30/01/2015 18:00
Ministra Tereza Campello lembrou que plano de superação da extrema pobreza
estabeleceu novo piso social no país
Brasília, 30 – A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello,
destacou, nesta sexta-feira (30), que todas as metas do Plano Brasil Sem Miséria
foram cumpridas.
Criado em 2011, o plano estabeleceu, disse ela, um novo piso social no país.
“Chegamos ao final
dessa missão com 100% de todas as nossas metas cumpridas. E, em muitas,
ultrapassamos o que
tinha sido estabelecido”, afirmou Campello, ao participar do Sexta com Debate,
evento promovido Ministério do Desenvolvimento
Social
e Combate à Fome (MDS). De acordo com a ministra, o Brasil Sem
Miséria
redesenhou o Estado brasileiro,
que se
coloca à disposição da
população de baixa renda. “O Brasil
Sem Miséria alterou a forma como o
Estado se volta para os mais pobres.
Promovemos a inclusão econômica
e o acesso dessas pessoas aos
serviços.”
Campello lembrou ainda que o plano
– com mais de 100 programas e ações
– foi construído graças ao esforço
coletivo de 22 órgãos. Com o Brasil Sem Miséria, 22 milhões de
pessoas superaram a extrema pobreza
a partir de inovações feitas no Bolsa Família, 1,38 milhão de famílias
foram incluídas no Cadastro
Único pela Busca Ativa e já saíram da extrema pobreza e 358 mil
agricultores receberam assistência
técnica e melhoraram de renda.
Além disso, o programa Água para Todos, criado pelo plano, construiu 781 mil cisternas para consumo
humano e 102 mil tecnologias sociais voltadas à produção de alimentos
no Semiárido. A meta do
programa até o dia 31 de dezembro de 2014 era implantar 750 mil reservatórios
de água para o consumo
das famílias e 76 mil unidades para a produção. "Ultrapassamos a nossa
meta e entregamos quase
105%", ressaltou a ministra. Nos últimos 12 anos, foram mais de 1,1 milhão
de unidades para captação
da água da chuva para consumo humano, o que beneficiou 4,4 milhões de
pessoas na região. No Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) as metas também foram
ultrapassadas. O programa, uma das ações de inclusão produtiva do Brasil
Sem Miséria, ofertou 615
cursos de qualificação profissional para a população de baixa renda. Foram
mais de 1,5 milhão de
matrículas em 3.606 municípios desde 2011.
Campello destacou também que 707,7 mil crianças do Bolsa Família, entre 0 e 3 anos, estão
matriculadas na educação infantil graças às estratégias do Brasil Sem Miséria.
No ensino fundamental,
o plano ampliou a oferta de educação em tempo integral nas escolas onde a
maioria dos alunos é
beneficiária do Bolsa Família. "Um dos nossos desafios agora é levar escola
em tempo integral para
todas as crianças do programa", disse.
Futuro – “Vamos passar por um período de avaliação e discussão para construir metas para o próximo
período. Fizemos tudo isso e temos a obrigação de fazer muito mais”, explicou
Tereza Campello. Ela
citou como exemplo de desafio a busca por melhorias no Pronatec. “Queremos
melhorar a
intermediação de mão de obra. Estamos formando profissionais e queremos
melhorar a chegada
dessas pessoas no mercado de trabalho.”
Outro desafio, segundo ela, é combater o preconceito contra os pobres. Para a ministra, a informação
é a melhor arma para combatê-lo. "Sair da pobreza e ter acesso à educação
são direitos da população
mais pobre", ressaltou.
Eixos – O Plano Brasil Sem Miséria, desenhado para contemplar as diversas dimensões e faces do
fenômeno da extrema pobreza, foi organizado em três eixos: um de garantia
de renda, para alívio
imediato da situação de extrema pobreza; outro de acesso a serviços públicos,
para melhorar as
condições de educação, saúde e cidadania das famílias; e um terceiro de
inclusão produtiva, para
aumentar as capacidades e as oportunidades de trabalho e geração de renda
entre as famílias mais
pobres.
Acesse aqui o Caderno de Resultados do plano. Informações sobre os programas do MDS: 0800-707-2003 mdspravoce.mds.gov.br Informações para a imprensa: Ascom/MDS (61) 2030-1021 www.mds.gov.br/saladeimprensa |
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