247 - Nesta época do ano, em situação normal dos reservatórios, a região Nordeste estaria gerando cerca de 6.000 MW, aproveitando cerca de 55% da capacidade total instalada na Região.
Devido ao baixo nível dos reservatórios, entretanto, a produção tem girado em torno de 2.800 MW, o que levaria o Nordeste a uma grave crise de energia, com larga utilização de usinas térmicas e grande "importação" de energia do Norte e Sudeste, que também passa por forte seca.
A região não está e colapso energético graças à geração de energia eólica principalmente no Rio Grande do Norte, Ceará e Bahia. Ainda este ano haverá um forte crescimento no Piauí e Pernambuco.
Segundo levantamento do site
Energia Mapeada, feito a partir de dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e Operador Nacional do Sistema (ONS), mostra que, com a temporada anual de ventos fortes que inicia neste mês e vai até janeiro, a geração de energia eólica já está superando tanto a geração das térmicas como também das hidrelétricas:
Segundo o engenheiro Alarico Neves, que mantém o site, não será surpresa alguma se ainda este ano o Nordeste se tornar um exportador frequente de energia para o Sudeste. No mínimo a região se tornará autossuficiente pelo menos durante os próximos meses quando os ventos aumentam ainda mais e novas usinas eólicas entram em operação.
A partir de 2016, a situação favorável se consolida com ainda mais usinas sendo ativadas e, até 2018, o Nordeste terá mais de 15.000 MW de capacidade eólica instalada. O total da Região deverá ultrapassar os 27.000 MW apenas de energia limpa – eólica, hidrelétrica e solar – apenas atrás da Região Norte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário