quinta-feira, 26 Março, 2015 - 16:15
“Sempre persisti. Enfrentei o que tinha para ser enfrentado e venci.” Foi com esse espírito que a jovem agricultora familiar Francisca Maria Costa Oliveira liderou, por quatro anos, um grupo de 20 famílias de produtores na compra e estruturação da Associação Comunidade Caldeirão, adquirida em 2010, pelo Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).
Com apenas 28 anos, Francisca é exemplo de mulher guerreira. Além do trabalho diário na propriedade, a jovem é coordenadora de Juventude do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Campo Maior (PI), é secretária da Associação, mãe, dona de casa e, mais recentemente, universitária. “Antes de ter a minha própria terra eu vivia acomodada, esperando que alguém fizesse por mim. Quando surgiu a oportunidade de comprar a terra em que já trabalhava como arrendatária e de presidir a associação percebi que precisava sair da minha zona de conforto e enfrentar tudo o que viesse. E foi o que fiz”, explicou entusiasmada.
A jovem conta que acompanhou a elaboração do projeto para a aplicação do recurso não reembolsável do Subproduto de Investimento Comunitário (SIC) – disponível para quem acessa a linha Combate à Pobreza Rural. “Não tínhamos nada: nem água, casa, luz. Não foi fácil. Tivemos muitos problemas com a empresa contratada, mas persistimos e conseguimos construir as casas, colocar luz e água na comunidade, implantar projeto de irrigação e ainda reflorestamos parte da área com frutas regionais. Hoje, todas as famílias têm casa boa, com água encanada, e mais qualidade de vida, com uma renda 300% maior. As mudanças foram muitas”, completou.
Reforçando o protagonismo da mulher campesina, Francisca liderou nove mulheres da associação, que como ela, eram titulares nos contratos, para que acessassem o PNCF Mulher. Com ele, elas construíram um aviário e expandiram a área de produção da Comunidade. “Até o fim do ano passado, plantávamos para subsistência. Nosso lucro vinha da comercialização da palha da Carnaúba e das vassouras que fazíamos com ela, mas isso também está mudando. Além do dinheiro da venda das galinhas, estamos plantando milho, feijão, mandioca e melancia para a venda direta”, contou.
“Nessa jornada aprendi muito com a comunidade e me redescobri como mulher, mãe e agricultora. Hoje me considero uma mulher feliz e realizada!”, concluiu.
O PNCF Mulher
Para fortalecer e incentivar o protagonismo das mulheres rurais no PNCF, a linha de Combate à Pobreza Rural (CPR) prevê um adicional de R$ 3 mil (não cumulativos) para implantação de projetos de interesse específicos, a partir de suas necessidades.
O Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) é uma política pública do Governo Federal criada para que os agricultores familiares sem terra ou com pouca terra possam adquirir imóveis rurais. O programa funciona como uma política complementar à reforma agrária, uma vez que permite a aquisição de áreas que não são passiveis de desapropriação.
Além da terra, o financiamento - que tem juros e prazos bem acessíveis - disponibiliza recursos para infraestrutura básica e produtiva, acompanhamento técnico e o que mais for necessário para que o agricultor possa se desenvolver de forma independente e autônoma. O financiamento pode tanto ser individual quanto coletivo.
É gerido pela Secretaria de Reordenamento Agrário, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SRA/MDA). Desde sua implantação, já beneficiou mais de 135 mil famílias, sendo 18 mil destas só no Piauí.
Com apenas 28 anos, Francisca é exemplo de mulher guerreira. Além do trabalho diário na propriedade, a jovem é coordenadora de Juventude do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Campo Maior (PI), é secretária da Associação, mãe, dona de casa e, mais recentemente, universitária. “Antes de ter a minha própria terra eu vivia acomodada, esperando que alguém fizesse por mim. Quando surgiu a oportunidade de comprar a terra em que já trabalhava como arrendatária e de presidir a associação percebi que precisava sair da minha zona de conforto e enfrentar tudo o que viesse. E foi o que fiz”, explicou entusiasmada.
A jovem conta que acompanhou a elaboração do projeto para a aplicação do recurso não reembolsável do Subproduto de Investimento Comunitário (SIC) – disponível para quem acessa a linha Combate à Pobreza Rural. “Não tínhamos nada: nem água, casa, luz. Não foi fácil. Tivemos muitos problemas com a empresa contratada, mas persistimos e conseguimos construir as casas, colocar luz e água na comunidade, implantar projeto de irrigação e ainda reflorestamos parte da área com frutas regionais. Hoje, todas as famílias têm casa boa, com água encanada, e mais qualidade de vida, com uma renda 300% maior. As mudanças foram muitas”, completou.
Reforçando o protagonismo da mulher campesina, Francisca liderou nove mulheres da associação, que como ela, eram titulares nos contratos, para que acessassem o PNCF Mulher. Com ele, elas construíram um aviário e expandiram a área de produção da Comunidade. “Até o fim do ano passado, plantávamos para subsistência. Nosso lucro vinha da comercialização da palha da Carnaúba e das vassouras que fazíamos com ela, mas isso também está mudando. Além do dinheiro da venda das galinhas, estamos plantando milho, feijão, mandioca e melancia para a venda direta”, contou.
“Nessa jornada aprendi muito com a comunidade e me redescobri como mulher, mãe e agricultora. Hoje me considero uma mulher feliz e realizada!”, concluiu.
O PNCF Mulher
Para fortalecer e incentivar o protagonismo das mulheres rurais no PNCF, a linha de Combate à Pobreza Rural (CPR) prevê um adicional de R$ 3 mil (não cumulativos) para implantação de projetos de interesse específicos, a partir de suas necessidades.
O Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) é uma política pública do Governo Federal criada para que os agricultores familiares sem terra ou com pouca terra possam adquirir imóveis rurais. O programa funciona como uma política complementar à reforma agrária, uma vez que permite a aquisição de áreas que não são passiveis de desapropriação.
Além da terra, o financiamento - que tem juros e prazos bem acessíveis - disponibiliza recursos para infraestrutura básica e produtiva, acompanhamento técnico e o que mais for necessário para que o agricultor possa se desenvolver de forma independente e autônoma. O financiamento pode tanto ser individual quanto coletivo.
É gerido pela Secretaria de Reordenamento Agrário, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SRA/MDA). Desde sua implantação, já beneficiou mais de 135 mil famílias, sendo 18 mil destas só no Piauí.
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