sexta-feira, 31 Julho, 2015 - 18:30
Identificar gargalos que os agricultores familiares enfrentam nos sistemas de produção do leite e discutir soluções voltadas à comercialização, organização social e produção orgânica. Estes foram os principais pontos debatidos na Oficina realizada, esta semana, no Paraná, que contou com a troca de experiências e aprimoramento dos conhecimentos de mais de 50 agentes de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) que atuam junto a quatro mil famílias de agricultores produtoras de leite no estado.
O engenheiro agrônomo Daniel José de Souza Mol, 40 anos, de Santa Helena Oeste (PR), conta que as instituições e profissionais presentes apresentaram ações, projetos e estratégias de trabalho, tanto na pesquisa e extensão quanto nos trabalhos de campo das instituições de Ater contratadas. “O que marca esses encontros é o ambiente criado para aproximar pessoas e suas realidades. A partir disso, são organizadas estratégias de cooperação em prol da melhoria dos serviços prestados e da satisfação do agricultor familiar”.
O professor Rogério Barbosa Macedo, da Universidade Estadual do Norte do Paraná, e também coordenador de Núcleo de Agroecologia, concordou que a oficina oportunizou a integração de profissionais. Já o delegado federal do MDA no Paraná, Reni Denardi, que coordenou o evento, destacou a importância de se firmar acordos e construir pontes nas relações entre as entidades de Ater, pesquisa e Universidade, “criando um ambiente favorável para se integrarem e ajudarem os técnicos a melhor desenvolver seu trabalho de campo com as famílias”.
Os técnicos são de 26 entidades de Ater selecionadas pela Chamada Pública de Sustentabilidade do Leite. A expectativa é prosseguir com o trabalho de Ater nos territórios, visando qualificar ainda mais o atendimento aos agricultores familiares.
Nenhum comentário:
Postar um comentário