27/03/2015 09:51
Ministra Tereza Campello e governador Renan Filho discutem ações para reforçar convivência com Semiárido, garantindo água para consumo e para produção, além de fortalecer as atividades dos agricultores familiares
Maceió, 27 – A convivência com o Semiárido depende do acesso à água nos períodos de estiagem, principalmente nas áreas rurais. Nos últimos 12 anos, o governo federal, em parceria com os governos estaduais, prefeituras e entidades do terceiro setor, desenvolve diversas iniciativas para garantir água para consumo e para produção na região, além de fortalecer as atividades dos agricultores familiares.
Para discutir as metas de inclusão produtiva rural em Alagoas para os próximos anos, a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, e o governador Renan Filho se reúnem nesta sexta-feira (27), no Palácio República dos Palmares, em Maceió. No estado, foram desenvolvidas importantes iniciativas para garantir que os sertanejos possam conviver com a seca, com maior qualidade de vida e mantendo sua produção. Até o momento, já foram instaladas 59,3 mil cisternas para captar água da chuva e ser usada para consumo das famílias mais pobres durante os períodos de estiagem.
Além disso, foram implantadas 5,5 mil tecnologias sociais – de baixo custo e fácil utilização – que armazenam as águas pluviais para serem usadas na produção agropecuária. O secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Arnoldo de Campos, lembra que, com o acesso à água, outros desafios se apresentam na região. “As tecnologias de água para produção são prioridade. Temos que avançar mais na construção desses reservatórios e integrar essa ação a outras políticas de apoio à agricultura familiar, como assistência técnica rural, fomento, crédito e acesso aos mercados, tornando mais efetiva e sustentável a inclusão das famílias.”
Além dos reservatórios, 9,8 mil agricultores familiares alagoanos recebem assistência técnica especializada, sendo que, destes, 1,4 mil já estão recebendo recursos para investir nos projetos produtivos. O governo federal também está implantando 28 Bancos Comunitários de Sementes Crioulas no estado. O secretário nacional destaca que o projeto é mais uma etapa da rota de inclusão produtiva rural das famílias do Semiárido. “As sementes, combinadas com a garantia de água para consumo e produção, juntamente com assistência técnica, recursos de Fomento e apoio à comercialização terão efeitos surpreendentes na vida dessa população para a convivência com a seca.”
Em todo lugar – A convivência com a estiagem também tem lugar nos bancos escolares, onde milhares de crianças e jovens estão diariamente e a água é um bem essencial. Parceria do MDS com a Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA) vai construir 310 cisternas para captação de água da chuva em escolas públicas de Alagoas até 2016.
A cisterna escolar é construída nos mesmos moldes das cisternas de água para consumo familiar. Feitas com placas de cimento, a cisterna escolar tem capacidade maior de armazenagem (52 mil litros) e pode garantir o acesso à água por oito meses (contando 20 dias de aula por mês). “Elas ampliam o acesso à água no ambiente escolar, servindo para consumo e preparo dos alimentos servidos nas escolas. Os reservatórios evitam a contaminação por verminoses e doenças, contribuindo para que as crianças entendam como conviver com a seca. A água é um direito delas”, destaca o secretário nacional Arnoldo de Campos.
A ação também capacita os professores para a gestão da água captada e armazenada, com orientação sobre a finalidade da água coletada, a importância da educação alimentar e nutricional e temas de convivência com a estiagem para serem desenvolvidos com os estudantes. O valor repassado pelo MDS inclui ainda a implantação de bomba elétrica e a compra de filtros de barro para utilização e tratamento da água coletada.
Universalização – Após o encontro com o governador, a ministra Tereza Campello vai até Poço das Trincheiras, no interior do estado. Ela participa no período da tarde de evento organizado pelo Consórcio para o Desenvolvimento da Região do Ipanema (Condri) que vai celebrar a universalização do acesso à água em municípios da região.
Informações sobre os programas do MDS:
0800-707-2003
mdspravoce.mds.gov.br
Informações para a imprensa:
Ascom/MDS
(61) 2030-1021
www.mds.gov.br/saladeimprensa
Para discutir as metas de inclusão produtiva rural em Alagoas para os próximos anos, a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, e o governador Renan Filho se reúnem nesta sexta-feira (27), no Palácio República dos Palmares, em Maceió. No estado, foram desenvolvidas importantes iniciativas para garantir que os sertanejos possam conviver com a seca, com maior qualidade de vida e mantendo sua produção. Até o momento, já foram instaladas 59,3 mil cisternas para captar água da chuva e ser usada para consumo das famílias mais pobres durante os períodos de estiagem.
Além disso, foram implantadas 5,5 mil tecnologias sociais – de baixo custo e fácil utilização – que armazenam as águas pluviais para serem usadas na produção agropecuária. O secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Arnoldo de Campos, lembra que, com o acesso à água, outros desafios se apresentam na região. “As tecnologias de água para produção são prioridade. Temos que avançar mais na construção desses reservatórios e integrar essa ação a outras políticas de apoio à agricultura familiar, como assistência técnica rural, fomento, crédito e acesso aos mercados, tornando mais efetiva e sustentável a inclusão das famílias.”
Além dos reservatórios, 9,8 mil agricultores familiares alagoanos recebem assistência técnica especializada, sendo que, destes, 1,4 mil já estão recebendo recursos para investir nos projetos produtivos. O governo federal também está implantando 28 Bancos Comunitários de Sementes Crioulas no estado. O secretário nacional destaca que o projeto é mais uma etapa da rota de inclusão produtiva rural das famílias do Semiárido. “As sementes, combinadas com a garantia de água para consumo e produção, juntamente com assistência técnica, recursos de Fomento e apoio à comercialização terão efeitos surpreendentes na vida dessa população para a convivência com a seca.”
Em todo lugar – A convivência com a estiagem também tem lugar nos bancos escolares, onde milhares de crianças e jovens estão diariamente e a água é um bem essencial. Parceria do MDS com a Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA) vai construir 310 cisternas para captação de água da chuva em escolas públicas de Alagoas até 2016.
A cisterna escolar é construída nos mesmos moldes das cisternas de água para consumo familiar. Feitas com placas de cimento, a cisterna escolar tem capacidade maior de armazenagem (52 mil litros) e pode garantir o acesso à água por oito meses (contando 20 dias de aula por mês). “Elas ampliam o acesso à água no ambiente escolar, servindo para consumo e preparo dos alimentos servidos nas escolas. Os reservatórios evitam a contaminação por verminoses e doenças, contribuindo para que as crianças entendam como conviver com a seca. A água é um direito delas”, destaca o secretário nacional Arnoldo de Campos.
A ação também capacita os professores para a gestão da água captada e armazenada, com orientação sobre a finalidade da água coletada, a importância da educação alimentar e nutricional e temas de convivência com a estiagem para serem desenvolvidos com os estudantes. O valor repassado pelo MDS inclui ainda a implantação de bomba elétrica e a compra de filtros de barro para utilização e tratamento da água coletada.
Universalização – Após o encontro com o governador, a ministra Tereza Campello vai até Poço das Trincheiras, no interior do estado. Ela participa no período da tarde de evento organizado pelo Consórcio para o Desenvolvimento da Região do Ipanema (Condri) que vai celebrar a universalização do acesso à água em municípios da região.
Informações sobre os programas do MDS:
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