Publicado dia 26/08/2015
José Gabriel Venâncio apostou na "produção limpa" para incrementar a renda familiar
Crédito: Ascom Incra/RS
A produção de 800 quilos de sementes de feijão orgânico, das variedades Guapo Brilhante, Expedito e Carioca, permitiu uma renda a mais para a família de José Gabriel Venâncio, morador do assentamento Conquista da Liberdade, em Piratini (RS). O agricultor vendeu a metade da safra 2015 em feiras, comercializou 250 quilos para a Rede Bionatur de Sementes Agroecológicas e reservou 150 quilos para a reprodução, garantindo um lucro em torno de R$ 5 mil.
Além de feijão, Venâncio cultiva sementes de abóbora “menina”, salsa, brócolis, milho, melão e girassol ornamental. Há nove anos, ele iniciou a atividade e tornou-se fornecedor da Bionatur, organização de assentados da reforma agrária e de produtores de sementes de diversas espécies, sediada no assentamento Roça Nova, no município de Candiota (RS).
Quando foi assentado pelo Incra, em 1992, Venâncio percebeu que os pomares de pêssegos existentes no imóvel rural continham agrotóxicos. Não quis repetir o modelo, pois vinha de uma família de agricultores que cultivava sem veneno. “Eu, desde criança, tinha o objetivo de ter uma produção limpa”, menciona.
Experimentos
Para adquirir conhecimento sobre outras sementes de feijão, o assentado participou de uma experiência com 13 variedades, promovida pela Embrapa Clima Temperado e a Emater de Piratini, em conjunto com outros integrantes da Associação de Produtores Agroecológicos Conquista da Liberdade (Apecol). “Conseguimos comercializar, depois, cerca de 400 quilos na Primeira Feira do Feijão Orgânico do município, realizada em março deste ano”, diz Venâncio.
O agricultor quer experimentar, agora, o cultivo de sementes de lentilha, o que será um diferencial, porque a cultura predominante na região é a do feijão. Ele pretende colocar a ideia em prática ainda neste ano.
Aposta em feiras
Além da feira de feijão promovida pela prefeitura, Venâncio está presente na feira mensal realizada na cidade pela Associação de Produtores de Base Ecológica (Aprobeco), da qual também faz parte e que é composta por outras famílias assentadas. “Há cerca de um mês instalamos, mas através da outra associação (Apecol), um ponto de vendas entre os municípios de Piratini e de Pinheiro Machado”, comenta. Segundo relata, ganha de R$ 200 a R$ 300 por dia na oferta de produtos como feijão, hortigranjeiros, ovos e alimentos de panifício como pães e biscoitos.
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