Em entrevista a um canal televisivo de Israel, o editor do jornal judeu ultraortodoxo 'Hamevaser', Binyamin Lipkin, afirmou que "incluir a foto de uma mulher em algo tão sagrado pode profanar a memória dos mártires"
247 – O jornal judeu ultraortodoxo Hamevaser não registrou a presença da chanceler alemã Angela Merkel na marcha de Paris do último domingo, onde estiveram vários líderes europeus, inclusive o premiê israelense, Benjamin Netanyahu.
A publicação simplesmente apagou a imagem de Merkel na foto em que os líderes aparecem de braços dados, como se comandassem a linha de frente da manifestação contra o terrorismo.
O ato foi convocado pelo presidente francês, François Hollande, depois dos dois atentados ocorridos na capital francesa, que deixaram 19 mortos, entre eles, três terroristas.
Na comunidade ultraortodoxa, fotografias de mulheres, em geral, não são publicadas em jornais e revistas por questões de pudor, informou a agência AP.
Em entrevista a um canal televisivo de Israel, o editor do Hamevaser, Binyamin Lipkin, afirmou que "incluir a foto de uma mulher em algo tão sagrado pode profanar a memória dos mártires".
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