit a Tânger, no Marrocos.
O mundo árabe é ainda tema no documentário“A primeira baixa”, do Reino Unido e dos Estados Unidos, sobre dois líbios que deixam sua rotina no Canadá para participar da guerra em seu país de origem, em “A revolução do ano”, documentário brasileiro que é um olhar sobre a Primavera Árabe, em “Las Hijack”, outro documentário sobre um pirata da Somália que precisa decidir se começa uma nova vida com sua noiva, e em “Os terraços”, ficção francesa que conta cinco histórias de vida a partir de cinco terraços de Argel.
Os filmes estarão inseridos nas diferentes mostras temáticas e competições dentro do festival. Também será promovido, durante o festival, o Rio Market, área de negócios, com painéis, seminários, workshops e rodadas de negócios na área. Neste ano, o Rio Market estará dividido em dois setores: televisão e filmes. O primeiro ocorre de 24 a 26 de setembro e o segundo de 29 de setembro a 3 de outubro. O festival como um todo vai até 9 de outubro.
Os filmes passarão em diversos pontos da cidade do Rio, mas a sede do festival é o Armazém 6, ou Armazém da Utopia, na zona portuária, onde acontece o RioMarket. O festival é promovido pelo grupo Cinema do Rio e pelo Centro de Cultura, Informação e Meio Ambiente (Cima), com apoio do setor público e privado.
Outro documentário árabe na programação é “Odisseia iraquiana”, com 162 minutos, coproduzido por Iraque, Suíça, Alemanha e Emirados Árabes Unidos. Samir, diretor e roteirista, conta histórias de seus familiares, de partidas e perdas de raízes, mostrando como o sonho iraquiano de construção de uma sociedade moderna e justa foi frustrado. Samir nasceu em Bagdá, mas vive na Suíça desde criança e tem membros da família espalhados pelo mundo.
Também sobre o Iraque, estará na mostra “Suspiros das cidades”, documentário de 62 minutos do diretor Kasim Abid, produzido pelo país árabe com Reino Unido. Ele traz as filmagens feitas por Abid das janelas da casas onde morou em três cidades diferentes: Erbil, no Curdistão, Ramallah, na Palestina, e Bagdá, capital iraquiana. As imagens são um balé de homens e máquinas que transparecem a capacidade de resistência do povo árabe.
No filme “Pescando sem redes”, dos EUA, Quênia e Somália - este último um país árabe - Abdi, um jovem se envolve em pirataria para sustentar a sua família. Enquanto ele navega para capturar um petroleiro francês, o filho e a mulher o esperam no Iêmen. A direção é do norte-americano Cutter Hodierne.
Produzido com o Marrocos, junto com França, poderá ser visto “Viagens noturnas com Jim Jarmusch”. Ele também é um documentário, de 50 minutos, e traz um retrato íntimo do cineasta norte-americano Jarmusch ao filmar seu longa-metragem “Amantes eternos”, em que um casal de vampiros faz uma jornada por várias cidades, de Detroit a Tânger, no Marrocos.
O mundo árabe é ainda tema no documentário“A primeira baixa”, do Reino Unido e dos Estados Unidos, sobre dois líbios que deixam sua rotina no Canadá para participar da guerra em seu país de origem, em “A revolução do ano”, documentário brasileiro que é um olhar sobre a Primavera Árabe, em “Las Hijack”, outro documentário sobre um pirata da Somália que precisa decidir se começa uma nova vida com sua noiva, e em “Os terraços”, ficção francesa que conta cinco histórias de vida a partir de cinco terraços de Argel.
Os filmes estarão inseridos nas diferentes mostras temáticas e competições dentro do festival. Também será promovido, durante o festival, o Rio Market, área de negócios, com painéis, seminários, workshops e rodadas de negócios na área. Neste ano, o Rio Market estará dividido em dois setores: televisão e filmes. O primeiro ocorre de 24 a 26 de setembro e o segundo de 29 de setembro a 3 de outubro. O festival como um todo vai até 9 de outubro.
Os filmes passarão em diversos pontos da cidade do Rio, mas a sede do festival é o Armazém 6, ou Armazém da Utopia, na zona portuária, onde acontece o RioMarket. O festival é promovido pelo grupo Cinema do Rio e pelo Centro de Cultura, Informação e Meio Ambiente (Cima), com apoio do setor público e privado.
Serviço:
Festival do Rio 2014
De 24 de setembro a 9 de outubro
Em diversos espaços na cidade – Rio de Janeiro - RJ
Programação: www.festivaldorio.com.br
Vendas antecipadas: www.ingresso.com
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