A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), por meio da 6ª Superintendência Regional em Juazeiro (BA), participou na manhã de hoje (3) do Dia Nacional em Defesa do Rio São Francisco, que está promovendo diversas atividades de mobilização em cidades polos da bacia, como Penedo (AL), Três Marias (MG) e Petrolina (PE).
Para marcar a data, técnicos da Codevasf realizaram a soltura de 20 mil alevinos das espécies pacamã, curimatã e piau, que foram colocados no rio com a ajuda de estudantes e representantes de povos indígenas, associações de pescadores e entidades ambientalistas. O peixamento foi realizado na orla nova da cidade de Juazeiro, onde um grupo com mais de 500 pessoas assistiu a apresentações culturais dos remanescentes dos índios Tuxás.
Segundo Rozzano Antônio Figueiredo, chefe do Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Bebedouro, localizado em Petrolina (PE), de onde vieram os alevinos, esta é uma ação em conjunto entre a 3ª e a 6ª Superintendências Regionais da Codevasf, junto ao Comitê das Bacias Hidrográficas do rio São Francisco (CBHSF), e também marca a semana do meio ambiente.
O gestor ambiental Almacks Luiz Silva, membro do CBHSF, comenta que o evento marca o Dia Nacional em Defesa do São Francisco, instituído ano passado pelo Comitê. “Como o dia 4 de junho é o dia em homenagem ao santo e 5 de junho é o dia do meio ambiente, nós lançamos a campanha ‘eu Viro Carranca em Defesa do rio São Francisco’. Neste ano estamos com o slogan ‘Todos somos Chico’, e estamos marcando presença nas quatro regiões fisiográficas no alto, no submédio e no baixo São Francisco, trazendo uma discussão sobre o Velho Chico, um rio de povo, de gente, e não apenas um rio gerador de energia”, diz.
“A Codevasf tem procurado fazer o seu papel”, afirma o superintendente regional da Codevasf em Juazeiro, Alaôr Grangeon de Siqueira. Ele lembra que a bacia hidrográfica do rio São Francisco possui 640.000 km² e abrange porções dos estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Goiás e estreita faixa do Distrito Federal.
“Somente aqui na superintendência, atendemos 16 municípios com obras de esgotamento sanitário, que estão em funcionamento, em implantação ou já foram contratadas. É uma realização importante, não só para a revitalização do rio, como também para a saúde das populações beneficiadas”, aponta.
O superintendente lembra também as ações para evitar o assoreamento do rio, a erosão das margens e a preservação ambiental. “Recentemente concluímos, com a Prefeitura de Juazeiro, as obras de remediação do Aterro Sanitário da cidade. Onde era o lixão, hoje é uma área controlada para o depósito organizado do lixo urbano”, completa.
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