27 de maio de 2015 | 18:27 Autor: Fernando Brito
A moça aí da foto é Loretta Lynch, promotora dos EUA que chefia as investigações sobre o escândalo da Fifa.
No destaque, o gráfico exibido hoje, dizendo que emissoras de televisão e patrocinadores pagavam a empresas de marketing esportivo e elas transferiam como propina parte do dinheiro aos dirigentes do futebol mundial.
Só a velhinha de Taubaté, personagem do Veríssimo, há de acreditar que as empresas que usavam as empresas de marketing não sabiam que estes eram intermediários da roubalheira.
Segundo The New York Times, Loreta diz:
“Estes indivíduos e organizações estavam envolvidas em suborno para decidir quem iria transmitir jogos, onde terão lugar os jogos, e quem iria dirigir a organização supervisionando futebol organizado a nível mundial”.
Um dos mais importantes era José Hawwila, que já confessou os subornos a Ricardo Teixeira na venda do patrocínio da Seleção à Nike e nas negociações de direitos televisivos, através de sua empresa Traffic, sediada em Miami. Parte deles em parceria com a Kelfer, empresa do também ex-radialista Kleber Leite.
Diz o UOL:
“A investigação realizada pela Procuradoria de Nova York descobriu que o ex-presidente da CBF José Maria Marin seria um dos cinco beneficiários de uma propina de US$ 110 milhões (R$ 346 milhões, na cotação desta quarta-feira, 27) pagos pela empresa uruguaia Datisa, criada pela Traffic e por outras duas agências de marketing para negociações de direitos de transmissão da Copa América.”
Ora, os direitos televisivos da Copa e das outras competições mencionadas no relatório do Departamento de Justiça foram adquiridos, quase todos, por quem?
Ganha uma moeda de um centavo quem disse Rede Globo de Televisão.
Mas, calma.
Quem sabe uma funcionária do Departamento de Justiça, assim como aconteceu com aquela moça da Receita Federal, resolva pegar o processo lá nos Estados Unidos, botar dentro da bolsa e dar sumiço nele?
Obrigado, Ronald Mansur...!!!
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